LIÇÕES DE VIDA E ENSINAMENTOS - TUDO SOBRE OS PERSONAGENS MAIS MARCANTES DA BÍBLIA SAGRADA - OS VILÕES E HERÓIS DA BÍBLIA SAGRADA E SUAS EXPERIÊNCIAS
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
APRENDENDO COM JESUS
A SUBLIME MISSÃO DO CRISTÃO
“Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações” (Marcos 13.10)
Os cristãos possuem apenas uma mensagem e apenas uma missão; a única mensagem é o Evangelho e única missão é fazer conhecido em todas as nações este evangelho. Simples assim.
Jesus foi muito claro e direto ao delegar essa tarefa aos discípulos; ele disse:
“Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15)
Note que a única missão é pregar o evangelho; porém, alguns têm se empenhado de corpo e alma em fazer outros negócios que não os compete:
A missão não é mudar o mundo.
Não podemos impedir que o mundo se corrompa; na verdade, o mundo vai se corromper de tal forma que será impossível para um cristão viver piamente nele; por isso os cristãos serão tirados um dia.
Porém, durante o tempo em que for determinado aos cristãos permanecerem por aqui, cabe a eles refletir a luz de Cristo através de um viver pacífico, piedoso e reto; sendo, em tudo, exemplo de moralidade, honestidade, bondade, benignidade, ética, honra, sensatez e tantos outros atributos valorosos ensinados a eles pela Palavra.
Para que as pessoas que vivem suas vidas na corrupção e nas vaidades do mundo ouçam a mensagem, vejam o exemplo dos cristãos e julguem por si mesmas o que é melhor para suas vidas.
Cabe aqui ressaltar que o discurso e o exemplo devem sempre ser um só, ou seja, falar algo e não demonstrar com a própria vida jamais deve acontecer.
O que o cristão prega é o mesmo que ele pratica.
A missão não é mudar as pessoas.
A humanidade sempre viveu, vive e viverá por aquilo que julga e entende ser o correto; todas as pessoas agem dessa forma; Jamais o cristão deve tentar obrigar não-cristãos a viver pela sua filosofia de vida, não deve tentar impor às pessoas algo que elas não querem, sob pena de perderem completamente a oportunidade de mostrarem O Caminho, e, com isso acabar fazendo inimizades com aqueles que deveriam amar e ajudar a serem salvos.
Devem, sim, dizer, mostrar e ensinar que existe uma opção melhor na vida; uma opção melhor que a dor, melhor que o sofrimento, melhor que a frustração, melhor que os dogmas. Devem mostrar que esta opção é o evangelho; a única mensagem.
A missão é falar das boas notícias para todas as pessoas de todas as nações da forma como Jesus determinou:
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” Mateus 28.19-20
Alguns ouvirão a mensagem, entenderão e aceitarão; outros ouvirão, mas não entenderão e ou não aceitarão, por isso Jesus disse: “quem crer será salvo e quem não crer será condenado” - Marcos 16.16
Ou seja, algumas pessoas simplesmente não crerão, mas a missão não é obrigá-los a crer, ou julgá-las por não crer; o que importa é que todos ouçam o evangelho como declara o versículo que destaquei no início deste capítulo:
“Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações” - Marcos 13.10
Essa é a a única missão; pregar o evangelho para toda criatura acreditando que elas crerão na mensagem. Essa é a única e sublime missão.
***
APRENDENDO COM FILIPE (PARTE 1)
APRENDENDO COM FILIPE
Ele foi um homem comum, que não hesitou em colocar sua ignorância espiritual diante do Senhor Jesus
Entre os apóstolos, não vemos a Bíblia citar tanto o nome de Filipe assim como os de Pedro e João, por exemplo. No entanto, podemos aprender bastante com ele, principalmente porque é a expressão de muitos recém-convertidos.
Filipe era da mesma cidade de André e Pedro, Betsaida. Um dia Jesus foi para a Galileia, onde o encontrou. No mesmo instante, o Senhor disse:“Segue-me.” (João 1.43) Sem titubear, sem questionar ou duvidar, Filipe passou a seguir a Cristo a partir daquele momento. Então, como um novo convertido, ele começou a evangelizar e a falar categoricamente de Jesus (leia João 1.43-46).
Assim também acontece no começo da fé, quando estamos no primeiro amor. Assim que recebemos o chamado de Cristo, a primeira coisa que fazemos é chamar outras pessoas para compartilhar da mesma fé.
Contudo, por ainda não ter recebido o Espírito Santo, Filipe era um homem comum, que mesmo estando ao lado do Senhor Jesus não conseguia perceber que Ele era o Filho de Deus. Foi então que, ao pedir a Jesus para que lhe mostrasse o Pai, provocou a Sua revolta: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não Me tens conhecido? Quem Me vê a Mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (...) Crede-Me que estou no Pai, e o Pai, em Mim; crede ao menos por causa das Minhas obras.” João 14.9;11
Sinceridade
Apesar da repreensão, Filipe não receou em mostrar sua ignorância espiritual a Jesus. Assim como a pessoa que passa a conhecer a Deus e, como criança, revela sua pureza espiritual, Filipe foi sincero em assumir o que pensava e ao colocar sua pequenez diante dEle.
Portanto, devido a essa sinceridade, mesmo sendo repreendido, o apóstolo foi recompensado pelo Senhor Jesus: “E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei.” João 14.13,14
O que aprendemos com esse apóstolo é que antes de ter um encontro com Deus, Filipe foi comum, assim como acontece conosco quando recebemos o chamado da conversão. Tal qual ele, somos pessoas comuns, naturais, que demoramos a enxergar a manifestação de Jesus, principalmente quando a fé não está sendo usada.
Quem nunca pediu a Deus para que se mostrasse, como fez Filipe? “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.” João 14.8
No entanto, sem ele perceber, e talvez nós mesmos, Jesus sempre esteve (e está) ao nosso lado. O que Jesus queria é que a fé fosse manifestada, mesmo que fosse por causa das obras que realizava.
Talvez, o que falte para uma mudança de vida seja a manifestação da fé. Se o Pai está ao nosso lado constantemente, o que falta para O enxergarmos?
Se a nossa fé estiver viva, não apenas o veremos ao nosso lado, na nossa vida e nas nossas obras, como também tudo o que pedirmos em Seu nome Ele nos concederá.
APRENDENDO COM PILATOS
Quem foi Pôncio Pilatos?
Jesus nunca se envolveu com politica e religião, mas foi vítima destes 02 sistemas corruptos
Quem foi Pôncio Pilatos? Foi ALGUÉM Que reconheceu a INOCÊNCIA de JESUS, mas, não fez nada de bom, para amenizar o sofrimento dele
Jesus nunca se envolveu com politica e religião, mas foi vítima destes 02 sistemas corruptos
Quem foi Pôncio Pilatos? Foi ALGUÉM Que reconheceu a INOCÊNCIA de JESUS, mas, não fez nada de bom, para amenizar o sofrimento dele
“ZOMBADOR e cético, Pilatos é uma figura histórica que desafia a nossa imaginação. Para alguns, ele é um santo; para outros, a personificação da fraqueza humana, o típico político disposto a sacrificar um homem pela causa da estabilidade.” — Pontius Pilate (Pôncio Pilatos), de Ann Wroe.
Quer você concorde com essas opiniões, quer não, o fato é que Pilatos celebrizou seu nome devido ao modo como lidou com Jesus Cristo. Quem foi Pôncio Pilatos? O que se sabe a seu respeito? Saber um pouco mais sobre o cargo que ocupava aumentará nossa compreensão dos eventos mais importantes já ocorridos na Terra.
Cargo, responsabilidades e poderes
O imperador romano Tibério nomeou Pilatos como governador da província da Judéia, em 26 EC. Tais magistrados pertenciam à Ordem de Cavalaria — a baixa nobreza, diferente dos aristocratas com status de senadores. Pilatos provavelmente se alistou no exército como tribuno militar, ou comandante júnior; adquiriu patentes em sucessivas campanhas e foi nomeado governador com menos de 30 anos de idade.
Acredita-se que o uniforme de Pilatos consistia em uma túnica de couro e um peitoral de metal. Ao apresentar-se ao público em geral, vestia uma toga branca, de orla púrpura. Provavelmente, seus cabelos eram curtos e não usava barba. Embora alguns achem que ele tenha vindo da Espanha, seu nome sugere que pertencia à tribo dos Pontii — nobres samnitas do sul da Itália.
Os magistrados do mesmo posto de Pilatos normalmente eram enviados a territórios bárbaros e, para os romanos, a Judéia se enquadrava nisso. Além de manter a ordem, Pilatos supervisionava o recolhimento dos impostos indiretos e do imposto por cabeça.
Os tribunais judaicos administravam a justiça no dia-a-dia, mas casos que exigiam a pena de morte evidentemente eram submetidos ao governador, que era a autoridade judicial suprema.
Os tribunais judaicos administravam a justiça no dia-a-dia, mas casos que exigiam a pena de morte evidentemente eram submetidos ao governador, que era a autoridade judicial suprema.
Pilatos e sua esposa viviam na cidade portuária de Cesaréia, com um pequeno séqüito de escribas, consortes e mensageiros. Ele comandava cinco coortes (tropas) de infantaria de 500 a 1.000 homens cada uma, bem como um regimento de possivelmente 500 cavaleiros.
Uma prática costumeira de seus soldados era executar infratores da lei. Em tempos de paz, as execuções eram feitas logo após breves audiências, mas, em casos de levantes, os rebeldes eram mortos no ato e em massa. Por exemplo, os romanos executaram 6.000 escravos para esmagar uma revolta liderada por Espártaco.
Se surgissem agitações na Judéia, o governador normalmente poderia pedir auxílio ao legado imperial na Síria, que possuía legiões sob seu comando. Entretanto, durante boa parte do mandato de Pilatos, o legado estava ausente, de modo que Pilatos tinha que acabar depressa com os tumultos.
Os governadores comunicavam-se regularmente com o imperador. Assuntos que envolviam a dignidade deste, ou qualquer ameaça à autoridade de Roma, deviam ser relatados e resultavam em ordens imperiais.
O governador talvez se apressasse em apresentar sua própria versão dos acontecimentos na sua província, antes que outros se queixassem. Com problemas fervilhando na Judéia, Pilatos tinha bons motivos para se preocupar.
À parte dos relatos nos Evangelhos, os historiadores Flávio Josefo e Filo são as principais fontes de informações sobre Pilatos. Também, o historiador romano Tácito menciona que Pilatos executou Christus (Cristo), de quem os cristãos adotaram seu nome.
Insulto aos judeus
O historiador Josefo diz que os governadores romanos, por causa da aversão dos judeus ao uso de imagens, evitavam entrar em Jerusalém com estandartes que exibiam efígies do imperador.
Visto que Pilatos desconsiderava isso, os judeus, sentindo-se insultados, foram rapidamente a Cesaréia fazer um protesto. Por cinco dias, Pilatos não fez nada. No sexto dia, mandou seus soldados cercar os revoltosos e ameaçá-los de morte, caso não se dispersassem. Quando os judeus disseram que preferiam morrer a transgredir a Lei, Pilatos cedeu e ordenou que as imagens fossem removidas.
Pilatos fazia uso da força, quando julgava necessário. Num incidente registrado por Josefo, ele iniciou a construção de um aqueduto para levar água a Jerusalém, usando recursos do tesouro do templo para financiar o projeto. Pilatos evitou simplesmente se apoderar do dinheiro, pois sabia que saquear o templo seria um sacrilégio, o que faria com que judeus irados pedissem a Tibério que o destituísse do cargo.
Pelo visto, Pilatos tinha o apoio das autoridades do templo. Bens dedicados ao templo, chamados de “corbã”, podiam ser usados legalmente em obras públicas em benefício da cidade. Mesmo assim, milhares de judeus reuniram-se para expressar sua indignação contra ele.
Pilatos infiltrou soldados na multidão, com ordens de não usar a espada, mas bater nos manifestantes com porretes. Aparentemente, ele queria controlar a turba sem provocar um massacre. Parece que deu certo, embora alguns tenham morrido. Certas pessoas que disseram a Jesus que Pilatos havia misturado o sangue de galileus com os sacrifícios deles talvez estivessem se referindo a esse incidente. — Lucas 13:1.
“Que é verdade?”
A má fama de Pilatos se deve à maneira como investigou as acusações feitas pelos principais sacerdotes e anciãos judeus, de que Jesus se apresentava como Rei. Ao saber da missão de Jesus, de dar testemunho da verdade,
Pilatos achou que o prisioneiro não representava nenhuma ameaça a Roma.
“Que é verdade?”, perguntou, evidentemente achando que a verdade era um conceito vago demais para merecer muita atenção. Qual foi a sua conclusão? “Não acho crime neste homem.” — João 18:37, 38; Lucas 23:4.
Isso deveria ter sido o fim do julgamento de Jesus, mas os judeus insistiam em dizer que ele estava subvertendo a nação. O motivo da denúncia dos principais sacerdotes contra Jesus era a inveja, e Pilatos sabia disso. Ele sabia também que livrar Jesus traria problemas, e queria evitar isso.
Problemas não lhe faltavam, pois Barrabás e outros estavam presos sob acusações de sedição e assassinato. (Marcos 15:7, 10; Lucas 23:2)
Além disso, disputas anteriores com os judeus haviam manchado a reputação de Pilatos perante Tibério, conhecido por lidar severamente com maus governadores. Por outro lado, ceder aos judeus seria um sinal de fraqueza. Assim, Pilatos se confrontava com um dilema.
Ao saber da origem de Jesus, Pilatos tentou transferir o caso para Herodes Ântipas, que governava o distrito da Galiléia. Não tendo dado certo, Pilatos tentou induzir a multidão do lado de fora do palácio a pedir a absolvição de Jesus, segundo o costume de libertar um prisioneiro na Páscoa. Mas a multidão clamou pela soltura de Barrabás. — Lucas 23:5-
Pilatos pode até ter desejado fazer o que era direito, mas queria também defender seu cargo e agradar a multidão. Acabou colocando sua carreira à frente de sua consciência e da justiça. Pediu que lhe trouxessem água, lavou as mãos e alegou inocência na sentença de morte que estava
aprovando.
* Embora acreditasse que Jesus era inocente, Pilatos mandou que fosse chicoteado e permitiu que soldados zombassem dele, batessem e cuspissem nele. — Mateus 27:24-
Pilatos ainda fez uma última tentativa de absolver Jesus, mas a multidão aos gritos disse que, se fizesse isso, não seria amigo de César. (João 19:12) Foi então que Pilatos cedeu. Certo erudito disse a respeito da decisão de Pilatos: “A solução era simples: executar o homem. Tudo o que se tinha a perder era a vida de um judeu aparentemente insignificante; seria tolice permitir que problemas aumentassem só por causa dele.”
O que aconteceu com Pilatos?
O último evento registrado da carreira de Pilatos foi outro conflito. Josefo diz que uma multidão de samaritanos armados se reuniu no monte Gerizim, na esperança de achar os tesouros que Moisés supostamente havia enterrado ali.
Pilatos interveio, e seus soldados mataram muitas pessoas. Os samaritanos se queixaram ao superior de Pilatos, Lúcio Vitélio, governador da Síria. Não se diz se Vitélio achou que Pilatos havia ido longe demais. Seja como for, ele ordenou que Pilatos fosse a Roma explicar suas ações ao imperador. Antes de chegar lá, porém, Tibério faleceu.
“Nesse ponto”, diz certa fonte, “Pilatos passa da história para as lendas”. Mas muitos têm tentado fornecer os detalhes que faltam. Tem-se dito que Pilatos tornou-se cristão. “Cristãos” etíopes fizeram dele um “santo”. Eusébio, escritor de fins do terceiro século e início do quarto, foi o primeiro, dentre muitos, a dizer que Pilatos, assim como Judas Iscariotes, cometeu suicídio.
No entanto, tudo a respeito do que por fim aconteceu com Pilatos é especulação.
Pilatos pode ter sido obstinado, leviano e autoritário. Mas ficou no cargo por dez anos, ao passo que a maioria dos governadores da Judéia ficava bem menos do que isso. Portanto, do ponto de vista dos romanos, Pilatos era competente. Muitos o consideram um covarde, que recriminadamente mandou torturar e matar Jesus só para salvar sua carreira.
Outros argumentam que o dever de Pilatos não era tanto fazer justiça, mas sim promover a paz e os interesses de Roma.
Pilatos viveu numa época bem diferente da nossa. Ainda assim, nenhum juiz poderia, em sã consciência, condenar um homem que julgasse ser inocente.
Se não fosse pelo seu encontro com Jesus, Pôncio Pilatos seria apenas mais um nome nos livros de História.
Nota: Lavar as mãos era uma maneira judaica, não romana, de expressar a não-participação em derramamento de sangue. — Deuteronômio 21:6, 7.
APRENDENDO COM BARRABÁS (PARTE 01)
Barrabás: quem foi ele?
Nós ouvimos seu nome muitas vezes e o vimos em filmes relacionados à
vida de Jesus.
Quando nestes filmes a cena da crucificação surge, aqui ele está junto
de Jesus. Seu nome é Barrabás.
Barrabás foi um criminoso, responsável por insurgência, assassinato e
roubo.
Ele era um assassino. Essa é a forma como Pedro o chama em Atos 3:14. A
penalidade para suas ações foi a morte.
O nome Barrabás é composto de “Bar”, que significa filho, e
“abass”, que significa pai. Ele era “filho de um pai”, i.e., um filho de
alguém.
Aqui ele, portanto, está junto com Jesus diante de Pilatos. De um lado
o inocente, Jesus Cristo, o filho de Deus. Nenhum mal foi encontrado
nele.
Ele caminhou fazendo o bem e curando as pessoas. E ainda ele está na
fila da morte. Do outro lado um assassino, um criminoso que foi condenado à
morte. Um dos dois irá para a cruz, e Barrabás tem todas as razões para estar
lá.
A cruz é seu fim normal. Mas vamos ler a passagem relativa em Lucas
23:13-25:
Lucas 23:13-25
“E, convocando Pilatos os
principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, disse-lhes [falando sobre
Jesus]: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que,
examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste
homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito
coisa alguma digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. E era-lhe
necessário soltar-lhes um pela festa.
Mas toda a multidão clamou a
uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás. O qual fora lançado na
prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. Falou,
pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em
contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o.
Então ele, pela terceira vez,
lhes disse: Mas que mal fez este?
Não acho nele culpa alguma de
morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei.
Mas eles instavam com grandes
gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais
dos sacerdotes, redobravam.
Então Pilatos julgou que
devia fazer o que eles pediam. E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por
uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade
deles.”
Jesus foi encaminhado para ser crucificado e Barrabás foi libertado! O
inocente foi para a cruz, em vez do culpado. Mas de uma forma ou de outra, quem
é Barrabás?
Eu lhes direi. Ele é eu e você. Na pessoa de
Barrabás nós somos todos nós. Todos "pecaram e destituídos estão da glória
de Deus" (Romanos 3:23).
Todos nós fomos condenados. Todos nós mereceríamos ir para a cruz. Mas
lá vem Jesus Cristo, o cordeiro inocente, o cordeiro de Deus, e Ele toma o
lugar de Barrabás. Barrabás agora está livre. Eu e você fomos liberados e
estamos livres agora!
Veja como a Palavra diz em Efésios 2:1-10:
Efésios 2:1-10
E vos vivificou, estando vós
mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste
mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos
filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós
também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e
dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros
também.
“Mas Deus, que é riquíssimo
em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos
em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois
salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares
celestiais, em Cristo Jesus.
Para mostrar nos séculos vindouros
as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo
Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos
feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou
para que andássemos nelas.”
Nós estávamos mortos em ofensas e pecados e Deus nos vivificou em
Cristo!
Ele nos deu nova vida! Eu acredito que Deus envolveu o assassino
Barrabás na cena de crucificação para demonstrar seu amor: A vida de Barrabás
foi salva pela morte de Jesus Cristo.
Ele foi destinado à morte, justamente como eu e você estávamos mortos em
pecados e ofensas. A cruz foi feita por ele! Embora sua vida estivesse
disponível pelo sacrifício do Senhor Jesus Cristo.
Se Jesus não tivesse sido “obediente até a morte, e morte de cruz”
(Filipenses 2:8) Barrabás seria morto naquele dia.
Similarmente, é através desta obediência de Jesus Cristo e do amor do
Pai que você e eu, uma vez que acreditamos em Jesus Cristo como Senhor e Filho
de Deus, fomos tornados vivos. De filhos da ira nós nos tornamos filhos de
Deus.
Gálatas 3:26
“Porque todos sois filhos de
Deus pela fé em Cristo Jesus.”
De escravos do pecado, membros do reino de Seu querido Filho:
Colossenses 1:12-14 -
“Dando graças ao Pai que nos
fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do
Filho do seu amor; em quem
temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.”
Eu não sei o que aconteceu a Barrabás. Mas eu sei de uma coisa: na
próxima vez que eu ler as passagens da crucificação ou vê-las representadas, eu
saberei que eu era igual a ele, morto em ofensas e pecados, destinado à cruz, e
exatamente como ele eu fui solto e libertado pelo sacrifício de Jesus cristo
que tomou na cruz não somente o lugar de Barrabás, mas também o nosso.
***
terça-feira, 1 de setembro de 2015
APRENDENDO COM DIÓTREFES
O EXEMPLO DE DIÓTREFES
Eis um homem que amava ter
uma posição. Ele gostava de controlar os outros. Adorava a atenção e poder
que tal situação trazia a ele.
Ele amava “...exercer a primazia entre eles”
(3 João 9). Assim, ele se levantou para assumir o controle da igreja. Tornou-se o líder. Ele era o homem que chefiava na época das igrejas primitivas..
A
grande conseqüência desse ato é que Diótrefes teve que começar a proteger
o território, de cujo controle havia assumido.
Quando os outros se aproximavam
– qualquer um que estivesse andando “em verdade” (vs. 12), isto é, alguém que
pudesse expor a ambição egoísta dele – Diótrefes tinha que se livrar deles,
tinha que “proteger” seu rebanho dessas “más” influências.
É
quase inevitável que, quando alguém assume uma posição de poder, entre em
contenda com os outros para proteger sua posição. Quando você não tem
posição ou poder, você não tem nada para defender.
Mas, uma vez que você
assume controle sobre os outros, mais cedo ou mais tarde, alguém com um dom ou
um ministério poderoso irá aparecer em cena. Então, isto pode ser visto como
uma ameaça.
No
caso de Diótrefes, ele usou alguns métodos antiqüíssimos para defender seu
território. Suas táticas de defesa eram as mesmas usadas hoje por muitas
pessoas.
Ele criticava, caluniava e censurava o testemunho de qualquer pessoa
que representasse uma ameaça à sua posição. Até usou linguagem bombástica
contra João, “com palavras maliciosas” (vs. 10).
Sem dúvida, ele difamava o
caráter, as práticas e as doutrinas dos outros.
Além
disso, ele não recebia qualquer um que discordasse dele.
Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe. (3 João 1:9)
Ninguém poderia ter
comunhão com o grupo, a menos que se conformasse com as suas idéias.
Também,
se alguém da congregação recebesse outros com pensamentos diferentes, ele os
expulsava (vs. 10). Talvez as coisas na Igreja tenham mudado muito pouco desde
aqueles tempos.
Disputas tão mesquinhas por controle e poder não são
estranhas ao povo de Deus, hoje.
APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 2)
O EXEMPLO DE MOISÉS
Moisés
foi um bom exemplo de um condutor de autoridade. Ele andava em tal intimidade
com Deus, que falava com Ele “...face a face, como quem fala com seu amigo”
(Êx 33:11). Quando Deus revelava Sua vontade a Moisés, então ele agia.
Quando Sua palavra vinha a ele, Moisés falava ao povo. Ele era um vaso
bastante usado por Deus para expressar Seus planos e Sua vontade para Israel.
Moisés
não estava iniciando coisa alguma. Não estava planejando e liderando o povo
por conta própria. Quando os outros o desafiavam, ele tentava lhes explicar
que era realmente Deus quem estava falando e agindo por meio dele. Ele disse:
“Pelo que tu e todo o teu grupo junto estais contra o Senhor...” (Nm 16:11).
Entretanto, uma única vez, Moisés tomou essa autoridade sobre si mesmo. Uma única vez, ele assumiu a posição de autoridade sobre o resto e agiu do alto desta posição. Em vez de permitir que Deus trabalhasse por meio dele, agiu como uma figura com autoridade própria. Bateu na rocha com ira, em vez de obedecer a Deus.
Por causa disto, embora Deus tenha lhe honrado e lhe permitido extrair água da rocha, sua atitude lhe custou o impedimento dele entrar na terra prometida. Apenas esse único instante agindo com uma autoridade delegada por Deus, em vez de ser um vaso de autoridade transmitida, trouxe-lhe um custo muito alto.
Talvez devêssemos considerar cuidadosamente este exemplo, hoje. Como deve ser importante para o nosso Senhor ser Aquele que conduz o Seu povo! Como é crucial para Ele que Sua autoridade seja mantida. Vendo o que esse ato de autoridade posicional custou a Moisés, deveríamos examinar nossas próprias vidas e autoridades hoje.
É possível que muitos estejam iludidos. Eles agem e falam de uma posição de autoridade sobre o povo de Deus; planejam, organizam e lideram os outros. Entretanto, não caiu sobre eles um julgamento visível. Então, imaginam que deve estar tudo OK, Deus deve aprovar o que eles fazem. Mas estes queridos irmãos e irmãs estão falhando em ver o futuro.
Hoje estamos na Era da Graça. A maior parte do tempo, Jesus nos permite fazer nossas próprias escolhas e seguir nosso próprio caminho. Está esperando para julgar o Seu povo quando Ele aqui voltar. Quando Jesus voltar, teremos que responder por nosso comportamento contrário às Suas claras instruções. Quando Ele surgir, nossas obras serão testadas pelo Seu fogo.
Significativamente, somos ensinados que, naquele dia, “...muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros” (Mt 19:30). Você percebe que há, hoje, muitas pessoas que assumem posições de autoridade sobre outras. Elas se colocam em primeiro lugar. Estão ganhando popularidade, seguidores e dinheiro. Estão à frente da liderança de congregações do povo de Deus. Talvez imaginem que estão tendo sucesso. Aparentemente eles são “os primeiros”.
Mas, quando Jesus voltar, todas essas coisas serão expostas à luz de Sua glória. A palavra que Ele falou irá nos julgar (Jo 12:48). Isso significa que Seus claros ensinamentos, que temos estudado – os quais muitos conhecem, mas não estão seguindo – irão nos julgar. Para “muitos”, toda a sua importância e posição será vista como realmente é – algo terreno e humano. Toda ambição para ser o maior e todo o orgulho serão revelados com a maior clareza. Todos que almejam atenção, poder, e mesmo dinheiro, serão expostos como sendo guiados pela cobiça da natureza humana caída.
Pode ser que em seu caso, Deus o use de vez em quando para manifestar Sua autoridade. Talvez você seja um vaso que Ele usa para transmitir Sua vontade a outros. Confiantemente, você tem aprendido a ser um servo humilde e não está tentando ser senhor sobre qualquer outra pessoa. Entretanto, ainda há uma outra coisa que precisamos entender.
Não
nos compete impor a autoridade de Deus. Nós não somos responsáveis por
tentar convencer o povo a fazer o que Ele diz. Talvez você esteja certo de que
Deus o tenha usado para dar alguma direção ou alguma revelação a uma outra
pessoa. Sua parte termina aí. Quer eles ouçam ou não, quer eles obedeçam ou
não, não é de sua responsabilidade. Você fez o que Deus queria que você
fizesse, agora está nas mãos Dele. Ele é Aquele que falou, portanto, é Ele
quem deve cuidar dos resultados.
domingo, 30 de agosto de 2015
APRENDENDO COM JESUS
E O EVANGELHO DO REINO QUE JESUS ANUNCIOU ESTÁ SENDO PREGADO?
Jesus disse que o Evangelho seria pregado em todo o mundo antes do fim
Não na forma como o vemos pregado hoje, de várias maneiras diferentes, com tantas facilidades.
A Palavra de Deus nos dá bons indícios do que está reservado imediatamente para o mundo, uma vez que este O rejeitou:
1 João 5:19 diz - "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno".
"Porque não são do mundo, como Eu não sou do mundo" João 17.14
"Não rogo pelo mundo" João 17.9
"Os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo... mas nos, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pedro 3)
Deus amou e ama o pecador e quer salvá-lo, mas o homem, de um modo geral, O rejeitou.
O que resta para Deus fazer? Ele enviou Seus servos (Lucas 20), que foram mortos.
Enviou então Seu Filho e eles O mataram.
A resposta dada a Deus foi: "Não queremos que este reine sobre nós".(Lucas 19.14).
Mas, a todo aquele que recebe o Seu Filho, Deus o torna uma criatura celestial, um servo fiel e obediente.
Não são do mundo como o Senhor não era (vide versos acima).
Alguns alegam que antes de Cristo voltar o evangelho será pregado em todo o mundo.
O versículo que usam é: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então vira o fim" (Mateus 24:14).
Esta profecia ainda não se cumpriu.
O que perseverar em obedecer a Deus até o fim é o que se mantém firme no período que precede a pregação total do Evangelho do Reino de Deus.
São as ovelhas e os pequeninos que encontramos nos Evangelhos, estes serão salvos .
"E este evangelho DO REINO será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes (nações)" Isto precede o julgamento das "nações".
É o Evangelho do Reino, o mesmo que João Batista pregava. Qual a diferença?
João Batista: "Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus" (este é o anuncio do Rei)
Se ler com cuidado todas as palavras de João Batista que encontrar nos evangelhos e compará-las com o que você prega hoje verá uma diferença.
Só crer não é suficiente, tem que se arrepender e viver em novidade de vida e ficar posicionado no foco da salvação
1Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.
1Timóteo 6:14-15 Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;
Quando o Senhor vier nos buscar (pode ser hoje!) ficarão muitos aqui que não terão escutado o Evangelho do Reino.
Quem escutar a Verdade hoje e não crer, obedecer e ficar firme, vão ficar
O mundo ímpio pergunta com sarcasmo: "Onde está a promessa da Sua vinda?" (2 Pedro 3.4).
Existe um espírito de mornidão entre os cristãos de hoje, muitos um pé no mundo outro na igreja
E se não são quentes e nem frios, são mornos, Jesus quer vomitá-los. E só é vomitado quem é morno e está dentro do corpo de Cristo (igreja)
Mas graças a Deus que os cristãos verdadeiros discípulos, se é que podem ser achados, nos dias de hoje, posicionados corretamente, podem confiar nas palavras do Senhor, que diz:
"Certamente cedo venho, sem demora" (Apocalipse 22.19)
Nosso coração se alegra ao responder: "Amém! Ora vem, Senhor Jesus!".
"eu quero ser salvo"
"eu quero ser salvo"
Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
(Mateus 24:13)
(Mateus 24:13)
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