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quarta-feira, 8 de outubro de 2014
APRENDENDO COM JESUS
JESUS CRISTO: O VERBO SE FEZ CARNE
Seria desastroso somente afirmar a deidade de Jesus Cristo ignorando que o divino “Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1.14).
As Escrituras afirmam igualmente que Cristo era divino e humano. Para o cristão, a humanidade de Cristo possui tremenda importância, além até da suprema necessidade de salvação. De fato, como John Flavel ressalta a respeito dessa doutrina, nós podemos colocar o mundo sobre ela.
Cristo em Sua divina natureza assumiu humanidade. Isso significa que Ele tomou sobre Si mesmo uma natureza que era verdadeiramente humana. Ele permaneceu o que Ele era (divino) enquanto tomou para Si o que ainda não tinha sido (humano). Ele tornou-se ossos dos nossos ossos e carne da nossa carne em todos os aspectos, ainda que sem pecado.
AS ESCRITURAS REVELAM A REAL NATUREZA DE CRISTO DO NASCIMENTO À SEPULTURA.
Ele nasceu (Lc 2.7).
Ele cresceu à maturidade (Lc 2.40).
Ele teve fome (Lc 4.2).
Ele trabalhou (Jo 5.17).
Ele estava cansado e dormiu (Lc 8.23).
Ele comeu e bebeu (Lc 24.42-43).
Ele entristeceu-se e chorou (Mc 14.34).
Ele experimentou dor e sofrimento (Lc 22.44) no corpo e na alma (Mt 26.38; 1 Pe 2.24).
Ele morreu (Mc 15.37) e foi enterrado (v. 45–46).
HÁ PELO MENOS SEIS RAZÕES PELAS QUAIS CRISTO TINHA DE SER VERDADEIRAMENTE HOMEM:
Para satisfazer a exigência da justiça de Deus de que a natureza que pecara também fosse a natureza a pagar pelo pecado.
Para poder sofrer e morrer pelos Seus eleitos.Para poder ser nosso Sumo Sacerdote que se sacrifica e simpatiza conosco. Para estar sujeito à lei em Sua obediência. Para ser nosso Parente mais próximo a fim de redimir-nos.
Para ser o Segundo Adão que nos restaura de nossa queda.
HÁ MUITAS APLICAÇÕES DA ENCARNAÇÃO DE CRISTO PARA O CRENTE. No volume um de sua Obras Completas, John Flavel delineia várias das afeições por Cristo que o crente experimenta.
VENERAÇÃO. “Venere o amor do Pai, e o Filho, que ofereceu tanto por suas almas”. Flavel nota que o amor de Deus se expressa principalmente nisto: que Cristo tomou sobre Si a forma de servo e tornou-se obediente até a morte.
ADMIRAÇÃO. Contemple a sabedoria de Deus em conceber tais meios para a salvação de Seu povo. Isso até “prende a atenção dos anjos e dos homens para si” como algo inimaginável. Que a Palavra se tornasse carne e habitasse entre nós – “oh, quão sábio é o método de nossa restauração!”.
DELEITE. Prove a “incomparável doçura” do Cristianismo que nos permite descansar nossas “consciências trêmulas” em uma firme fundação.
CONSOLAÇÃO. Assumindo uma natureza humana e experimentando o sofrimento e a miséria da humanidade, Cristo agora é tocado pelo sentimento de nossas enfermidades (Hb 4.15). Ele é um Sumo Sacerdote misericordioso (Hb 2.17-18).
FELICIDADE. A encarnação de Cristo deveria trazer muitos filhos à glória (Hb 2.10). “Com isso, nós vemos, a que alturas Deus vai para edificar a felicidade do homem - em ter ele lançado os fundamentos dela no tão profundo, na encarnação de seu próprio Filho
CONFORTO. Flavel conclui com este último ponto: “Quão maravilhoso é este conforto, que aquele habita em nossa carne é Deus?”.
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