quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

APRENDENDO COM JESUS


Jesus tinha cabelo comprido ?

APOLOGÉTICA

Não é uma questão importante ou significativa. De modo algum. Mas existe muita confusão sobre o assunto. Praticamente todas as representações de Jesus Cristo apresentam-No com cabelo com­prido. Mas ... vejamos a Bíblia e os relatos históricos.

Teria mesmo Jesus cabelo comprido ?

Somos muitas vezes confrontados (em livros, obras de arte, escritos, imagens várias) com expres­sões gráficas tentando representar a face física do Senhor Jesus Cristo. Sendo certo que este é um tema que muitas pessoas receiam em falar, devemos pôr um ponto de ordem, já que estão a denegrir o Nosso Senhor e Salvador. E isto porque todas as tentativas que existam de forma a querer representar a face do Senhor Jesus não passam disso mesmo: meras tentativas, já que ninguém sabe como Ele era fisicamente nem existem quaisquer vestígios pertencentes a Ele.


A visão do Senhor Jesus com cabelo comprido surgiu no século IV com o chamado "Santo Sudá­rio", um tecido onde está encrostada uma face que a Religião Católica fez convencer pertencer ao Senhor Jesus, de forma a qual amuleto servir de santuário para milhões de peregrinos e prosélitos vilmente enganados na sua ignorância.


Mas será que Jesus tinha mesmo cabelo comprido ? Vejamos a história e abramos a Bíblia. Sa­bemos que o Senhor Jesus viveu na terra de Israel, na altura sob o domínio do império Romano. Ora, o cabelo curto nos homens não é fruto da cultura moderna. Os livros de história e as estátuas dos legionários romanos mostram todos os homens com cabelo curto (bem curto, mesmo). Quem ditava a «moda» era o imperador e todos os imperadores e capitães romanos, antes e depois de Jesus, desde Júlio César a Trajano tinham cabelo comprido.

Antes do período romano, a cultura predominante na zona oriental do Mediterrâneo, incluindo a Judeia, foi a grega. Nos tempos do Senhor Jesus, grande parte da população judia era de cultura helénica e falava grego (João 12:20; Actos 6:1) - aliás, os livros do Novo Testamento estão escritos precisamente em grego. O estilo no cabelo era o mesmo, ou seja, curto. Basta ver as estátuas dos filósofos Aristóteles, Platão, Sócrates... alguns usavam barba, mas muitos outros não; todavia,o cabelo era sempre curto.

Relativamente aos judeus não helénicos, o Talmude judaico (anterior ao período grego) refere que «os sacerdotes devem cortar-se cada 30 dias». Estes judeus conheciam o mandamento de Eze­quiel 44:20: «As suas cabeças não raparão, nem deixarão crescer o seu cabelo». As estátuas e demais reproduções dos varões judeus nos tempos de Jesus mostram claramente que ninguém usava cabelo comprido.

Há contudo quem faça confusão por causa de Jesus ser nazareu. Jesus era nazareu porque era da cidade de Nazaré; não era nazireu, que é algo completamente diferente. Este termo (nazireu) prende-se com um voto perante o Senhor Deus quanto ao serviço e dedicação que alguns fizeram. Foi o caso, por exemplo, de Sansão (cfr. Juízes 13:5; 16:17). Aliás, os nazireus estavam sujeitos a regras muito estritas. E quanto a estas, cumpre notar que o Senhor Jesus bebeu vinho (Mat. 11;:19) e numa ocasião tocou num cadáver (Mat.9:25) e ambos estes actos eram proibidos aos que faziam voto de nazireu (Nm.6:3,6).

O cabelo comprido que alguns varões usam hoje é fruto da cultura moderna, de aversão a Deus e à sua natureza. Abramos a Bíblia em 1Cor. 11:14. Ali lemos: «não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o va-rão ter cabelo crescido ?» Se Paulo assim escreveu era impossível Jesus ter cabelo comprido.
Os que faziam voto de nazireu deixavam crescer o cabelo em sinal de humildade e submissão. Era precisamente uma vergonha. Por isso, suportavam-na por amor a Deus. Devemos notar que quando terminava o período do voto, o nazireu devia cortar de imediato o seu cabelo (Números 6:18). Não é isto que vemos naqueles que nos dias de hoje deixar crescer o cabelo - geralmente para glória própria (vanglória) e exibicionismo.

NÃO. Jesus não tinha cabelo comprido. O seu aspecto era similar ao de qualquer judeu da sua época. Na noite anterior da Sua crucificação, veio uma multidão para o prender. Mas esta multidão não reconheceu quem era Jesus dentre os homens (Jesus e os seus discípulos) que ali estavam. Foi necessário Judas usar um sinal especialmente combinado para O revelar aos seus inimigos: um beijo na face (Mat. 26:48-49). Ele não teria necessidade de o fazer se Jesus tivesse um aspecto que o distinguisse dos demais.

Como cristãos, devemos rejeitar todas as formas que possam denegrir o Nome do Nosso Senhor e advertir aqueles que usam cabelo comprido da verdade de 1Cor.11:14. Façamo-lo !

UMA EXORTAÇÃO FINAL.

Muito me entristeço quando avisto um jovem do sexo masculino com cabelo comprido. É evidente que todas as pessoas têm liberdade para trajar e andar como quiserem. Mas a Bíblia diz: «não vos ensina a natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido». (1Cor. 11:14). Se és jovem, te dizes cristão e usas cabelo comprido, pensa no testemunho que estás a dar. É porventura uma aparência de bem ? Lê 1 Tessalonicenses 5:22, 23 - «Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo».

APRENDENDO COM AMÓS (PARTE 13)


O Profeta Amós e a Religiosidade Estereotipada:

Recordemos um pouco o caso do Amós. O profeta Amós localiza bem o período de sua mensagem, indicando o reinado de Uzias em Judá e Jeroboão II em Israel. Uzias começou a reinar no ano 27 de Jeroboão (2Rs 15.1). Jeroboão reinou 41 anos (2Rs 14.23). Amós viveu num período de grande riqueza e, ao mesmo tempo imoralidade. Jeroboão conseguira restaurar as fronteiras do Reino do Norte; havia riqueza e abundância no seu reino, resultantes dos despojos de guerra e de negócios vantajosos feitos com Damasco e com principados ao norte e ao nordeste. Contudo, juntamente com a prosperidade – da qual a classe baixa não participou em nada –, havia um materialismo dominante, caracterizando-se pela exploração dos pobres e imoralidade, tentando aplacar a ira de Deus com cerimoniais vazios. [12]
A mensagem de Deus através do profeta é destinada mais especificamente ao Reino Norte, com capital em Samaria, comumente chamado de Israel (Am 7.11/1.1). Ela foi proferida pelo menos dois anos antes da sua redação; agora, após o terremoto predito, ele relembra o que aconteceu e mostra o que ainda está por vir. (Am 1.1; 2.13; 7.10; 8.8/Zc 14.5). O seu Livro foi escrito por volta do ano 760-755 a.C. A sua mensagem é um lamento pela situação do povo (Am 5.1-2). A métrica utilizada em seu registro, própria dos cantos fúnebres, testemunha a tristeza do poeta diante da mensagem que leva ao povo. [13] Amós era um homem simples, do campo, cuidava de bois e colhia sicômoros [14] (Am 1.1/7.14). Vivia em Tecoa, que ficava a 10 km ao sul de Belém, sendo uma região de pastoreio, privilegiada por montanhas com uma altitude de 850 metros.
Deus está profundamente aborrecido com o seu povo eleito; por isso o disciplinaria (Am 3.1-2). Amós descreve de forma vívida a situação de Judá e, principalmente de Israel. O ponto capital da questão estava no fato de que eles rejeitaram a Lei de Deus e não guardaram os Seus Estatutos; portanto não agiam retamente; transformaram a mensagem de Deus em algo amargo, atirando-a ao chão (Am 5.7/6.12): “...rejeitaram a lei do Senhor, e não guardaram os seus estatutos, antes as suas próprias mentiras os enganaram, e após elas andaram seus pais” (Am 2.4). “...Israel não sabe fazer o que é reto, diz o Senhor, e entesoura nos seus castelos a violência e a devastação” (Am 3.10).
Como resultado da desobediência à Lei de Deus, todas as relações estão transtornadas, marcadas pelo domínio do pecado:
a) Vida Familiar: Imoralidade: Pai e filho coabitando com a mesma mulher (Am 2.7).

b) Vida Social, Política e Econômica:

b.1) Juizes corruptos: Am 2.6-7; 5.12.
b.2) Injustiça de todo tipo: Am 5.7; 6.12.
b.3) Opressão: Am 3.9; 4.1/8.4-6; 5.11-12.
b.4) Exploração dos pobres: Am 5.11-12; 8.4-6.
b.5) Insensibilidade para com o sofrimento alheio: Am 4.1; 6.6.

c) Vida Religiosa:

a) As ofertas eram apenas mecânicas; não alteravam em nada o seu comportamento; eles apenas gostavam do ritual: Am 4.4-5.
b) Aborreciam a instrução: Am 5.10.
Aqui, vem o ponto capital: Não queriam ouvir a Palavra de Deus; para tanto procuravam corromper os mensageiros de Deus (Am 2.11-12; 5.10/ 7.14-16.). A Mensagem profética era entendida como conspiração (Am 7.10). O trágico de tudo isso, é que a mensagem que eles não queriam ouvir era justamente a que poderia salvá-los, porque Deus lhes falava através do profeta; no entanto, eles não queriam que este profetizasse: “Certamente o Senhor Deus não fará cousa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3.7). “Aborreceis na porta ao que vos repreende, e abominais o que lhe fala sinceramente” (Am 5.10).
Amós, fiel ao seu chamado, testemunha contra a tentativa do povo em silenciá-lo: “Mas o Senhor me tirou de após o gado, e me disse: Vai e profetiza ao meu povo Israel. Ora, pois, ouve a palavra do Senhor: Tu dizes: Não profetizarás contra Israel, nem falarás contra a casa de Isaque” (Am 7.15-16)(Ver Am 2.12).
Enquanto o povo não ouvia o profeta, alimentava-se de mentiras: (Am 2.4). Deus aponta para a insensibilidade espiritual do povo em se converter a Ele: (Do mesmo modo Ageu 1.9-11):
a) Fome não adiantou: Am 4.6.
b) Seca não adiantou: Am 4.7-8.
c) Praga não adiantou: Am 4.9.
d) Peste não adiantou: Am 4.10.
e) Catástrofe não adiantou: Am 4.11.
Deus diz que puniria o seu povo (Am 3.2,14); o abandonaria (Am 6.8). Ele não era subornável mediante cultos mecânicos que não alteravam em nada o seu comportamento; o povo apenas gostava do ritual (Am 4.4-5 5.21-23; Mq 6.6-8; Os 6.6/1Sm 15.22; Os 8.13).
O ritualismo vazio pode ser ilustrado na vida de Israel. Os povos costumam ter seus lugares sagrados, marcos de grandes acontecimentos ou da existência de grandes personagens. Para lá se dirigem objetivando prestar seu culto ou mesmo buscar inspiração. O povo de Israel também tinha esta prática; o livro de Amós nos fala de três lugares (Am 5.1-6):
a) Betel: Jacó teve uma visão de Deus e conclui dizendo que Deus estava naquele lugar (Gn 28.16). Aqui, Jacó saiu com uma nova perspectiva de vida amparada na promessa de Deus (Gn 28.13-15). Mais tarde, Jacó foi a Betel lembrando-se de que Deus se revelara a ele anteriormente (Gn 35.7) e agora, teve uma nova experiência; Deus lhe falara (Gn 35.15), mudou seu nome; ele já não mais se chamaria Jacó mas Israel (Gn 35.10). – Betel significava a presença de Deus e o Seu poder renovador.
b) Gilgal: Josué erigiu um monumento com doze pedras após atravessar a pé enxuto o rio Jordão. Também ali, os homens que nasceram no deserto foram circuncidados e o povo participou da páscoa (Js 4 e 5) – “Gilgal era o santuário que proclamava a herança e a posse da terra prometida de acordo com a vontade de Deus.” [15]
c) Berseba: Abraão fez aliança com Abimeleque e invocou o nome do Senhor. Abimeleque disse a Abraão: “Deus é contigo em tudo o que fazes” (Gn 21.22) – A Bênção de Deus.
Deus não deseja que o povo procure mecanicamente os lugares de culto, por eles mesmos corrompidos (Am 5.5/4.4), mas que O busque, para que tenham vida (Am 5.6). Buscar a Deus é o oposto a meras peregrinações a lugares sagrados, a santuários como em Betel, Gilgal ou Berseba (Am 3.14; 4.4-5; 8.14); estes santuários juntamente com o povo estavam sob julgamento.
Por causa de seus pecados, Israel seria destruído (Am 3.11-12; 5.3; 6.16), sendo levado cativo (Am 4.2-3; 6.7; 7.11,17). Israel deve se preparar para se encontrar com o Senhor, e prestar contas a Ele (Am 4.12-13). No entanto, a mensagem de Deus permanecia até o último instante conclamando o povo a uma atitude de arrependimento e de busca de Deus. A única solução para Israel estava na proclamação de Amós: “Buscai ao Senhor e vivei” (Am 5.6).
É necessário que não permitamos que uma religiosidade estereotipada caracterize a nossa vida; Deus deseja não que cumpramos simplesmente rituais; Ele quer que O busquemos. Os ritos só têm valor quando realizados conforme a Palavra e com sinceridade. A nossa única chance real de salvação é buscar a Deus.
Como vimos, o povo não queria saber da mensagem profética. No século XIX, Spurgeon, comentando sobre a relevância do sermão na adoração, escreve: “Ouvir corretamente o evangelho é uma das partes mais nobres da adoração ao Altíssimo. É um exercício mental em que, quando corretamente praticado, todas as faculdades do homem espiritual são chamadas à realização de atos de devoção. Ouvir reverentemente a Palavra exercita a nossa humildade, instrui a nossa fé, engolfa-nos em raios de fulgente alegria, inflama-nos de amor, inspira-nos zelo, e nos eleva até o céu.” [16]

3. Fidelidade X Popularidade:

No Livro de Amós vemos exemplificado o desprezo à profecia e, ao mesmo tempo, a fidelidade do profeta. Parece-me, no entanto, correto o comentário de Vincent quando declara que “A demanda gera o suprimento. Os ouvintes convidam e moldam os seus próprios pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro para adorar, o ministro que fabrica bezerros logo é encontrado.” [17] É preciso atenção redobrada para não cairmos nesta armadilha já que não é difícil confundir os efeitos de uma mensagem com o conteúdo do que anunciamos: a pregação deve ser avaliada pelo seu conteúdo; não pelos seus supostos resultados. Esse assunto está ligado à vertente relacionada ao crescimento de igreja. Iain Murray está correto ao afirmar: “O crescimento espiritual na graça de Cristo vem em primeiro lugar. Onde esse crescimento é menosprezado em troca da busca de resultados, pode haver sucesso, mas será de pouca duração e, no final, diminuirá a eficácia genuína da Igreja. A dependência de número de membros ou a preocupação com números freqüentemente tem se confirmado como uma armadilha para a igreja.” [18]
A confusão entre conteúdo e resultado é fácil de ser feita porque, como acentua MacArthur: “O pregador que traz a mensagem que mais necessitam ouvir é aquele que eles menos gostam de ouvir.” [19] Portanto, a popularidade pode em muitos casos, ser um atestado da infidelidade do pregador na transmissão da voz profética. Lembremo-nos: “Toda a tarefa do ministro fiel gira em torno da Palavra de Deus – guardá-la, estudá-la e proclamá-la.” [20] e: “Ninguém pode pregar com poder sobrenatural, se não pregar a Palavra de Deus.”[21] Quanto mais confiarmos no poder de Deus operante através da Palavra, menos estaremos dispostos a confiar em nossa suposta capacidade. A nossa oratória pode e certamente não é totalmente adequada; no entanto, a Palavra que pregamos, jamais será ineficaz no seu propósito. Neste sentido, escreveu Chapell: “Quando os pregadores percebem o poder que a Palavra possui, a confiança em seu chamado cresce, da mesma forma que o orgulho em seu desempenho murcha. Não precisamos temer nossa ineficácia quando falamos das verdades que Deus revestiu de poder para a realização dos seus propósitos. Ao mesmo tempo, trabalhar como se nossos talentos fossem os responsáveis pela transformação espiritual, torna-nos semelhantes a um mensageiro que reivindicava mérito por ter posto fim à guerra, por haver ele entregue a declaração escrita de paz. O mensageiro tem uma nobre tarefa a realizar, mas porá em risco sua missão e depreciará o verdadeiro vitorioso se atribuir a si, façanhas pessoais. Mérito, honra e glória com relação aos efeitos da pregação pertencem apenas a Cristo, pois somente a Palavra produz renovação espiritual.” [22]
Lembremo-nos de que o pregador não “compartilha” opiniões nem dá suas “opiniões” sobre o texto bíblico, nem faz uma paráfrase irreverente do texto, antes, ele prega a Palavra. O seu objetivo é expressar o que Deus disse através de seus servos. Pregar é explicar e aplicar a Palavra aos nossos ouvintes. O aval de Deus não é sobre nossas teorias e escolhas, muito menos sobre a “graça” de nossas piadas, mas sobre a Sua Palavra. Portanto, o pregador prega o texto, de onde provém a verdade de Deus para o Seu povo.
No final, quando Cristo retornar, certamente Ele não se interessará pela nossa escola homilética ou, se fomos “progressistas” ou “conservadores” mas sim, se fomos fiéis à Palavra em nossa vida e pregação.
Insistimos: devemos estar sinceramente atentos ao que o Espírito diz à Igreja através da Palavra, a fim de praticar os Seus ensinamentos. E isto é válido tanto para quem ouve como para quem prega...
Por outro lado, aquele que prega deve ter consciência de que o púlpito não é o lugar para se exercitar as opiniões pessoais e subjetivas mas sim, para pregar a Palavra, anunciando todo o desígnio de Deus, sob a iluminação do Espírito. Alexander R. Vinet (1797-1847) definiu bem a pregação, ao dizer ser ela “a explicação da Palavra de Deus, a exposição das verdades cristãs, e a aplicação dessas verdades ao nosso rebanho.” [23] Sem a Palavra, o púlpito torna-se um lugar que no máximo serve como terapia para aliviar as tensões de um auditório cansado e ansioso em busca de alívio para as suas necessidades mais imediatamente percebidas. Ele pode conseguir o alívio do sintoma, mas não a cura para as suas reais necessidades.
Uma outra verdade que precisa ser ressaltada, é que apesar de muitos de nós não sermos “grandes” pregadores [24] ou existirem pregadores infiéis, Deus fala: A Palavra de Deus é mais poderosa do que a nossa incompetência ou a infidelidade de outros. Por isso, há a responsabilidade de ambos os lados: Quem prega, pregue a Palavra; quem ouve, ouça com discernimento a Palavra do Espírito de Deus. Recentemente li Chapell dizendo: “Os esforços pessoais dos maiores pregadores são ainda demasiado fracos e manchados pelo pecado para serem responsáveis pelo destino eterno das pessoas. Por essa razão Deus infunde sua Palavra com poder espiritual. A eficácia da mensagem, mais que qualquer virtude do mensageiro, transforma corações.” [25] À frente: “A glória da pregação é que Deus realiza sua vontade por intermédio dela, mas somos sempre humilhados e ocasionalmente confortados com o conhecimento de que Ele age além das nossas limitações humanas.” [26] Ainda: “Pode ser que você jamais ouça elogios do mundo, ou seja pastor de uma igreja com milhares de membros, mas uma vida de piedade associada a uma clara explanação da graça salvadora e santificadora da Escritura garantem o poder do Espírito para a glória de Deus.” [27]
Devemos ter sempre em mente que a pregação foi o meio deliberadamente escolhido por Deus para transformar pessoas e edificar o Seu povo, preservando a sã doutrina através da Igreja que é o baluarte da verdade. [28]

Conclusão:

A pregação é uma tarefa de ínterim; ela ocorre num locus temporal: entre a realidade histórica do Cristo encarnado e a volta do Cristo glorificado e, é nesta condição que ela se realiza e se desenvolve. [29] A Igreja prega a Palavra cumprindo assim o seu ministério ordenado pelo próprio Deus; para tanto ela se prepara da melhor forma possível, usando de todos os recursos disponíveis que se harmonizem com os princípios bíblicos, recorrendo de modo indispensável ao auxílio do Espírito na concretização de sua missão.








APRENDENDO COM JONAS (PARTE 09)


Jonas, o profeta missionário

Jonas 4: 1-11

Ao estudar o livro de Jonas, percebemos que fora escrito com o propósito de lembrar o alto valor da pregação missionária. Deus não quer que ninguém se perca, mas deseja que todos venham ao arrependimento, II Pd 3: 9.
O nome Jonas significa “pomba”. Nasceu em Gate-Hefer, perto de Nazaré. Portanto, Jonas era galileu, bem como Naum, Malaquias e Jesus. Profetizou no Reino do Norte durante a época de Jeroboão II, rei de Israel, no séc. VIII a.C. Predisse a expansão territorial conseguida por esse soberano, II Rs 14: 25-27.
A historicidade do livro de Jonas se comprova com II Rs 14: 25 e pela referência a Jonas feita pelo próprio Jesus em Mt 12: 39-41. Pelas características, o livro é de autoria do próprio Jonas que, à semelhança de Moisés, relata os acontecimentos com minúcias, procurando a glória de Deus e não a sua. Seu livro difere consideravelmente dos outros livros proféticos do A.T., visto que é inteiramente composto de narrativa.

Jonas foi chamado para pregar a Palavra de Deus em Nínive. Mas, a princípio fugiu. A fuga de Jonas não é diferente da atitude de muitos hoje. Israel tinha se afastado muito de seu chamado missionário original, pois deveria estar sendo uma luz de redenção para os povos, Gn 12: 1-3; Is 49: 6. Este livro é um sério apelo para a ação evangelística e missionária da Igreja, que foi chamada para proclamar a palavra.

I - O MUNDO CLAMA POR PROFETAS,  1: 1-2: 10

Nossa cidade, nosso país e o mundo clamam por pessoas que estejam dispostas a anunciar a Palavra e Deus quer levantar pregadores. Foi isso que ocorreu com Jonas.
a) O chamado - 1: 1-2 - O livro começa com um veemente chamado a Jonas e uma clara ordem para levar a Palavra à cidade de Nínive: “Levanta-te”. Nínive era uma grande cidade, capital da Assíria, às margens do rio Tigre, com uma população de mais de 120 mil pessoas, Jn 4: 11, conhecida pela sua corrupção, 1: 2.
O que desagradou o Deus de toda terra foi a “malícia que subiu” até Ele, 1: 2. Essa maldade  incluía a idolatria e a extrema brutalidade contra prisioneiros de guerra além de forte imoralidade.
b) Um missionário desobediente, 1: 3 - Desobedecendo ao chamado, em vez de ir a Nínive,  Jonas fugiu em direção a Társis. Como pode um homem imaginar poder escapulir dos planos do Senhor que tudo vê? Hb 4: 13.
c) Conseqüências da desobediência, 1: 4-17 - Obviamente a atitude de Jonas não ficaria sem retribuição:  Causou pavor e desespero aos marinheiros, 1: 4-11; provocou uma situação suicida, 1: 12-16; e ainda produziu o estranho acontecimento do grande peixe, 1: 17.
d) O clamor durante a calamidade, 2: 1-9 - A eficácia da oração tem sido comprovada nas mais diversas situações e Deus tem respondido a homens e mulheres que têm clamado dos mais variados lugares na face da terra, mesmo dentro do “ventre de um peixe”’, 2:  1. Deus miraculosamente manteve Jonas vivo por três dias no estômago do peixe. Por ser um fato verídico Jesus, usou o incidente do peixe que engoliu Jonas para ilustrar sua própria  morte, sepultamento e ressurreição, Mt 12: 39-41.
e) O arrependimento de Jonas, 2: 10 - Jonas viu que estava fazendo tudo errado, v. 9. Arrependeu-se, percebeu que agia como um idólatra (ou ateu) e retomou o caminho da obediência, I Sm 15:  23.

II - UM MUNDO CLAMANDO POR MISSÕES

A segunda parte do livro mostra um novo Jonas, arrependido e disposto a cumprir o mandado missionário.
a) O novo chamado, 3: 1-2 - Pela segunda vez o Senhor diz a Jonas “levanta-te”. Ele estava na praia, por certo ainda meio confuso com tudo que ocorrera, mas percebendo que não adianta fugir da obrigação de entregar mensagens duras. Os pregadores do Evangelho são semelhantemente convocados a proclamar todo o conselho de Deus, At 20: 27; II Tm 4: 2.  Devem pregar tanto a misericórdia quanto a ira de Deus; ou seja, o perdão e a condenação. Devem pregar de tal forma que as pessoas se voltem de seus pecados.
b) O missionário obediente, 3: 3-4 - Nínive era importante por abrigar mais de 120 mil almas; essa era a preocupação e o seu valor para Deus, 4: 11. A submissão de Jonas pode ser vista por expressões significativas, tais como:  “Levantou-se, ... e foi” , 3: 3; “começou Jonas a percorrer a cidade... e pregava”, 3: 4.
c) Conseqüências da obediência, 3: 5-10 - A pregação de Jonas produziu resultados e os moradores de Nínive arrependeram-se de seus pecados. Houve, por um certo período, um retorno ao monoteísmo.
Nessa fase aconteceram duas grandes pragas, nos anos 765 e 759 a.C., e um eclipse solar, em 763 a.C. Esses acontecimentos podem ter sido interpretados como sinais de julgamento divino e, portanto, preparado a cidade para receber a mensagem profética de Jonas. Como expressão visível de seu verdadeiro arrependimento, “eles jejuaram, vestiram-se de pano de saco”, 3: 5.
d) Lição e censura a Jonas, 4: 4-11 - Quando Deus agiu, salvando ninivitas, Jonas ficou contrariado, v. 8, porque pensou na segurança política de Israel. É como se o pregador colocasse seus interesses pessoais à frente dos interesses do reino de Deus. Foi preciso que Deus o levasse a sentir o valor de uma alma. Se Jonas creu ser razoável irar-se por uma planta com a qual não contribuiu em nada para sua existência, como não dar lado para compreender o tão grande e poderoso amor de um Deus-Criador, que fízera com carinho e doçura cada criatura que estava naquela metrópole?
e) Deus expressa seu amor por Nínive:
1) O amor do Criador por seus filhos, embora tenham eles vivido em pecado e rebelião contra suas Leis, vai além de qualquer amor ou sentimento humano, Rm 5: 8.
2) O amor de Deus pela humanidade estende-se para além de qualquer fronteira, até às pessoas perdidas em qualquer lugar. Esta verdade foi plenamente vista:  a) quando Deus enviou seu Filho Jesus para morrer por todas as pessoas, Jo 3: 16; e b) quando Jesus enviou os discípulos a todo o mundo para pregar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações, Mt 28: 18-20.
A vocação da igreja é missionária.


terça-feira, 7 de janeiro de 2020

APRENDENDO COM JESUS


A NOITE EM QUE JESUS ME RESTAUROU

JOÃO 21:15-19

INTRODUÇÃO
1. Os discípulos estavam pescando no mar de Tiberíades. Era uma pesca infrutífera (v.3).
2. Jesus se apresenta aos seus discípulos e sob o seu comando eles lançam novamente as redes e agora com grande sucesso.
3. Todavia, a pessoa que Jesus esta mais interessado em encontrar é Pedro:
Pedro o havia negado por 3 vezes na noite em que Jesus foi interrogado
Pedro era parte importante no plano de Jesus para a divulgação do evangelho após a sua partida
Pedro teria que passar pelo processo da restauração
4. Aprendamos junto com Pedro o processo de restauração.
I. JESUS RESTAURA O NOSSO AMOR
1. Pedro estava com os seus sentimentos confusos e provavelmente muito envergonhado por ter traído o seu amigo, principalmente depois de ter afirmado que por Jesus ele daria a própria vida (Jo 13:27).
2. Este assunto teria que ser resolvido antes da partida de Jesus e esta foi a ocasião encontrada por Jesus.
3. Por 3 vezes Jesus pergunta a Pedro sobre o seu amor por ele: Simão, tu me amas?
As atitudes anteriores de Pedro deixaram marcas profundas em seu coração
Jesus não tem duvidas de que Pedro o ama, mas será que Pedro estava consciente desta verdade?
4. Com medo de encarar a situação Pedro é rapido na sua resposta: Sim, Senhor tu sabes que eu te amo. Isto se repete segunda vez.
5. Na terceira tentativa Jesus consegue a atenção de Pedro e agora a resposta sincera do coração é dada: "Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo". Cristologia = quando Jesus disse que Pedro o trairia, provavelmente ele não deve ter acreditado.
6. Aprendemos aqui que Jesus não permite que um dos nossos fracassos venha a manchar o amor que ele tem por nós e amor que nós temos por ele.
Muitas vezes um atitude impensada que praticamos
Muitas vezes uma frase sem sentido
7. O verdadeiro amor vence todas as barreiras.
II. JESUS RESTAURA A NOSSA VOCAÇÃO
1. Pedro era ousado nas suas afirmações para com Jesus. Era um dos primeiros a se manifestar seja em dar a sua opinião, seja em proteger o Mestre.
2. Depois da traição, é certo que Pedro já não tem mais a mesma iniciativa, já não tem mais a mesma certeza de que a sua vida será usada por Deus para o ministério da colheita de vidas para o Reino.
3. O pecado tem a finalidade de nos afastar das mãos de Deus e produzir estragos em nosso ministério, em trazer duvidas quanto à nossa vocação.
4. Pedro pastoreia, apascenta as minha ovelhas. Estas palavras trazem de volta a esperança de que ele ainda poderia ser útil nas mãos de Jesus.
O amor de Jesus não permite que ele descarte um de seus amigos, mesmo que este o tenha traído.
O reino de Deus é diferente dos reinos deste mundo que vê as pessoas como produtos descartáveis e que ao menor erro são dispensadas.
O reino de Deus é uma fábrica de esperanças
5. Quantos que andam perambulando pelas igrejas ou mesmo quantos estão afastados da igreja porque um dia erraram e agora julgam que não são mais importantes para Deus.
6. Renova a minha vocação, deve o nosso querer diante de Jesus. A qualificação básica para o serviço é o amor.
III. JESUS RESTAURA O MEUS VALORES
1. Jesus havia ensinado muito dos valores do reino para os seus discípulos:
O maior é o que vos serve
Quem quiser ganhar a sua vida terá que perdê-la
Quem não se tornar como uma criança não pode entrar no reino de Deus
2. É possível que muitas destas lições passaram desapercebidas pelos discípulos.
3. Jesus tem agora a oportunidade derradeira de ensinar a Pedro sobre os custos do verdadeiro discipulado. Jesus coloca em perspectiva os valores do reino de Deus.
4. Jesus contrasta duas condições da humanidade: a juventude e a velhice. Jesus mostra a vida finita que esta destinada a todos os seres humanos: em última análise, Jesus esta dizendo a Pedro que ele morrerá também.
Tertuliano afirma que Pedro foi crucificado em Roma sob as ordens de Nero.
Eusébio reporta que Pedro solicitou ser crucificado de cabeça para baixo.
5. O que tem importância para Jesus é que tipo de vida a pessoa está levando, e esta vida tem que culminar numa morte que glorifique a Deus, como foi a própria vida de Jesus na terra.
6. A grande tragédia de muitos crentes é que nem mesmo quando morrem, Deus é glorificado.
7. A vida tem que ser vivida para glorificar a Deus e isto somente acontece quando eu sei quem eu sou e eu sei quem Deus é e o que ele requer de mim.
IV. JESUS RESTAURA A NOSSA AMIZADE
1. Finalmente, depois de ter o seu amor, a sua vocação e os seus valores restaurados, Jesus renova com Pedro a sua amizade e a sua disposição de ter Pedro ao seu lado.
2. "Segue-me" significa uma profunda amizade que não leva em conta os pecados de outrora. Todos foram perdoados por causa da graça infinda do Senhor.
3. Existe um significado no uso do verbo no tempo presente. "Continue a me seguir"
4. Pedro havia seguido o Mestre no passado, mas em muitas oportunidades ele não foi persistente. Agora, Jesus espera que este novo seguir adquira maturidade.
5. Jesus restaura hoje a quem desejar seguí-lo mais de perto.
CONCLUSÃO
1. Pedro escrevendo na sua primeira carta afirma que nós devemos desejar o genuíno leite espiritual para crescimento da nossa salvação, "se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso" (I Pd 2:3).
2. Jesus é bondoso. Pedro experimentou isto em sua vida. Experimentemos também nós!

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 32)


5 PEDRAS  e  5 SIGNIFICADOS

Texto Base : I Samuel: 17:23-53

Israel há muito tempo vinha de lutas e pelejas com os Filisteus.

Os Filisteus eram um povo que desde os tempos de Abraão vinham sabotando o povo de Israel, que agora tinha um rei chamado Saul.

Agora havia mais uma batalha à frente.  De um lado do monte os Filisteus e do outro os Israelitas.  E ali, eles de repente do meio dos Filisteus viram um gigante de 3 metros de altura. 

Aquele gigante começou a desafiar os Israelitas (será que tem Homem forte o bastante para me derrotar ?).  E por quarenta dias os Israelitas ouviram esta afronta.

E quantas vezez o inimigo tem se levantado contra nós nesses dias ?.

Vers: 28 : .... Por que descestes aqui ? .....  Situações que vem saquear a sua Paz, sua alegria, sua unção, seu ministério, tirar a sua paz interior, tirar a tua comunhão com Deus, com os teus Irmãos em Cristo. (Deus tem um plano para te livrar !...)

Vers: 33 ... Ainda és moço ... Pessoas que acham que você não é capaz de fazer algo, que você é um inútil, que você não é inteligente o bastante para assumir algum ministério etc...
Mas Davi era corajoso e tomou ali uma decisão, tomou uma posição de guerreiro.

PEGOU 5 PEDRAS E COLOCOU EM SEU ALFORGE E FOI DE ENCONTRO COM O INIMIGO .

1º) PEDRA – Sair da sua vida rotineira, Religiosidade, de mesmice, e ir para a
 frente, ir para a batalha, não desanimar, não desistir e nem olhar para   
 o tamanho do seu inimigo.   (Não entrar no comodismo)
-         Exemplo: há se tem alguém fazendo então eu não preciso ajudar, não precisam de mim.

-         Tem gente que antes de se converter era doidão, maluco, topava tudo para mostrar para os amigos que era bom, agora depois de crente, virou um babão-faz-nada, não evangeliza, não prega, tem vergonha de dizer que é crente, não ajuda em nada. (Tiago:  2:2 – Diz que a Fé sem obras é morta).

2º) PEDRA – Permanecer na batalha mesmo com os falatórios, com as pedradas
dadas pelo inimigo e até mesmo irmão, mesmo que alguns se levante contra você não desista, permaneça na guerra não fuja.
-         Os irmãos de Davi se voltaram contra ele, chamando-o de PEQUENINO, MALDOSO E INCHERIDO.

3º)  PEDRA – Hoje é dia de você se revestir de toda autoridade que Deus te deu,
  declarando o poder dos céus sobre você (ISAÍAS:61:1-3).
-         Davi foi até Saul dar testemunho de todas as suas vitórias e livramentos que Deus dera a ele quando pastoreava e vinham os ursos, ha onde estão os teus testemunhos de vitórias, o que Deus tem feito por você, - Nada ?... Então fale as outras pessoas .

-         Davi rejeitou as armaduras humanas e tomou o poder de Deus.

4º) PEDRA -  Você tem que buscar uma estratégia em Deus, para que o teu gigante
cai por terra.  Vá contra o inimigo em nome de Deus.
Davi profetizou sobre Israel – Profetiza sobre a sua vida !...

5º) PEDRA – Tomar os despojos do Inimigo junto à Cristo Jesus
-         Zacarias: 9:12  – Tudo o que foi roubado o Senhor restituirá em dobro.

-         I Samuel: 17:53 – Então voltaram os filhos de Israel de perseguirem os Filisteus e despojaram os seus arraiais.

5 PEDRAS, 5 SIGNIFICADOS


1º) Pedra = Significa o Inconformismo e Rebeldia.
2º) Pedra = Significa Ousadia e a Esperança
3º) Pedra = Significa revestimento e Autoridade e da Prontidão
4º) Pedra = Significa Estratégia que derruba o Inimigo
5º) Pedra = Significa Pedra angular, Jesus Cristo nossa Vitória.



APRENDENDO COM PAULO (PARTE 40)


PAULO - CRISTIANISMO E AS SEITAS HERÉTICAS

Galatas 1:8 – Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um Evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um Evangelho daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!

Em sua carta ao galadas, no capítulo 1 e versículo 8, o apóstolo Paulo adverte que se mesmo um anjo do céu anuncie um evangelho diferente daquele que foi pregado por ele, que por sua vez o recebeu do próprio Jesus (I Co 11,23), que seja maldito. Assim, é importante que se estabeleça a verdade entre os cristãos no tocante ao que difere o verdadeiro cristianismo das demais crenças, muitas delas tentando colocar-se sob o mesmo teto que abriga a noiva do Senhor Jesus, a Igreja lavada no seu sangue, seguidora e amparada pela sagrada palavra de Deus.

Sabemos que o cristianismo autêntico tem como coluna mestra o plano de salvação de Deus. O homem, fruto da desobediência de nossos primeiros pais, nasce já com a marca do pecado e sua tendência natural é pecar. Deus, todavia, em sua infinita misericórdia, houve por bem criar condições para que sua criação não ficasse eternamente condenada a perdição. Nós não somos merecedores de compaixão pois nada há de bom em nós e estamos totalmente em oposição ao padrão de santidade de Deus. O plano para redenção do homem, então, é um dom gratuito de Deus. Nada podemos fazer, com nossas próprias forças para merecê-lo (Ef  2.8,9).

Então veio o Filho de Deus a este mundo, nascendo na condição de homem, e assumindo todas as misérias e fraquezas próprias da raça humana. Jesus nasceu e viveu como qualquer ser humano até seus 30 anos quando revelou-se ao mundo, iniciando seu ministério. Anunciou a palavra do Reino de Deus, que foi perpetuada nos escritos de santos homens, inspirados pelo Espírito Santo de Deus: a Bíblia Sagrada. Realizou tremendos prodígios, como provas de sua divina  filiação e da divindade de sua mensagem.

Anunciadas as verdades do Reino, deixou-se crucificar, tomando sobre si nossas misérias e pecados, sofrendo a morte que a nós estava destinada. A justiça de Deus se cumprira. Hoje somente precisamos aceitá-lo e a seu sacrifício, deixando que seu caráter se reproduza em nós. Mas, o plano precisava de um ato final: o golpe fatal sobre a morte, própria do Diabo. Cristo ressuscitou. Hoje, Senhor, ele está na glória e é nosso advogado, nosso único mediador junto ao Pai (I Tm 2.5,6).

Qualquer confissão dita religiosa, que não reconheça estas verdades totalmente não é religião; é seita. Não importa se utiliza o nome de Jesus, se faz milagres, se pratica atos caridosos. Mesmo que siga a absoluta maioria das doutrinas bíblicas, se não reconhecer a Jesus Cristo como salvador será seita. Se ainda assim disser que recebe Jesus como salvador, porém tiver outros deuses diante de si, ou prestar cultos que não sejam ao único Deus, será seita.

Em resumo, sou cristão se me reconheço pecador e sei que por mim nada posso fazer para obter salvação e para me livrar de meus pecados. Se reconheço que minha salvação se dá somente pela graça. Se aceito o plano de Deus para escapar da morte já decretada. Se acho que posso fazer algo para merecer remissão de minhas faltas, estou no caminho errado.




APRENDENDO COM JESUS


VENCENDO PELO SANGUE DO CORDEIRO

TEXTO: Apocalipse. 12:11
  
CONTEXTO:

·         “Sangue” – Sinal de pacto
·         Temos que entender o que está acontecendo nas ruas de Curitiba, nas famílias: drogas, sexo, aborto, casamentos destruídos, imoralidades. (satanás trabalha no seio da sociedade usando armas destrutivas: televisão, música etc), e estamos alheios a isso.
·         O evangelho precisa ser abraçado, pois os mornos não sobreviverão nesta batalha: e as Igrejas que não entrarem na guerra não irão suportar o tempo do fim (Mt. 20:16).
·         Em tempos de guerra, Deus precisa de pessoas fervorosas, homens e mulheres 100% comprometidas com a causa do evangelho (Mt. 11:12)
·         No tempo do fim não há lugar para mortos, temos que tomar uma postura radical, dizendo não ao pecado, tendo uma postura de santidade e vigilância o tempo todo.   
·         Deus tem falado de famílias sacerdotais; Maridos-Sacerdotes; Esposas-Submissas; Filhos – que horam aos pais. E para isso Deus pede um pacto de consagração e santidade (Vs.11)
·         Os que venceram tinham:
01- Um pacto com o sangue do Cordeiro
02- Palavra de testemunho – Vida de obediência e santidade
03- Não amavam suas vidas – Vida de entrega total.

CONCLUSÃO: O inferno treme quando pessoas entram em pacto de santidade. Os anjos só irão se mover quando entrarmos em guerra espiritual.




APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...