terça-feira, 20 de abril de 2021

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 45)

 

OS DESAFIOS DE DAVI 

 "Davi suspirou por água, e disse: Quem me dera beber da água do poço de Belém, que está junto à porta! Assim aqueles três romperam pelo arraial dos filisteus, tiraram água do poço de Belém, junto à porta, tomaram-na e levaram a Davi. Porém ele não a quis beber; antes, derramou-a perante o Senhor, e disse: Não per­mita meu Deus que eu faça tal! Beberia eu o sangue da vida destes homens? Pois com perigo das suas vidas a trouxeram. De modo que não a quis beber. Isto fizeram esses três valentes." (1 Cronicas I 1:17-19.)

 O que você pensaria se um homem chamado e reconhe­cido como "homem de Deus" lhe fizesse uma proposta para pôr a sua vida em risco? Qual seria a sua reação? E claro que tanto eu quanto você pensaríamos duas vezes antes de atendê-lo. 

Só não demoraríamos tanto se esse homem tivesse uma credibilidade acima do natural, fosse um líder que merecesse tamanho esforço e se o seu pedido não ti­vesse um comprometimento moral.

Neste episódio vemos o desafio do rei Davi para com os seus valentes, de igual modo são valentes, pelo que fizeram pela visão de ascender a Jerusalém. 

 Deus tem levantado muitos homens e mulheres valentes nesse século; o Senhor tem falado deveras a uma geração; Ele está capacitando homens e mulheres para que possam conquistar a Terra.

Então, qual é a postura desse valente que busca água para o Rei? Vencer o medo e ver que os seus inimigos não são tão poderosos quanto ameaçam. 

Satanás é nada dian­te do poder de Deus. Gosta de ostentação, de amedrontar e de assustar. O cachorro quanto mais vira-lata é, mais late, pois quer se impor pelo barulho. Assim é o inimigo: quer se impor utilizando o medo e as circunstâncias.

Os valentes de Davi arriscaram a vida porque foram buscar água para o Rei. Eu gasto tempo pensando na ati­tude que tiveram. Existe uma diferença entre o fazer e o servir. 

A palavra "guia" significa professor do caminho. Um guia, em Israel, é treinado, di­erentemente de todos os outros guias que podemos vir a conhecer; eles são autoridades nas Escrituras. 

Muitos guias que nem são cristãos, conhecem a Bíblia melhor que mui­tos pastores, e dão um show de conhecimentos histórico, teológico e científico. Então, é de suma importância que estejamos definidos entre o fazer e o servir, e chegarmos à conclusão de como podemos fazer o melhor para Deus, não apenas fazendo coisas, cumprindo tarefas, mas ser­vindo.

A palavra "servir", no original doidos, tem como base uma chamada aos interesses de Deus, com a intenção de fazer o melhor para o homem. 

Quando servimos a Deus, estamos desenvolvendo um ministério pelo qual devemos trabalhar com o nosso coração, em todo o tempo. Lembramo-nos de que quando dizemos "sim" para Deus, falamos "não" para nós. 

O beber água implica uma decisão de risco, porém uma convicção de vitória. Quando resolvemos agradar o Rei, o que era risco torna-se prazer. Deus tem a capacidade de tornar o inimigo invisível diante dos nossos olhos.

 

BUSCAR A ÁGUA DA PREFERÊNCIA DO REI

Como vamos buscar essa água? Lembre-se de que preci­samos ser valentes de verdade, pois o inimigo está à esprei­ta. Precisamos ter uma estratégia de manobra melhor que a da espera do inimigo. Deus está chamando a Igreja e seu povo para um momento de desafio da alma, para vencer os seus limites. 

Deus não gosta que caminhemos só no pos­sível; a nossa fé precisa ser treinada para desafios maiores. Só galgará algo grandioso quem lutar por isto, de forma honesta.

O teste sempre será grande, para avaliar a nossa capaci­dade e disposição de ousar agradar ao Rei. Não é fácil, pois enfrentaremos o inimigo. Mas Deus sempre nos dará uma estratégia para que o inimigo não nos apanhe de surpresa, e para que não sejamos envergonhados por não cumprir­mos o Seu propósito. 

Devemos crer que Deus sempre luta­rá a nosso favor e nos dará as saídas que provêm do Seu coração, para que honremos a Sua vontade.

Querido, um valente não se mede pelas muitas guerras que já enfrentou, mas pelas que já ganhou. A Palavra diz que "em Deus nós faremos proezas" (SI 60:12). 

O Senhor tem prazer em nos ver caminhando em vitória. É por esse motivo que, sempre que Israel andava retamente diante do Senhor, não perdia uma só guerra.

Lembre-se de que a água que os valentes de Davi foram buscar foi, na verdade, um teste de capacidade de guerra. 

O rei Davi conseguiu medir não só a coragem daquele povo, mas a fidelidade ao rei. Nem o próprio Davi creu na possi­bilidade de que aqueles homens levariam a sério o seu de­sejo.

 É assim que devemos estar diante de Deus: quando Ele nos dá pistas da Sua vontade, devemos nos lançar no campo de guerra para cumprir o Seu desejo. Somos a he­rança de Deus e devemos oferecer a nossa melhor água para o Rei.

É bom sabermos, também, que não somos apenas nós que cumprimos os desejos de Deus, Ele também cumpre o nosso desejo quando nos agradamos dEle. O Salmo 37:4 diz: "Agrada-te do Senhor e Ele satisfará o que deseja o teu coração".

Buscar água para o rei fala da primícia do nosso esforço; é a abnegação da nossa própria vontade. "Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação." (Is 12:3.)

É também um ato profético, uma forma de entregar o nosso louvor em sacrifício a Deus. Não se esqueça, porém, de que a nossa água diária deve ser tirada das nossas fon­tes, que estão em Deus e jamais se acabarão.

"Todas as minhas fontes estão em Ti." (Sl 87:7.)

"O Senhor te guiará continuamente e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará os teus ossos. Serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam." (Is 58:11.).

 

 

 

 

 

 

 

 

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