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quinta-feira, 5 de novembro de 2015
APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 3)
APRENDENDO COM JEREMIAS
Jeremias foi chamado por Deus para ser profeta e denunciar os pecados da nação de Israel, que havia caído em profunda apostasia (*quase todos abandonaram o Senhor e se envolveram com idolatria) e fazer com que o povo se arrependesse e assim evitariam o juízo de Deus
E o povo foi totalmente contra Jeremias. Devido à constante rejeição e perseguição que enfrentou, sem dúvida Jeremias desejou desistir. humilhado e perseguido, valia a pena se esforçar e lutar pela nação?
Por vezes ele certamente achou que a resposta fosse “não”.
Contudo, enquanto ele observava a mão do oleiro, foi-lhe dada uma figura, um símbolo, de como o Senhor trabalhava com o barro humano.
Sejam quais forem as outras verdades encontradas na figura do oleiro e do barro, ela ensina a soberania absoluta de Deus.
Isto é, por mais desesperada que a situação pudesse parecer a partir da perspectiva de Jeremias, o simbolismo do oleiro e do barro mostrou que, em última análise, apesar das decisões erradas que tomamos, até mesmo de modo intencional, o Senhor está no controle do mundo.
Ele é a fonte absoluta de poder e autoridade, e no fim triunfará, não importa quais sejam as aparências agora.
Séculos depois de Jeremias, Paulo retomou essa figura do Antigo Testamento, em Romanos 9, e deu continuidade a ela, usando-a, basicamente, para ensinar a mesma lição que ela deve ter ensinado a Jeremias.
Na verdade, em Romanos 9:21, talvez Paulo estivesse se referindo diretamente a Jeremias 18:6. Podemos estar certos de que, apesar da realidade do livre-arbítrio humano, bem como dos frequentes resultados calamitosos do abuso desse livre-arbítrio, podemos, por fim, ter esperança na absoluta soberania de nosso amoroso e abnegado Deus, cujo amor é revelado na cruz.
O mal não vai triunfar. Deus e Seu amor triunfarão. Temos uma grande esperança!
Como você pode aprender a confiar em Deus e se colocar em Suas mãos, como o barro nas mãos do Oleiro, apesar das circunstâncias presentes?
Que outros textos bíblicos nos mostram a realidade da soberania de Deus?
Como vimos, a nação havia caído em profunda apostasia. O povo não estava entendendo a mensagem. Então, Deus usou Jeremias para realizar um convincente ato simbólico que deveria ajudar a despertá-lo para o perigo que estava enfrentando.
Jeremias 19:1-15: O que o profeta devia fazer e qual era o significado desse ato?
Jeremias tinha que voltar à casa do oleiro. Dessa vez, porém, o Senhor desejava Se certificar de que ele traria testemunhas consigo para ver exatamente o que ele iria fazer. As testemunhas eram os anciãos e sacerdotes de Judá (Jeremias 19:1).
Como líderes, eles eram responsáveis pelo que acontecia na nação e, assim, precisavam entender a mensagem que Jeremias devia transmitir a eles por meio de seu ato simbólico.
A Porta do Oleiro (ou Porta dos Cacos, Jeremias 19:2), onde ele devia quebrar a botija, talvez ficasse perto do local em que os oleiros trabalhavam, e logo depois da porta podia estar o local onde eles jogavam os cacos dos vasos quebrados. Assim, o simbolismo tornou-se ainda mais forte.
Para que serve uma botija de barro quebrada?
Se a botija estivesse rachada, ainda se poderia achar alguma utilidade para ela, mesmo que não fosse o propósito original para o qual havia sido feita. Mas Jeremias não devia apenas fazer uma rachadura nela.
Devia quebrá-la, tornando-a essencialmente inútil. Entre o ato em si e as palavras que se seguiram, é difícil imaginar que as pessoas pudessem não ter entendido a advertência. Mas, é claro, entender a advertência e agir de conformidade com ela são duas coisas completamente diferentes.
Ainda mais assustadora é a condição aparentemente irremediável do ato. Quem pode consertar uma vasilha quebrada?
Embora o Senhor tenha dado à nação uma esperança e um futuro, naquele momento, a menos que se convertessem, os habitantes da Judeia estavam condenados, juntamente com seus filhos.
Todos os locais que eles haviam contaminado com suas abominações e atos pecaminosos logo seriam contaminados com seus próprios cadáveres. Talvez a extensão da depravação do povo possa ser mais bem entendida pela dimensão do castigo que ela ocasionou a eles.
Pense em algo estragado, que não tenha conserto. Para que, originalmente, esse objeto foi feito, e o que aconteceu para que ele tenha ficado inútil?
Precisamos ter muito cuidado para que isso não aconteça conosco!
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