quinta-feira, 20 de outubro de 2022

APRENDENDO COM JÓ (PARTE 14)

 

APRENDENDO COM JÓ

 

Possivelmente, um dos homens que mais sofreu na Terra. A história de Jó é muito linda, mas também muito difícil.

Deus permitiu que ele perdesse tudo, simplesmente tudo, porque o diabo foi lá diante de seu trono para dizer que era fácil Jó ser fiel a Deus, afinal, tinha tudo e nada lhe faltava. Desafiou dizendo que se Deus tirasse tudo dele, Jó então renunciaria a Deus.

 O Senhor já conhecia o coração de Jó e sabia até onde ele poderia suportar tais provações. Para mostrar ao inimigo que aqueles não eram os motivos pelos quais Jó amava a Deus sobre todas as coisas, deu liberdade para que satanás o tentasse na Terra.

Entretanto, disse que ele poderia tocar até na carne de Jó, mas não em sua alma, pois ela a pertencia.

A partir desse momento, uma séries de verdadeiras desgraças se sucedem contra Jó e sua família. Ele perde suas terras, sua riqueza, seus filhos… tudo. Ainda por cima adoece de lepra, uma doença muito dolorosa e complicada para ser tratada naqueles tempos.

Ao invés de se rebelar contra Deus, Jó pergunta o que ele fez de errado. Seu coração era tão puro que ele tinha certeza de sua culpa diante de toda aquela provação.

Até mesmo sua esposa acaba virando as costas para Deus e a ele dizendo “Deixe de ser teimoso em sua lealdade homem! Isso não vai resolver nada, amaldiçoa logo a Deus e morre!”. Sua resposta? “Mulher! Tu falas como uma insensata. Porventura receberemos de Deus apenas o bem que desejamos e não também o infortúnio que Ele nos permite?” – Jó 2:9

A segunda glória de Jó

Jó aguentou toda a sua provação acreditando que em algum momento aquilo ia acabar. No fim das contas, Deus lhe restitui tudo o que lhe foi tirado, mostra para satanás o quanto ele estava errado sobre Jó e ainda promete uma segunda glória maior do que a primeira, ou seja, daquele momento em diante, tudo seria ainda melhor do que quando Deus permitiu na primeira vez.

Aqui a gente vê o maior exemplo de fé e perseverança em Deus. Jó perdeu tudo! Ele viu tudo escapar por entre os seus dedos sem que ele pudesse fazer nada e ainda, sem sequer entender o porquê daquilo estar acontecendo.

No entanto, ao invés de se revoltar contra Deus, pelo contrário, ele buscou mais a Deus. Tentou se aproximar ainda mais do criador a fim de buscar sua paz de espírito novamente. Demorou, ele chorou e sofreu muito, mas quando alcançou, foi algo muito melhor do que ele jamais poderia esperar.

Ou seja, devemos sempre esperar em Deus e fazer nossa parte perseverando na fé. Ele nunca vai nos desapontar, mesmo que a gente nunca entenda o motivo de passarmos as provações que passamos.

Jó é mais um personagem importante da nossa amada Bíblia Sagrada.

APRENDENDO COM NOÉ (PARTE 10)

 

APRENDENDO COM NOÉ

 

Noé é um personagem importante que vem de uma época na Bíblia marcada por desobediência e pecados. Por causa disso, Deus determinou que exterminaria toda a humanidade.

 Porém, Deus não queria destruir os animais e sondando os corações na Terra, encontrou um homem de coração reto para as coisas de Deus.

Confiou então a ele a construção de uma arca para salvar a todos os animais da Terra. Importante notar que aquela tarefa não foi concretizada do dia para a noite, portanto, durante muito tempo Noé precisou trabalhar para alcançar o que Deus lhe pedira.

Imagina você ser a única pessoa na face da Terra que sabe que o mundo vai acabar e precisa construir um barco para salvar a vida dos animais! Será que você estaria pronto ou pronta para isso?

No fim das contas, Noé acabou conseguindo sua salvação porque Deus ficou muito feliz com sua obediência, resiliência e lealdade. Acredito que todo dia ele ouvia insultos por querer construir um “barco pra sobreviver ao fim do mundo”, pois soaria um tanto quanto exagerado, mas não para ele, que não se abatia e continuava sua missão sem questionar.

Gosto de pensar que Noé nos mostra o melhor lado da fidelidade a Deus. O plano inicial não era salvá-lo, porém com o tempo, Deus viu como ele e sua família eram especiais e decidiu poupá-los do fim.

Ensinamentos com a história de Noé

Nunca se afaste de Jesus e nem de Deus, meu irmão e minha irmã. Os tempos são difíceis, as pessoas falam muitas coisas, mas ao sermos fiéis à Palavra de Deus, estamos dizendo a Ele: “Eis me aqui para ser usado como teu instrumento na Terra. Eu te amo, não te deixo por nada e por ninguém e quero me santificar cada vez mais a Ti, Senhor”.

Nos tempos em que vivemos, devemos procurar seguir o exemplo de Noé e nos apegar o máximo que pudermos as coisas de Deus.

APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 13)

 

MOISÉS - AMIGO DE DEUS

 

É até difícil escrever sobre Moisés porque sua história tem um impacto absurdo na fé Cristã de tantas formas diferentes e bonitas que eu nem sei por onde começar.

Imagina só: um homem simples, que tinha problemas em sua fala, fugia porque havia matado uma pessoa que estava judiando dos hebreus, teve a tarefa de libertar e liderar um povo inteiro durante uma peregrinação de mais de quarenta anos pelo deserto até a terra de Canaã.

E, pior, Deus não falava com mais ninguém senão com ele de forma direta. Isso significa que ele nunca poderia perder a guia divina em nenhum momento ou todo aquele povo que estava em seus cuidados sucumbiria.

Moisés era tão consagrado diante de Deus que sua face saía reluzente de suas conversas com o Criador no monte. `

Foi através dele que o Senhor mandou todas as pragas no Egito, instituiu a páscoa, deixou os mandamentos, liderou o Seu povo através do deserto, abriu o Mar Vermelho, fez água brotar da rocha, mandou o maná para sustento do povo hebreu ao longo da jornada entre outros milagres que só de imaginar arrepiam aquele que vos escreve.

Sua história de vez em tempos é retratada em filmes. Até a DreamWorks Animation (estúdio de animação) fez um longa metragem baseado nos seus principais momentos com o título de Príncipe do Egito, com música tema de Mariah Carey e Whitney Houston, chamada When You Believe (Quando Você Tem Fé).

Veja o trailer do filme Príncipe do Egito abaixo:

Moisés, o amigo de Deus

Deus o chamava de amigo, pois seu coração era puro. Ainda assim, sua humanidade cobrou seu preço. Deus ordenou que ele falasse à rocha para que dali brotasse água. Moisés bateu duas vezes ao invés disso. Por causa dessa desobediência, Deus não permitiu que ele entrasse na terra prometida. Ele a veria, mas não entraria lá…

E é por isso que ele liderou o povo até a entrada, passou a missão da continuação da peregrinação para Josué e depois Deus o recolheu. Mesmo assim, na Bíblia está escrito que nunca mais houve profeta como Moisés, como o qual Deus conversasse “face a face”.

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

APRENDENDO COM HAGAR (PARTE 02)

 

APRENDENDO COM HAGAR

Pela segunda vez Hagar sai da casa de Abraão de forma conturbada. Na primeira vez que isso aconteceu, ela ainda estava com seu filho Ismael no ventre, fruto das manipulações de Sara e Abraão para gerar um filho que fosse, o filho da promessa. Porém, Deus visitou Hagar no deserto, a consolou e ordenou que Hagar voltasse para casa de sua senhora e se submetesse a ela (Gn 16.1-15)

 

Na segunda partida de Hagar, Deus não dá a mesma ordem, afinal, ela agora foi expulsa, e continua errante no seu caminho, porém, dessa vez ela não está com seu filho no ventre, mas ele já nascera, é um menino, ele está com idade entre 11 a 13 anos, e, ambos estão em uma estrada cheia de perigos, armadilhas e incertezas. Hagar desiste da vida, a úica água que lhe restara findou-se, então ela deixa o seu filho distante para não ver o fruto do seu ventre morrer sem nada poder fazer. Hagar chora.

 

Mas um fato ocorre nesse drama que não passa desapercebido, o menino também chora, brada com desespero, o medo do oculto faz a criança derramar as lágrimas da alma. A Bíblia Sagrada chama atenção para algo que ocorre na sequência, dizendo: “Deus ouviu o choro do menino” (Gn.21.17)

 

O choro do menino é algo que se destaca, não pelo fato de uma criança estar apenas chorando, mas pelo fato do choro da criança não ter nada a ver com os choros dos adultos, ou quase nada. Vez por outra, os nossos choros são carregados de amargura, autocomiseração, mácula, justiça própria. Choros que são mais marcados pela ira do que pelo quebrantamento ou pelo clamor legítimo da alma sedenta.

 

Hagar certamente tinha seus motivos para ter saído da casa de Abraão, tendo em vista que sua senhora a maltratava e agora ela tinha um filho para cuidar e criar.Mas além da criança, Hagar está envolvida em um jogo de disputa, poder, paixão, herança, é um jogo de emoções afloradas, luta por conquista de um espaço que talvez nunca lhe pertenceu. É o jogo que gostamos de chamar de vida, porque a fazemos assim.

 

Hagar sai com seu filho, sem ter um destino certo, virou andante no deserto de Berseba. Sabe-se apenas que ela estava em desespero, foi expulsa pela sua senhora, precisa ir, mas sem saber para onde. Mãe e filho choram, choram porque na estrada da vida, ninguém é poupado das lágrimas, sejam elas justas aos nossos próprios olhos ou não. Mas a verdade linda por trás da trama é que “Deus ouviu o choro do menino”.

 

O choro do menino é o choro da sinceridade, é o choro de quem precisa de colo, de ajuda, é o choro desejoso de amparo, é o choro da nossa criança interior, clamando pelas necessidades reais da alma, do coração. O choro do menino representa o choro das necessidades verdadeiras, assim como cada um de nós, quando choramos com o coração “rasgado” diante de Deus.

 

O choro de Ismael não está ligado ao sentimento ressentido pela vingança mal sucedida ou pela perca de poder, o choro dele não está atrelado ao grito daquele que chora com ira, mas sim do interior verdadeiro de cada um de nós que clama, Aba!

 

Ainda que canalizemos todas as nossas energias em coisas sem sentido real para a vida, o choro que está em nós é o choro do coração que precisa ser preenchido pelo amor do Deus misericordioso que não desampara os que têm um coração quebrantado e contrito (Sl. 51.17).

 

Quem tem um coração camuflado pelas fantasias da visão desse mundo, cheio de vaidades, disputa de poder e espaço, e não consegue se assumir como pessoa, viverá a vida com seus choros abafados pelo egoísmo e sem ter nenhum consolo.

 

O meu convite é para que deixemos a nossa alma chorar o choro verdadeiro, identificando que necessitamos mais e mais de Deus e não das coisas que supomos precisar. Permita que a criança interior se derrame diante do Pai dizendo: Aba, Pai!

 

Nele, somente Nele, somos acolhidos com amor e proteção, Ele e só Ele, é Aquele que disse:

“Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus” (Mt. 18.3)

 

Ele pode ouvir o choro secreto de nossa alma carente e sedenta.

 

André Santos

 

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 16)

 

APRENDENDO COM JUDAS

Se não for a  maior, em valor envolvido e significado, com certeza a corrupção protagonizada por Judas Iscariotes foi a mais divulgada na história da Humanidade. Está na Bíblia, o livro mais lido de todos os tempos. 

 

Na linguagem jurídica da atualidade, o Traidor cometeu o crime de “corrupção passiva”. Ele usou do conhecimento que detinha sobre o local onde Jesus se encontrava; sua condição de apóstolo era garantia de que podia se aproximar do Mestre sem levantar suspeita; recebeu as trinta peças de prata e executou o “ato de ofício”, isto é, entregou Jesus aos soldados, como combinara.

 

Judas responderia hoje também pelo crime de “formação de quadrilha”. Ele se encontrou secretamente com os “príncipes dos sacerdotes” para acertar preço e condições da traição e guiou-os até o local onde o Senhor se encontrava (Mt 26.14-16, 47-49; At 1.15). 

 

O Traidor é acusado de mais um delito: o de ladrão. Como tesoureiro, apropriava-se de recursos que lhe eram confiados (Jo 12.6). Pelo visto, não guardara em seu coração as sábias palavras de Jesus, sua doutrina revolucionária, conselhos e exortações. Fazia parte dos Doze, mas era um estranho no ninho. Seu ardente desejo era ser muito rico, possuir muitos bens, certo de que não seria descoberto nem punido.

 

Trinta moedas de prata mais o que subtraíra da “bolsa” já era um bom começo. De ilicitude em ilicitude, preparou sua própria perdição. “Então, Judas, o que o traíra, vendo que [Jesus] fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar” (Mt 27.3-5).

 

Corrupção significa ato ou efeito de subornar, vender e comprar vantagens, desviar recursos, fraudar, furtar em benefício próprio e em prejuízo do Estado ou do bem público. Seja ativa, aquele que compra vantagens, ou passiva, aquele que vende, a corrupção é um ato condenável em todos os aspectos.

 

Os corruptos desta era seguem semelhante trajetória de ascensão rumo à riqueza e ao poder. Começam com pequenas falcatruas, pequenos atos desonestos. Sabem que precisam de muito dinheiro para constituir uma organização criminosa. São pacientes e persistentes. 

 

Os passivos, como Judas, vendem suas consciências por muito pouco. São os que estão na base da pirâmide. Outros os de maior grau de influência, em nível mais elevado de poder e autoridade, exigem uma “reciprocidade” maior. Concordam em que cada homem tem seu preço.

 

O julgamento de Judas estava prescrito de há muito: “Ai daquele homem [disse Jesus] por quem o Filho do Homem é traído. Bom seria para esse homem se não houvera nascido” (Mt 26.24). 

 

Os vendilhões da pátria, roubadores do dinheiro público já estão julgados. Ainda que falhem a justiça dos homens, a de Deus é infalível, ou seja, “os ladrões não herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.10). Não passarão apenas uma temporada na cadeia, nem terão direito a prisão domiciliar. O castigo no lago de fogo e enxofre é por toda a eternidade (Ap 20.10).

 

Alheios a essas advertências, os corruptos não sofrerão “a expectação horrível de juízo e ardor de fogo”, de que fala Hebreus 10. 27. Pouco importa o que lhes acontecerá depois da morte. Mas temem, sofrem e se angustiam diante da expectativa de se abrirem as masmorras das prisões terrenas para recebê-los.

 

Ante a possibilidade de serem julgados e condenados, os réus se arrependem? Sentem remorso?  Difícil fazermos incursões na alma humana. Uma coisa é certa: “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” e receber a condenação divina (Hb 10.31)

 

Airton Evangelista da Costa

 

APRENDENDO COM JESUS

 

APRENDENDO COM JESUS

Mateus 4 abre o início do ministério de Jesus.

Seu trabalho oficial ainda não havia começado. Ele era um adulto solteiro de 33 anos.

Ainda não havia escolhido os doze discípulos.

Não havia feito seu primeiro sermão. Nem mesmo havia sido criticado.

Ele era jovem, inexperiente e quase um desconhecido.

Em seu batismo, nas águas frias do rio Jordão, a mensagem e missão de Jesus foram confirmadas quando Deus proclamou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." (Mt 3:17.)

Jesus não veio como um rei guerreiro e conquistador, tomando o mundo com fogos de artifício, bandeiras e banda.

Seria desse modo que chegaríamos se quiséssemos ser reis! Mas não Jesus.

Mateus explica que Cristo veio como um rei humilde para tomar posse de um reino diferente.

Ele veio de modo silencioso e humilde, como um servo, movendo-se pela escuridão da noite terrena sem que alguém notasse.

Ele chegou sem muita pretensão, mas com um propósito.

Jesus veio para redimir a alma humana.

Ele veio fazer a vontade do Pai e consumar o seu esplêndido propósito.

Ele rejeitou a tentação de abusar do seu poder.

Ele veio para morrer... para pagar o preço do pecado.

Sua missão era a cruz e ninguém melhor do que Satanás para saber disso.

A estratégia do diabo de frustrar aquela missão era tirar Jesus da jogada antes do seu ministério começar por isso O tentou no deserto.

 

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

APRENDENDO COM SATANÁS (PARTE 04)

 

QUANTO PODER SATANÁS POSSUI?

Satanás foi um anjo criado por Deus que se voltou contra a autoridade de Deus (Isaías 14:13) e tornou-se o cabeça de um reino de espíritos malignos chamados demônios, seus "anjos" (Mateus 25:41). Seu poder tanto no reino celestial quanto na terra é muito grande e não deve ser subestimado.

 

No entanto, embora Satanás e suas forças sejam formidáveis inimigos, Jesus Cristo esmagou o seu poder, cumprindo a profecia de Gênesis 3:15. A cruz de Cristo obteve a vitória (João 12:31). O "príncipe deste mundo já está julgado" (João 16:11), e Jesus um dia destruirá completamente o poder de Satanás e purificará a criação (2 Pedro 3:10).

 

O PODER DE SATANÁS NO MUNDO CELESTIAL/ESPIRITUAL:

O poder de Satanás tem reputação no domínio espiritual (Judas 1: 9), onde ele tem acesso limitado à presença de Deus (Jó 1:6).

 

O livro de Jó fornece uma visão da relação entre Deus e Satanás. Em Jó 1:6-12, Satanás está diante de Deus e relata que ele estava a "rodear a terra e passear por ela"(v. 7). Deus pergunta a Satanás se ele observara o piedoso Jó, e Satanás imediatamente acusa Jó de insinceridade - ele só ama a Deus pelas bênçãos que Deus dá. "Estende a mão", diz Satanás, "e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face" (v. 11). Deus concede a Satanás permissão para afetar as posses e a família de Jó, mas não a pessoa dele, e Satanás sai. Em Jó 2, Satanás volta à presença de Deus e, dessa vez, é permitido afetar a saúde pessoal de Jó. (O resto do livro é da perspectiva de Jó, fornecendo um exemplo de como lidar com o sofrimento.)

 

Esta é uma passagem importante porque mostra o lugar de Satanás no domínio espiritual. Ele é capaz de acusar o povo de Deus em Sua própria presença, e Judas 1:9 mostra que até mesmo o arcanjo Miguel precisa da ajuda do Senhor para vencê-lo. No entanto, Satanás é obviamente impedido de decretar sua fúria total, pois ainda é um ser criado por Deus, e seu poder é limitado.

 

O PODER DE SATANÁS NA TERRA:

Jó 1 também revela que Satanás impõe o mal e causa danos diretos à terra. A mais conhecida e importante de suas ações na terra ocorreu no jardim do Éden. Gênesis 3 fala de quando Satanás tentou Eva, a "mãe de todos os seres humanos" (v. 20), a pecar e seu primeiro pecado subsequente. Foi este ato, e o de Adão, seu marido, que trouxe o pecado para o mundo, e é a razão pela qual toda a humanidade deve ser redimida do pecado para estar com Deus.

 

Um dia, Jesus encontrou uma mulher que havia sido"possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos" (Lucas 13:11). Jesus atribui a enfermidade a Satanás, que a manteve em "cativeiro" (versículo 16). O poder de Satanás era real, mas foi facilmente superado por nosso Senhor: "Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus" (v. 13). O milagre de Jesus foi uma clara demonstração de Sua autoridade sobre Satanás.

 

Desde a sua instigação do mal na terra, Satanás foi nomeado como o "príncipe", "deus" ou "governante" deste mundo (João 14:30, cf. João 12:31; 16:11; 2 Coríntios 4:3-4; Efésios 2:2; Colossenses 1:13). Ele é o inimigo de Deus e da verdade (Mateus 13:24-30; 2 Tessalonicenses 2:9-12), e faz tudo o que pode para seduzir indivíduos (Gênesis 3: Lucas 22:31; 1 Timóteo 3:7) e maiores grupos de pessoas (1 Tessalonicenses 3:5, Apocalipse 2:10).

 

Ele é "o sedutor de todo mundo" (Apocalipse 12:9). Satanás cumpre isso por vários meios, inclusive apelando ao orgulho do homem (1 Timóteo 3:6; 1 Coríntios 4:6), interferindo na transmissão da verdade (Mateus 13:18-22, 38-39) e colocando falsos crentes dentro da igreja (1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 3:1-9; Apocalipse 2:9; 3:9). Em João 8:44, Jesus diz que Satanás "é um mentiroso e o pai da mentira".

 

Deus ainda concede a Satanás alguma autoridade neste mundo, o que significa que seu poder ainda não está completamente quebrado - exceto em uma área: seu poder de morte. Hebreus 2:14-15 diz que Jesus veio como um homem para morrer para que "destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo", um poder que Satanás havia mantido "desde o princípio" (João 8:44). A salvação que Jesus fornece nos libertou do estrangulamento de Satanás. A morte perdeu o seu aguilhão (1 Coríntios 15:55).

 

O PODER DE SATANÁS – A CONCLUSÃO:

A Bíblia diz que "o mundo inteiro jaz no Maligno" (1 João 5:19), e que devemos ser "sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5:8). No entanto, os cristãos têm uma grande esperança, pois Jesus Cristo (João 16:33) e nossa fé nele (1 João 5:4) venceram o mal de Satanás. "...maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" (1 João 4:4).

 

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...