domingo, 8 de novembro de 2020

APRENDENDO COM JESUS

 

O PURGATÓRIO E O SANGUE DE JESUS

 

Nenhuma doutrina ou tradição pode subsistir sem o respaldo da inerrante Palavra de Deus. O discurso do Purgatório parece haver perdido nos últimos tempos seu colorido, sua preferência no púlpito romano. Todavia, esse esdrúxulo ensino está vigente, como veremos a seguir na palavra oficial do Vaticano:

* "Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura (1 Coríntios 3.15), a tradição da Igreja fala de um fogo purificador. No que concerne a certas faltas leves, deve se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mateus 12.32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro. Este ensinamento apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: "Eis por que ele [Judas Macabeu] mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Macabeus 12.46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos: Levemo-lhes socorro e celebremos sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai (Jó 1.5), por que deveríamos duvidar de que nossas oferendas em favor dos mortos lhes levem alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles" (Catecismo da Igreja Católica, pg. 290).

 

O presente estudo objetiva dirimir dúvidas dos recém-convertidos ao Senhor Jesus, os quais, provindos da Igreja de Roma, ficam, certamente, a meditar na conveniência ou não de orar ou oferecer qualquer tipo de sacrifício em favor de seus familiares falecidos. Sem o propósito de fazer proselitismo, serve também à reflexão dos romanos, principalmente dos que, por falta de recursos financeiros ou por esquecimento, não providenciaram a celebração de praxe, com vistas a socorrer as almas sofredoras.

 

ANÁLISE DO DOGMA

 

* Lemos acima os argumentos apresentados pelo catolicismo em defesa do dogma do Purgatório. A Igreja de Roma admite que, "embora tenham garantida sua salvação eterna" passam por uma purificação aqueles que "não estão completamente purificados". A essência desse dogma está definida nessas palavras: a salvação está garantida, mas os crentes em Jesus, responsáveis por "faltas leves", precisam sofrer algum tipo de ajuste. Noutras palavras, estão salvos do fogo eterno, mas não salvos do fogo do purgatório. O Dicionário Aurélio assim define o Purgatório: "Lugar de purificação das almas dos justos antes de admitidas na bem-aventurança". A Igreja de Roma cita três textos bíblicos na exposição do seu dogma: 1 Coríntios 3.15; Mateus 12.32, e 2 Macabeus 12.46. Analisemos:

 

* 1 Coríntios 3.15:"Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo". Nem no texto, nem no contexto, tal passagem sugere a existência do purgatório. Se a obra de algum obreiro não passar conveniente pela justa avaliação de Deus, tal obra será considerada queimada, insuficiente, indigna. Em razão disso, o obreiro negligente, sofrerá perdas (vergonha, perda de galardão, perda de glória e de honra diante de Deus) por ocasião do tribunal de Cristo (Romanos 14.10; 1 João 4.17; Hebreus 10.30b). Vejam: "A obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta" (1 Coríntios 3.13). A expressão "todavia como pelo fogo" pode ser entendida como escapando por um triz, escapando com perdas e danos, tal como se escapa de uma casa pegando fogo. Note-se: "como pelo fogo", ou seja: de forma semelhante a quem escapa do fogo. O ministério vai abaixo porque não suportou o fogo da Palavra; a obra se perde, não prospera, "mas o tal será salvo". Nada que indique que iremos para o fogo.

 

* Mateus 12.32: "E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado, mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro"(ARC). Na tradução Revista Atualizado (RA) diz "... nem neste mundo nem no porvir". Na Bíblia Linguagem de Hoje: "... nem agora nem no futuro". A Igreja de Roma vê aqui a possibilidade de pecados serem perdoados após a morte, e se vale de 2 Macabeus 12.46, que sugere expiação pelos mortos. O versículo nos diz que rejeitar de forma contínua e deliberada a salvação que Cristo nos oferece, pelo testemunho do Espírito Santo, resulta numa situação irreparável. O versículo enfatiza que blasfêmia contra o Espírito Santo nunca será perdoada, em nenhuma época. Marcos 3.28 esclarece melhor: "Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, com que blasfemarem. Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo". Nada indica sobre a possibilidade de, no Purgatório, as almas serem perdoadas. Ademais, o texto fala que TODOS OS PECADOS serão perdoados (qualquer tipo de pecado), não havendo chance de os arrependidos levarem consigo "faltas leves" para serem queimadas.

 

* 2 Macabeu 12.46: "É logo um santo e saudável pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados"((Bíblia, edição católico-romana, tradução do padre Antônio Pereira de Figueiredo, 1964). Macabeu e mais seis livros e quatro acréscimos apócrifos (não genuíno, espúrio) foram aprovados em 18 de abril de 1546 pela Igreja Romana, depois de acirrados debates, "para combater o movimento da reforma Protestante", pois esses livros sem valor doutrinário davam sustentação à idéia do Purgatório, da oração pelos mortos e da salvação mediante obras. Macabeu, como os demais apócrifos, nunca foi citado por Jesus, nem por qualquer livro canônico. Como diz Antonio Gilberto, "a aprovação dos apócrifos pela Igreja Romana foi uma intromissão dos católicos em assuntos judaicos, porque, quanto ao cânon do Antigo Testamento, o direito é dos judeus e não de outros. Além disso, o cânon do Antigo Testamento estava completo e fixado há muitos séculos". Noutras palavras, o livro de Macabeu não é considerado de inspiração divina, não servindo, portanto, para o conhecimento da verdade e crescimento espiritual. Ademais, os apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento, período em que cessou a revelação de Deus.

 

* O dogma do Purgatório não explica com nitidez qual o objetivo das rezas em favor das almas em estado de purificação. Ora, se houvesse Deus estabelecido um período para purificação dos que cometeram "faltas "leves" (o que podemos entender por "faltas leves? Quais?), antes de ingressarem no Céu, vale dizer que esse estágio seria pra valer e deveria ser totalmente cumprido. Se não cumprido, se não cumprida a etapa, não haveria expiação nem purificação. Se a intenção é abreviar a permanência da alma no estágio ou amenizar seu sofrimento, a atitude, embora com as melhores intenções, estaria contrariando os planos divinos e dificultando, quem sabe, a rápida recuperação das almas ali confinadas. Raciocínio idêntico se aplica à situação dos espíritos desencarnados que, segundo ensino kardecista, necessitam viver outras vidas e morrer outras mortes para obterem purificação. Assim, não se deveria amenizar ou suspender o sofrimento desses espíritos porque estaríamos interrompendo o processo de sua purificação.

 

* De outra parte, a intercessão dos vivos em favor das almas no Purgatório não objetiva abrir-lhes as portas do céu, porque, como o próprio dogma define, a salvação delas está garantida. Ora, se estão salvas, estão na paz do Senhor. Se a passagem pelo fogo é indispensável, o Purgatório não é uma maldição, mas uma bênção. O Purgatório seria a porta de entrada do céu, a sala de espera. O Purgatório seria certeza de salvação! O dogma diz isso. Então, fica a pergunta: faz alguma diferença rezar ou não rezar pelos entes queridos que padecem no Purgatório? Com reza ou sem reza não irão para o céu? Com ou sem reza, esmolas, penitências ou velas não estão salvos? Tem algum cabimento orarmos por almas que já estão com passagem comprada para o céu? Os fiéis economizariam milhões de dólares diariamente se as rezas do sétimo dia fossem suspensas.

* A Igreja Romana diz: "No que concerne a certas faltas leves, deve se crer que existe antes do juízo um fogo purificador". Perguntamos qual o juízo a que está sujeito o salvo? Os salvos comparecerão ao tribunal de Cristo (Romanos 14.10), após o arrebatamento da Sua Igreja, para avaliação/julgamento de nossas boas obras (Efésios 6.8), atos (Marcos 4.22). "Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas (Hebreus 4.13).

 

* Ainda que admitida a hipótese de que a Igreja de Roma esteja se referindo ao tribunal de Cristo (2 Coríntios 5.10), ficam mais frágeis os argumentos em defesa do Purgatório diante da seguinte situação: Cristo virá "arrebatar" a Igreja (1 Tessalonicenses 4.16-17); os salvos irão se encontrar com Cristo, irão diretamente para o céu; os que forem arrebatados não passarão por nenhum estágio, por nenhuma purificação, por nenhum fogo purificador. Vejam: "Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles [os mortos em Cristo] nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4.17). A Bíblia não fala da existência de qualquer estágio entre o arrebatamento e o céu. Pergunta-se: Por que esses serão arrebatados sem a obrigação de passar pelo fogo, enquanto os mortos em todos os séculos passam, necessariamente, pelo estágio da purificação, segundo a crença romanista? Dois pesos e duas medidas no plano de Deus?

 

O QUE DIZ A BÍBLIA SAGRADA

 

* "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito" (Romanos 8.1). O apóstolo Paulo aqui nos fala da vitória sobre o pecado. O Espírito Santo que em nós habita nos liberta do poder do pecado. Quem anda em pecado não está liberto; não experimentou o novo nascimento, não se converteu; continua andando conforme o mundo. Para estes não há Purgatório que dê jeito. Para se libertar precisa conhecer a Verdade, e a Verdade é Jesus Cristo (João 8.32, 36). Para quem morre em Cristo não será condenado a estagiar no sofrimento do Purgatório.

 

* "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7). "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.9). Se estivermos em Cristo, na fé e na obediência, não sobram pecados "leves" para nos levar ao fogo do Purgatório. O sangue de Jesus nos purifica de TODO pecado, de qualquer pecado. TODOS os pecados ser-nos-ão perdoados.

 

* "Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no unigênito Filho de Deus" (Palavras de Jesus, João 3.18). Quem ama, crê e obedece a Jesus não será condenado ao fogo purificador.

 

* "Em verdade vos digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43). Esta foi a resposta que Jesus deu ao ladrão que se mostrou arrependido e clamou por salvação. Ora, aquele ladrão com certeza carregava o peso de muitos pecados, pecados leves e pesados. Se houvesse um estágio, como um terminal rodoviário em que os passageiros ficassem a espera de prosseguir a viagem, a resposta de Jesus talvez fosse diferente. A entrada daquele recém-convertido no céu estaria condicionada a uma temporada no Purgatório. Não foi assim porque não há condenação para os que morrem em Cristo Jesus.

 

* Jesus contou a história de um homem que era rico, e de outro, chamado Lázaro, que era pobre. O homem rico morreu e foi para um lugar de tormentos. Lázaro, pobre e temente a Deus, foi para o Seio de Abraão (Paraíso), e não para o Purgatório. Se naquela época existisse o dogma do Purgatório, e por Lázaro seus familiares tivessem rezado, seria o mesmo que chover no molhado. Por outro lado, Abraão não esboçou qualquer possibilidade de mudar a situação do rico. Indagado, Abraão disse que os irmãos do rico poderiam livrar-se do tormento se dessem ouvidos a Moisés e aos Profetas, ou seja, se dessem crédito à Palavra de Deus iriam para o Paraíso, viver na Paz do Senhor; iriam para o mesmo lugar onde estava Lázaro. Não se fala em Purgatório (Lucas 16.20-31).

* "Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor" (Filipenses 1.23; 2 Coríntios 5.8). Paulo foi um severo e cruel perseguidor de cristãos. Ao encontrar-se com ele, Jesus perguntou: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" E adiante: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues" (Atos 9.1-8). Esse homem teria razões de sobra para imaginar que, antes de estar com Cristo, passaria por um fogo purificador, e bota fogo nisso. O apóstolo Paulo nem desconfiava que cinco séculos mais tarde a Igreja Romana iniciaria o ensino do dogma do Purgatório!

 

* "Sou o que apago as tuas transgressões e de teus pecados não mais me lembro" (Isaías 43.25). "Ainda que vossos pecados sejam vermelhos como o carmesim se tornarão brancos com a lã" (Isaías 1.18). Se Deus mandasse alguém para o fogo purificador estaria se lembrando dos pecados que foram perdoados. Deus estaria indo de encontro à sua Palavra Ora, se Ele perdoa os pecados mais pesados ("vermelhos como carmesim"), não perdoaria os mais leves? Deus passa uma esponja no quadro negro de nossos pecados, quando buscamos a Sua face com sincero arrependimento. Deus apaga as nossas transgressões. Apagar significa extinguir. Não há como, portanto, carregarmos faltas leves após morrermos em Cristo Jesus. O perdão de Deus não é condicional.

 

* "Perdoa-nos as nossas dívidas" (Mateus 6.12). A oração do Pai Nosso foi ensinada por Jesus. Deus perdoaria, mas ficaríamos devendo? Não oramos a um Deus surdo, mudo e paralítico. Oramos a Deus Todo-poderoso, que ouve, vê, sente, ama, cura, perdoa e salva. E vejam o que Ele afirmou: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e PERDOAREI OS SEUS PECADOS, e sararei a sua terra"(2 Crônicas 7.14).

 

* "Pois pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é Dom de Deus" (Efésios 2.8) "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 6.23). Dar-se-ia o caso de Deus prometer vida eterna como um dom gratuito, mas depois exigir alguma espécie de pagamento? Se temos a fé em Cristo, temos a graça e a salvação. Junto viria o Purgatório? Ora, o sacrifício de Jesus foi exatamente para levar consigo nossas dores, pecados e sofrimentos. A Sua morte expiatória nos proporcionou vida eterna. Jesus nos prometeu "vida com abundância" (João 10.10), isto é, vida plena de paz; vida com certeza da salvação; uma vida que anseia encontrar-se com Ele. Uma vida cheia de incertezas, de lembranças do fogo purificador; uma vida que sabe da existência de um sofrimento no além, não é uma vida abundante.

 

* "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres" (João 8.36). Estaríamos livres apenas dos pecados maiores, mas não totalmente livres das faltas leves? E por essas leves faltas iríamos para o fogo do Purgatório? Verdadeiramente livres da escravidão do pecado, porém não livres das labaredas purificadoras? É evidente que os salvos não sofrerão as penas do Purgatório. Jesus sofreu esse "Purgatório" por nós; carregou sobre si as nossas dores, sofreu nossos sofrimentos, "para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). O diabo adoraria ver um filho de Deus no fogo brando do Purgatório!

 

 

* "Mas este [Jesus], havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus" (Hebreus 10.12). O sacrifício de Jesus foi único e suficiente para nos conceder graça, perdão, justificação e salvação. Nada mais precisamos fazer. O pecado foi vencido no Calvário, e "em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou" (Romanos 8.37).

 

É importante registrar que à página 351 do seu Catecismo a Igreja de Roma declara que "pelo Batismo todos os pecados são perdoados: o pecado original e todos os pecados pessoais, bem como todas as penas do pecado. Com efeito, naqueles que foram regenerados não resta nada que os impeça de entrar no Reino de Deus: nem o pecado de Adão, nem o pecado pessoal, nem as seqüelas do pecado, das quais a mais grave é a separação de Deus". E adiante declara: "O Batismo não somente purifica todos os pecados, mas também faz do neófito uma criatura nova..." Com relação às criancinhas fica difícil imaginar que já carreguem pecados pessoais. Mas o que desejamos dizer é que, na doutrina do batismo, a Igreja de Roma concorda que Deus perdoa TODOS os pecados, e as penas resultantes. Já na doutrina do Purgatório os pecados não são totalmente perdoados. Uma incongruência!

 

Como vimos, o dogma do Purgatório não encontra qualquer amparo nas Sagradas Escrituras. Se Deus não criou o Purgatório, quem o inventou? Eis a resposta: "A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento" (Igreja de Roma, Catecismo, pg. 290). Então, o lugar chamado Purgatório foi invenção de homens. "SEMPRE SEJA DEUS VERDADEIRO, E TODO HOMEM MENTIROSO" (Romanos 3.4). Ainda bem que Jesus derramou seu sangue por nós, e o Seu sangue nos lava e purifica de todo pecado.

 

 

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 20)

 

O PERDÃO

José tinha a mente de Cristo

Os seus irmãos o venderam, ele era um cara livre, e se tornou escravo, tão jovem e cheio de vida, cheio de sonhos

Você tem noção desta mudança repentina de vida

Antes um garoto mimado e livre, agora escravo de alguém

Não tem mais como prioridade suas vontades, isso abafa seus sonhos

porém, José não retrocedeu e nem perdeu sua identidade

Apesar de toda esta maldade no meio de seus irmãos, no final da história, José perdoou seus irmãos, até fez um teste com eles

José percebeu que foram feridos na alma, com sentimento de culpa, pelo que fizeram no passado

A sensação que temos, na maioria das vezes, é que as pessoas que nos ferem não tão nem aí, elas vivem sossegadas, mas a vida aperta e aparecem os remorsos

José poderia fazê-los de escravo, por um bom tempo, para pagar pelo que fizeram, mas não foi assim, ele não revidou, ele perdoou tudo

 

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 50)

 A ORAÇÃO DE PAULO

 

Efésios 6:19-20: "E orem também por mim; para que me seja dado, no abrir da minha boca, a palavra, para com intrepidez fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que em Cristo eu seja ousa¬do para fazer, como me cumpre fazê-lo".

Que grande homem de Deus, esse Paulo! Ele disse: "Pode começar a orar por mim!" Ele não pediu por suas necessidades físicas — como talvez nós faríamos — mesmo que essas fossem grandes, mas pediu que orassem para que ele possuísse a mensagem de Deus e a coragem de proclamá-la.

Ele não pedia orações por motivos egoístas; pedia que seu ministério continuasse desimpedido, mesmo estando em cadeias.

Ele usou a si mesmo como ilustração, compartilhando sua vida com seus leitores a fim de que orassem por ele.

Isto nos mostra um padrão de oração. Devemos nos preocupar principalmente com a dimensão espiritual.

Isto quer dizer que em vez de orarmos para que alguém se livre de males físicos ou problemas, devemos pedir que este se encontre numa relação certa para com Deus, a fim de ter a atitude certa para com o problema.

Não seja míope a ponto de deixar de orar por problemas físicos, mas lembre-se de que é uma luta espiritual e é o bem-estar espiritual das pessoas que importa a Deus.

A provação deverá trazer crescimento. As orações de Paulo estavam sempre alinhadas com objetivos espirituais; os objetivos materiais não eram a questão principal.

À medida em que você aprende a orar conforme as instruções de Paulo, você se descobrirá mais consciente de Deus e menos egoísta.

E à medida em que você se humilhar, despendendo tempo com o Espírito Santo, orando sob Sua supervisão, você descobrira que sua vida está sendo derretida e moldada conforme a própria imagem de Jesus Cristo.  E é isso que realmente importa !

 

Escrito por John F. MacArthur Jr.

APRENDENDO COM ANA

 

Fé que não se apaga



[Ela] não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. (Lucas 2:37)

Em apenas poucos versículos, Deus nos informa tudo o que precisamos saber sobre Ana, mulher piedosa que o amava no ocaso da vida. Aprendemos que:

Ana era viúva. Essa mulher conheceu o sofrimento por ter perdido seu marido sete anos após o casamento. Mas, aparentemente, permitiu que o sofrimento moldasse seu caráter e fortalecesse sua fé. Ana passou o resto da vida servindo fielmente a Deus, de dia e de noite.

Ana era uma mulher idosa. Aos 84 anos, ainda aguardava a "redenção de Jerusalém", o Messias, o Salvador, Jesus! Que grande bênção essa mulher recebeu quando Deus recompensou seus anos de fé permitindo que ela viesse, em carne e osso, a Esperança de Israel!

Como se deu esse acontecimento tão alegre? Quando Maria levou o pequenino Jesus ao templo para cumprir as exigências da lei, Deus inspirou Simeão a proclamar a missão de Jesus na história da humanidade e a profetizar sobre o ministério de nosso Salvador e sobre o sofrimento de Maria.

Logo em seguida à visão que Simeão teve a respeito de Maria, Deus inspirou Ana a concentrar-se mais uma vez no fato de que Jesus cumpriria as profecias e traria redenção ao mundo.

A vida de Ana nos oferece duas lições importantes. Primeiro vemos o fruto da fé duradoura. Fé "é a certeza de coisas que se esperam" (Hebreus 11:1). Minha amiga, sua fé permanece inabalável, não se apaga, não esfria, não vacila, enquanto você espera em Deus a segunda vinda de Cristo?

Segundo aprendemos uma lição sobre o encorajamento recíproco. Como devem ter calado fundo na alma traspassada de Maria as palavras de fé proferidas por Ana! Enquanto Maria carregava seu precioso bebê e meditava sobre a advertência de Simeão, Ana proferiu palavras de encorajamento que, com certeza, agiram como um bálsamo e acalmaram sua aflição.

Você procura animar, encorajar e revigorar os abatidos? Proferir palavras de fé inabalável em Deus, no momento certo, aos que estão desanimados é uma verdadeira arte divina!

O apóstolo Paulo falou por todos nós quando declarou, com sabedoria, que "o nosso homem exterior" se deteriora (2 Coríntios 4:16). A vida nos ensina que isto é verdade, o corpo se desgasta dia após dia. Porém, em seguida, Paulo apresenta o segredo para suportar esse declínio: "Contudo o homem interior se renova de dia em dia".

Preste atenção ao que o eloqüente William Barclay nos diz sobre esse segredo:
ao longo da vida, a força física do homem declina, mas, por outro lado, a alma do homem se mantém em constante desenvolvimento.

Os sofrimentos que enfraquecem o corpo do homem podem ser os responsáveis pelo fortalecimento de sua alma. Esta foi a oração de um poeta: "Permita que eu me torne cada vez mais encantador à medida que for envelhecendo."

Do ponto de vista físico, a vida pode significar um declínio lento e inevitável que leva à morte. Porém, do ponto de vista espiritual, viver significa subir a montanha que leva à presença de Deus. Nenhum homem deve temer o avanço da idade, porque ele o leva mais para perto, não da morte, mas de Deus.

Certamente a profetiza Ana foi uma mulher que se tornou mais encantadora à medida que foi envelhecendo. Aos 84 anos de idade e, sem dúvida, suportando as dores que chegam com a velhice, essa querida serva sabia aproximar-se de Deus: ela jejuava e orava continuamente.

Ana nunca deixou de orar. Quando a vida parecia sem sentido (sem marido, sem filhos e, talvez, sem meios de sustento), Ana orava. Dia após dia, ela renovava sua mente e seu interior por meio da oração acompanhada de jejum.

Essa comunhão diária, contínua e fiel com Deus, a Fonte de toda força, possibilitou que Ana escalasse a montanha que leva à presença do Senhor. De fato, a fidelidade diária de Ana foi recompensada, porque viu Deus quando contemplou o menino Jesus. O Senhor e Salvador finalmente havia chegado!

Que você possa seguir os passos de Ana e olhar para o Senhor em busca de força e graça... dia após dia.

*Extraído do livro "Mulheres que Amaram a Deus", Editora United Press

 

 

APRENDENDO COM JESUS

 

O Jovem diante do Senhor Jesus Cristo.


Tb. I Timóteo 4:12-13 - " Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê exemplo
dos Fiéis, na palavra , no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. "

Introdução:
? Ser Jovem é um Tremendo Desafio;
? É uma época de crescimento, não só no corpo, mas na Mente e no Intelecto;
? É uma busca da Maturidade Cristã.

I - Verdade Bíblicas que precisamos trazer em nosso Coração:

1) - O ideal de uma Vida Pura na Presença de Deus, uma Vida que agrade a
Deus, Salmos 119:9;
1. A certeza que todos prestaremos contas, de tudo, a Deus, compareceremos
diante Dele e daremos conta, Eclesiástes 11:9;
2. A valor, supremo, do "alto controle", isto é ser sábio e prudente, ser
temperado e inteligente, Lamentações 3:27;
3. Temos de ser Sóbrios e não Frívolos, nos manter dentro do nosso conceito
de santidade, Tito 2:6-7;
4. Temos ainda de manter a nossa Força Moral, nos mantendo em Santidade,
Provérbios 20:29; I João 2:13-14.

2) - Os Princípios Básicos do Jovem Servo de Deus:
? Obedecer a Deus, incondicionalmente, Deuterônomio 30:2;
? Temer a Deus, não é Tremer ( ter medo ), é respeitar e honrar a Deus,
Provérbios 24:21;
? Lembrar-se de Deus, nunca se esquecer que somos seus servos em todas as
nossas atitudes, Eclesiástes 12:1.

3) - Os Deveres Especiais do Jovem Servo de Deus:
? Honrar aos seus Pais, isto quer dizer Respeitar e Acatar as instruções dos
Pais, Êxodo 20:12;
? Dar ouvidos a tudo o que os Pais falarem, pois estão orientando para a
Vida, Provérbios 1:8-9;
? Aceitar a Correção dos Pais, pois guando o Jovem é castigado é para o seu
próprio bem, Hebreus 12:9.

4) - O Jovem Servo de Deus é um Bom Filho:
? Obedecer aos Pais, seguir a sua orientação e ensino, Provérbios 6:20;
? Temer é respeitar aos Pais, honra-los incondicionalmente, Levítico 19:3;
? O único mandamento com promessas de vitória é este, Efésios 6:1-2.

5) - As atitudes Práticas do Jovem Servo de Deus, quanto aos seus Pais:
? Temos de cuidar dos seus Pais, I Timóteo 5:4;
? Somos chamados a honrar aos Idosos, Levítico 19:32;
? Somos chamados a ser Submissos, I Pedro 5:5.


II - Tentações Especiais dos Jovens Servos de Deus.

1) - A Busca de Prazeres, Satisfação da Carne:
? Traz pobreza Espiritual e Natural, Provérbios 21:17;
? Dá uma falsa segurança, Isaias 47: 8-9;
? Causa uma Esterilidade Espiritual, Lucas 8:14;
? Gera uma Morte Espiritual, I Timóteo 5:6.

2) - O Problema da Lascívia no Jovem Servo de Deus:
? Conceito Bíblico - Lascívia: Sensualidade, Luxuria, Desregrado,
Libidinoso, Travesso, Infidelidade, Devassidão, Pecado.
? Lascívia é Fruto da Carne, logo, não provem de Deus, Gálatas 5:19;
? Uma atitude lasciva, Ezequiel 16:15;
? Procede de Dentro do Coração, Marcos 7:22-23;
? Deus se preocupa muito com isto, II Corintios 12:21; Efésios 4:19; Judas
7.

3) - O Comportamento Lascivo:
? Vestimentas com Modéstia e Respeito, I Timóteo 2:9;
? Adornos com Zelo, com Cuidado e com Prudência, I Pedro 3:3;
? Os flertes são perigosos, e a Sensualidade.

4) - O Problema da Sensualidade:
? Conceito - Amor aos Prazeres; Exercitar os sentidos Sexuais;
? A sensualidade não é de Deus, Judas 19;
? Ser Sensual é deixar de Deus "de lado", Oséias 4:10-11;
? O Cuidado contra ser Sensual, Colossences 2:23.

5) - "Concupiscência" é Apetite dos Sentimentos:
? A concupiscência, Gera Desejos, II Samuel 11:2-4;
? A Concupiscência, é cobiça no Coração, Mateus 5:27-28;
? A Concupiscência, vem do mundo, I João 2:16.


III - O desejo de Deus para o Jovem Servo.

1) - Temos de negar a tudo isto, I João 2:15-17:
? O Jovem tem de Ter uma Vida Digna, Tito 2:7-8;
? O Jovem tem de manter a sua Santidade, Colossences 3:5-8; I
Tessalonicenses 4:3-5;
? O Jovem tem de fugir das "Baixesas das Paixões", II Timóteo 2:22.

2) - Ser Jovem, Servo de Deus, é um Grande Desafio:
? É um bom combate, I Pedro 2:11;
? O Jovem tem de ser o exemplo em tudo, II Tessalonicenses 3:9; I Pedro
2:21; I Timóteo 4:12;
? O Jovem tem de se Cuidar, II Pedro 2:6; Judas 7.


Conclusão:
? Ser Jovem, Servo de Deus, não é fácil. As Lutas são muito grandes;
? A maturidade é um Estado Interior. Ser Prudente é um Estado do Servo de
Deus;
? Deus quer nos ajudar a vencer. Ele nos quer Santos em tudo.

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Resposta ao seus questionamentos:

1) Dentro do conceito religioso evangélico como é tratado o "sexo antes do
casamento"?

Resposta: Como Pecado. Hebreus 13:4.

2) É possível evitá-lo?

Resposta: Sim, com perseverança e Domínio Próprio. Romanos 6:18.

3) Dentro do posicionamento que seja pecado, o arrependimento diminuiria ou
apagaria o erro?

Resposta: Todo o pecado confessado e abandonado tem perdão. I João 1: 7,9.

4) Mesmo diante do arrependimento a prática pode ser tratada como um vício?

Resposta: Se um Vício é uma Habito, uma Pratica, cabe a Pessoa se livrar
deste Hábito que lhe é nocivo. Romanos 6:16.

5) E quanto a hora do arrebatamento, do "juízo final" considerando uma
pessoa
que pratica o sexo antes do casamento, ela seria excluída dos escolhidos por
Deus?

- Resposta: Sim, Apocalipse 21:8 ( os Adulteros e Prostitutos ).
 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

APRENDENDO COM JESUS

 

JESUS E A GRANDE COMISSÃO


Fazer discípulos é a grande missão da Igreja aqui na terra. Jesus designou seus discípulos e os instrui-os em Mateus 28:19,20, eles tinham que ir e pregar o Evangelho a toda criatura e fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e essa missão se estenderia até nós.

A Grande Comissão aconteceu quando Jesus após ter aparecido para as duas mulheres no caminho, falou a elas para anunciar aos discípulos que se encontrem com Ele na Galileia e que lá eles o veriam. Ali começou a tarefa da Igreja após a acessão de Cristo e se estendeu até a nós.

Hoje os discípulos que tiveram com Jesus, que viram seus milagres e seus ensinamentos já não existem mais, essa tarefa de evangelizar nesta Geração e fazer novos discípulos é nossa, não devemos ter medo de encarar este desafio. Infelizmente muitos pensam que se envolver demais com a obra de Deus tirara seu sustento financeiro, que para muitos: se ocuparem com a obra é um fardo, a ocupação do dia a dia é cansativa.

Poucos são os trabalhadores da Seara do Senhor, sabe que Jesus disse em “Lucas 10:2” que devemos rogar ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara. E quem você acha que são esses trabalhadores? Boa pergunta você não acha. 

Esses que Jesus manda rogar, são pessoas que ainda iriam fazer seu Reino ser implantado aqui na Terra, sabe quando foi isso: quando ouve uma grande conversão de pessoas na pregação de Pedro em Atos dos Apóstolos, quando o povo se reunia para orar, quando os irmãos tinham tudo em comum, e foi ai que o Evangelho de Cristo se expandiu e chegou até nós.

Jesus nos designou e nos escolheu para levarmos sua Palavra a esta Geração e a conduzi-la ao Reino de Deus. Em “João 15:16” diz: que Jesus nos escolheu para que nós venhamos dar frutos e o nosso fruto permaneça. Nós como Igreja de Cristo aqui na Terra somos o agente de Deus para esta Geração.

A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias, quando trabalhamos, estudamos em um curso, na escola, na universidade ou em qualquer outro local como: na parada de ônibus, lancheira, shop ou em um local publico, em fim, tem vários lugares para anunciar o Evangelho de Cristo.

Nessa jornada, peça ajuda do Espírito Santo, devemos ser testemunhas de Cristo aqui nesta Geração. Infelizmente para muitos é difícil testemunhar, porque tem medo de perder suas amizades que são importantes para seu empreendimento, mas eu creio que para você isso não é o motivo de se calar, mesmo que você perca algumas amizades importantes, mas nenhuma delas pode preencher o que Cristo fez por nós na Cruz.

Cumpra como um bom Soldado de Cristo a sua tarefa aqui nesta terra. Ganhe almas, lute pelas pessoas, não as deixe morrer sem Cristo, conduza elas ao Reino dos Céus e você recebera de Deus o seu Galardão.

Marcos Monte

APRENDENDO COM EZEQUIAS

 

COMO VENCER UMA CAUSA PERDIDA

 

Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR. E disse: Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo. Então, veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo: Vai e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos.(Is. 38.1-5)

Ezequias era servo de Deus e rei de Judá. Um dia ele recebeu a notícia de que estava com uma enfermidade mortal.  O próprio Senhor mandou o profeta Isaías dizer que ele morreria (Is 38:1). Entretanto, este homem conseguiu mudar sua própria história, convencendo Deus a fazer outra coisa.

Vamos aprender a vencer desafios e conquistar as “causas perdidas” com Ezequias:

EZEQUIAS CREU QUE A ORAÇÃO PODERIA MUDAR AS COISAS - (Is 38:2) –

Ao virar o rosto para a parede e orar, Ezequias estava deixando claro que não esperava nada dos homens, mas do Senhor. Virar-se para a parede significa deixar de buscar nos homens, para confiar em Deus.

Mesmo tendo recebido uma palavra de Deus, Ezequias creu que poderia com sua atitude convencer o Senhor a mudar de idéia a seu respeito.

PRECISAMOS CRER QUE A ORAÇÃO NÃO TEM LIMITES! João 14:13; 16:23,24.

EZEQUIAS TINHA COMO ARGUMENTO UMA VIDA SINCERA DIANTE DE DEUS (Is 38:3a)

O primeiro argumento que ele usa em sua oração é “andei diante de ti em verdade e com coração perfeito”. Isso significa que este homem tinha um compromisso com Deus e era sincero.

Deus não tem prazer em ouvir a oração do homem hipócrita, que o serve só na aparência. Seu favor é para aqueles que andam na verdade e o amam de todo o coração.

SE QUEREMOS OBTER O FAVOR DE DEUS, PRECISAMOS ANDAR EM SINCERIDADE. Rm. 4:8 Filip. 2:15

EZEQUIAS TINHA COMO ARGUMENTO UMA VIDA DE OBEDIÊNCIA AO SENHOR (Is 38:3b)

O segundo motivo que ele apresenta para convencer a Deus é: “fiz o que era reto aos teus olhos”.

Muitas vezes vivemos segundo o que é bom aos nossos olhos.

DEUS TEM ALIANÇA COM AQUELES QUE FAZEM O QUE É RETO “AOS SEUS OLHOS”.

EZEQUIAS BUSCOU A DEUS COM INTENSIDADE E EXPÔS SUAS EMOÇÕES (Is 38:3c)

O versículo 3 termina dizendo que Ezequias “chorou muito”. Embora fosse um rei, não reteve suas lágrimas e nem deixou de humilhar-se. Por isto Deus mandou o profeta Isaías lhe dizer: “Ouvi tua oração e vi tuas lágrimas”.

Há pessoas que não se envolvem sentimentalmente com Deus. Uma coisa é chorar e outra coisa é chorar diante de Deus.

Há pessoas que choram porque estão sofrendo, mas isto não é suficiente. Precisamos aprender a chorar diante do Senhor, ou seja, humilhar-nos diante d’Ele, busca-lo intensamente em oração. Jô 5:11 - Mt 5:4.

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...