sexta-feira, 10 de abril de 2015

APRENDENDO COM SOFONIAS (PARTE 2)



APRENDENDO COM SOFONIAS (PARTE 2)
Sofonias é um dos livros proféticos do Antigo testamento da BíbliaPossui apenas três capítulos.
O nome Sofonias significa "o Senhor o escondeu" ou "o Senhor escondeu-se". 

Ele era tetraneto de Ezequias, Sofonias 1.1. Caso este tenha sido o rei Ezequias, Sofonias foi um profeta de sangue real. o seu ministério ocorreu no tempo do rei Josias em 640 a.C. - 609 a.C. tendo profetizado, provavelmente antes da reforma desse rei em 621 a.C.

Tema geral

O tema de sua mensagem é que o Senhor ainda está firmemente em controle do Seu mundo, apesar das aparências contrárias, e que comprovará isto no futuro próximo ao aplicar um castigo terrível sobre a nação desobediente de Judá, e completa destruição sobre as nações pagãs gentis, somente através dum arrependimento em tempo é que haveria possibilidade de escape a esta ira.
O profeta Sofonias viveu e exerceu a sua atividade num momento em que Judá era disputado pelas grandes potências da época. 

Dentro do país se formaram dois partidos: um querendo ficar sob a influência do Egito, outro da Assíria. Durante longo período, nos reinados de Manassés e Amon, a Assíria predominava. 
Uma tentativa de mudar a situação a favor do Egito, através de uma revolta de oficiais da corte, não obteve sucesso, porque cidadãos de grande influência econômica reagiram e colocaram no trono Josias, que ainda era menor de idade.
 Esse rei promoveu uma grande reforma, mas a situação voltaria a ser a mesma: o que era bom para a Assíria, era bom para Judá, inclusive a maneira de vestir (1:8) .
Nesse contexto, Sofonias exerce seu ministério entre os anos 640-630 AC, durante a menoridade de Josias e antes de sua reforma religiosa e do ministério de Jeremias.  
Ele mostra como pesa, sobre toda essa situação, o Julgamento de Deus (Sofonias 1:2-18). O Dia de Javé ou O Dia do Senhor não é essencialmente o fim do mundo e da história, mas a transformação do povo de Deus e o fim de uma era de idolatria
Para o profeta, são ídolos não somente as divindades estrangeiras, mas também a absolutização das grandes potências, do dinheiro e do poder. 
Esses ídolos estão presentes, tanto nas outras nações quanto na cidade de Jerusalém, seja no palácio real, seja no Templo e nos bairros da cidade (Sofonias 2:4-3:8). 
A única possibilidade de salvação que Sofonias vislumbra para escapar à ira divina são os pobres da terra (Sofonias 2:3), isto é, os destituídos de poder e riqueza, que depositam sua confiança no verdadeiro Absoluto e clamam por justiça. 
São eles os únicos que poderão formar um resto para conduzir na história o projeto de Deus, e assim fazer com que o Dia de Javé se torne dia de alegria e restauração, e não de destruição (Sofonias 3:9-20) .
A catástrofe anunciada atingiria tanto as nações quanto o Judá inspiradas pelo orgulho (Sofonias 3:1.11) o castigo seria uma advertência (Sofonias 3:7) que deveria conduzir o povo à obediência e a humildade (Sofonias 2:3), sendo a salvação reservada aos humildes, que põem em prática a vontade do Senhor (Sofonias 3:12-13)

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