domingo, 20 de setembro de 2015

APRENDENDO COM CORÁ

A REBELIÃO DE CORÁ

 Muitos anos atrás, quando os filhos de Israel estavam acampados no deserto, levantou-se uma discussão entre eles sobre quem deveria exercer a autoridade. Moisés e seu irmão Arão vinham liderando o povo de Deus até aquela ocasião.
Moisés tinha vindo ao Egito e, junto com seu irmão Arão, falado a Palavra de Deus para os israelitas e para o faraó e, mais tarde, conduzido o povo de Deus para fora de sua escravidão em direção ao seu destino divinamente escolhido. Esse foi um tempo maravilhoso na história do povo de Deus, durante o qual o poder de Deus e Sua vitória sobre as forças do mal foram demonstradas dramaticamente.
Entretanto, com o passar do tempo, alguns dos outros homens da congregação se desiludiram com o exercício de autoridade de Moisés e de Arão. Esses outros homens (mais de 250 pessoas) também eram líderes na congregação e bem conhecidos entre as pessoas (Nm 16:2). Eles começaram a questionar o porquê de Moisés e Arão estarem “se colocando como autoridades” e “exaltando a si mesmos” acima de todos os demais (Numeros 16:3).
Seu raciocínio era algo assim: “Somos todos ‘cristãos’ aqui. Deus está entre todos nós. Qualquer um na congregação é tão santo quanto qualquer outro. Aos olhos de Deus somos todos iguais. Quem esses dois pensam que são? Nossa compreensão da vontade de Deus é tão válida quanto a deles. Por que deveríamos seguí-los?”
Agora, este tipo de raciocínio é fácil de entender. É perfeitamente natural pensar desta maneira quando somos confrontados com a autoridade espiritual. No início, quando alguém surge com uma palavra do Senhor e manifesta uma unção espiritual, é fácil impressionar-se e prestar atenção no que dizem. 
Contudo, depois de algum tempo, quando você conhece a pessoa e percebe suas falhas humanas e fraquezas – quando a primeira “aura” de impressão espiritual se foi – este tipo de pensamento começa a surgir.
Não é difícil simpatizar com aqueles homens e com as razões pelas quais pensavam daquela maneira. Moisés tinha prometido trazê-los para uma terra onde havia bastante leite e mel, mas em volta deles só se via deserto. 
Ele lhes havia dito que Deus desejava abençoá-los abundantemente, mas até mesmo o Egito tinha sido mais confortável que aquilo. Eles tinham olhos no rosto; podiam ver que não estavam tomando o rumo mais rápido para seu destino.
Aquele Moisés também estava mantendo as coisas em família, indicando seus parentes para o sacerdócio. Só um tolo continuaria a ser guiado por aqueles dois sem expressar um pouco a sua própria opinião. Será que Moisés pretendia manter todos eles cegos para que ele e seu irmão pudessem permanecer nas posições de autoridade? (Numeros 16:14).
Conforme vamos lendo, descobrimos que a reação de Deus a este processo de pensamento foi extremamente severa – na verdade, tão severa, que muitos ficaram chateados e iraram-se.
Aqueles que não responderam à intimação de Moisés para a tenda da congregação foram engolidos vivos pela terra. Aconteceu algo inédito e aqueles homens, com suas famílias inteiras, caíram no abismo (Numeros 16:30-33).
Em seguida, desceu fogo do céu e consumiu os 250 remanescentes. Então, como se este julgamento devastador e terrível sobre o povo de Deus já não tivesse sido suficiente, uma praga irrompeu sobre aqueles que se ofenderam com o acontecido e matou mais 14.700!
Na verdade, foi só pela intervenção de Moisés e Arão que a congregação inteira não foi destruída num piscar de olhos. Que calamidade de proporções inimagináveis tinha acontecido àqueles a quem Deus havia escolhido para serem Seus.
Vamos parar por um momento e avaliar este evento cuidadosamente. Isto não é simplesmente uma sabatina de história antiga. O Novo Testamento explica claramente que estas coisas foram escritas para o nosso benefício (1 Corintios 10:11).
Essa é na verdade uma mensagem para a Igreja de hoje, e Deus está ansioso para que a ouçamos. É uma palavra séria e corretiva que está em Seu coração. Que Ele tenha misericórdia de nós para que sejamos capazes de recebê-la como tal e obedeçamos as autoridades que Deus levantou.

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APRENDENDO COM JESUS


A PARÁBOLA DOS TALENTOS
A Parábola dos talentos fala sobre algumas pessoas que tiveram suas oportunidades e lhe foram confiadas algum trabalho e foram produtivas, eficientes e prosperaram naquilo que propuseram a fazer, desenvolveram seu potencial, mas, mostra também que alguém pode ser negligente com o que tem nas mãos
A parábola dos talentos é um dos ensinos mais completos sobre produtividade ministrados por Jesus.
Ali fica clara a expectativa do Senhor em que todos multipliquem, em que seus servos apresentem resultados
Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. (Mateus 25:23)
Algumas pessoas se sentem desconfortáveis quando um líder destaca seus funcionários por sua eficiência e produtividade e ficam enciumadas e nem tentaram ser produtivas também
No meio cristão acontece a mesma coisa, muitos ficam desconfortáveis também quando algum líder destaca alguns discípulos por sua produtividade.
Algumas na verdade se ofendem, veem o elogio a um conservo, público ou particular, como se fosse necessariamente um atestado de incompetência ou reprovação aos demais.
Alguns servos de Deus se sobressaem aos demais que num determinado contexto cumprem bem o seu papel.
Isso não deveria fomentar a competição na igreja, nem motivo de menosprezo dos demais, mas de honrar os que pagaram um preço para serem bem-sucedidos numa missão e mostrar o exemplo deles como uma referência a ser seguida pelos outros, ao menos naquilo que estão sendo elogiados.
A igreja deveria olhar para os mais eficientes, que não medem esforços e os admirar por sua fidelidade e esforço.
Os demais membros deveriam entender que é possível e se estimularem em seus exemplos.
Afinal, não são “super-homens” ou “super-mulheres” que estão sendo honrados, mas apenas servos que correram para fazer o que lhes foi mandado. Se eles podem, qualquer um pode.
Quem se ofende com a exaltação do sucesso alheio, ou é ainda imaturo, ou está enfermo, desculpe a sinceridade. Se não tratarem sua alma em relação a isso, terão muitos problemas na vida e estarão sempre pelos cantos, sentindo-se os “patinhos feios” da história, dominados pelo melindre.
Pessoas assim, ou se juntarão aos improdutivos (para não sentirem a dor de se compararem com quem seja mais eficiente que elas) ou se afastarão dos melhores líderes, que ao meu ver são aqueles que buscam resultados e instigam seus seguidores a crescer.
Se para você boa liderança é aquela que lhe deixa confortável onde está, que não lhe desafia e nem lhe cobra avanços, há um conceito bem diferente do que deve ser o papel de um líder... Líder gosta daqueles que são produtivos, se esforçam no que fazem
Muitos na igreja atual têm toda a aparência de cristãos, sugam os nutrientes da terra, mas recusam-se a dar frutos.
Todos deveriam seguir o modelo de liderança que vejo em Jesus. Ela dava e cobrava. Era capaz de repreender seus discípulos publicamente, chamando-os de “homens de pequena fé”, por exemplo, assim como era capaz de elogiar diante de todos aquele que merecia um elogio.
Quando exaltou a Pedro por ter verbalizado a revelação de que Ele era “o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Jesus não o fez em particular, mas diante de todos os demais. Ele não estava preocupado com os melindres que um elogio assim poderia gerar na equipe, até porque uma das coisas necessárias no processo de amadurecimento daqueles homens era vencer os melindres e aprender a alegrarem-se com o sucesso dos outros, dando “honra a quem honra”.
A parábola dos talentos é um dos ensinos mais completos sobre o assunto ministrados por Jesus. Ali fica clara a expectativa do Senhor em que todos multipliquem, em que seus servos apresentem resultados.
Ele não admite como normal o comportamento daquele que não produz.
Além disso, ele elogia e dá destaque aos servos que multiplicaram o que lhes foi confiado. Tanto ao que granjeou dois novos talentos, quanto ao que conquistou cinco, suas palavras foram de exaltação: “Muito bem, servo bom e fiel... Entra na alegria do teu senhor”.
As pessoas têm capacidades diferentes. Um bom líder sabe disso. Ele não espera de todos o mesmo resultado, mas o mesmo empenho.
Perceba nas palavras de Jesus que o servo “bom” é “fiel” e o servo “mau” é “negligente”. Portanto, o elogio não é feito em cima de comparação, mas da missão que foi dada a cada um.
Tanto o que trouxe cinco novos talentos, quanto o que trouxe dois foram honrados. Suas capacidades eram diferentes, seus resultados também o foram, mas a fidelidade foi igual.
O que não se admite é a atitude do que não quer envolver-se e nem ser cobrado. A esse, que enterra sua missão, Jesus desqualifica e o chama de servo mau e infiel.
Estamos num tempo em que toda a igreja foi desafiada a uma missão: pregar o evangelho e encontrar ao menos um perdido.
A maioria está fazendo isso e merece honra. Quem, porém, se esconde em justificativas e não move uma palha, negando-se a fazer algo tão básico e simples para Deus, está exercendo a sua liberdade.
Só não espere aprovação dos líderes e nem se melindre quando os fiéis são aplaudidos e entram no gozo de seus pastores (e de seu Deus).
Caim se mordeu quando a oferta de seu irmão foi aceita e a sua, que consistia em restos, não. Amargurou-se com o sucesso do seu irmão e resolveu matá-lo.
Faria melhor se simplesmente tivesse seguido o exemplo de Abel, o que foi fiel, ao invés de entregar-se ao fel da inveja e voltar-se contra ele.
Destruiu sua própria vida e ainda prejudicou quem estava agradando a Deus.
SEJA UM SERVO BOM E FIEL sem competir com os outros, dependa muito de Deus e cumpra sua missão - E Deus lhe dará a recompensa

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

APRENDENDO COM ISAÍAS (PARTE 1)



APRENDENDO COM ISAÍAS (PARTE 1)

Isaías esboça, no capítulo 6, como Deus o chamou para o ministério de profeta a seu próprio povo

O chamado está no versículo 8 e 9:

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. (Isaías 6:8,9

Mas antes de Deus chamar Isaías  para o ministério, Ele queria que Isaías O visse mais claramente e que O conhecesse mais intimamente

No versículo 1 lemos: "No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor..." É como se Deus estivesse dizendo a Isaías: "Vou chamá-lo para o meu serviço; vou ordená-lo como profeta. Mas você não está pronto ainda. Primeiro quero que você Me veja, e Me conheça. E assim estará pronto - pronto para ir!"

O mesmo se aplica a qualquer um de nós que tem um chamado para servir a Deus

Deus quer que evangelizemos as pessoas. Mas, em primeiro lugar, Ele quer que O vejamos (como retratado na Sua Palavra) e O conheçamos. Só então estaremos prontos para o nosso ministério -  E para os problemas que podem surgir quando estamos prontos para servir

Ir para o ministério sem conhecer o Senhor não dará certo.

Nessa época de Isaías, Deus revelou três verdades a respeito dEle mesmo ao próprio Isaías:

1 - Sua Soberania - "eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo (Isaías 6:1)"

2 - Sua SantidadeE clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. (Isaías 6:3)"

3 - Seu PoderE os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. (Isaías 6:4

Isaías depois destas visões, nunca mais foi o mesmo, nunca esqueceu do que viu naquele dia. Estas verdades aparecem de tempos em tempos através de todo o livro de Isaías. Elas o mantiveram firme quando ele enfrentou os problemas dos quais Deus o havia prevenido nos versículos 9 e 10: 

Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado. (Isaías 6:9,10)

Deus disse que o povo não o escutaria e não responderia á sua mensagem

Você está tendo problemas deste tipo no seu ministério, ninguém quer saber de ouvir suas mensagens - isto é absolutamente NORMAL - isto prova que seu chamado é verdadeiro e real, suas mensagens vem da vontade de Deus

Agora, se as pessoas gostam de suas mensagens e o exalta o tempo todo, ficam elogiando e bajulando, desconfie, você pode apenas estar falando só o que elas querem ouvir

Deus disse claramente a Isaías que o povo não escutaria e não responderia à sua mensagem, inspiradas pelo Espírito Santo

Numa época dessas e em meio a problemas como estes, nada diferente dos tempos atuais, onde o povo tem o coração duro e só fazem o que convém fazer, Isaías precisava ver a Deus muitas vezes, e focalizar seus pensamentos e sua mente diariamente em Seu Deus Soberano, Santo e Poderoso

Talvez Isaías estivesse pensando no que havia visto no capítulo 6 quando escreveu em Isaías 26:3 e 7:

Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.
Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.
Porque ele abate os que habitam no alto, na cidade elevada; humilha-a, humilha-a até ao chão, e derruba-a até ao pó. O pé pisá-la-á; os pés dos aflitos, e os passos dos pobres. O caminho do justo é todo plano; tu retamente pesas o andar do justo.
 (Isaías 26:3-7
Pois bem: Quanto mais focalizamos e fixamos a nossa mente e pensamentos em Deus, mas desfrutamos de Sua paz e entendemos Seus propósitos

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APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 14)


O TESTEMUNHO DE JOSÉ

José foi um dos homens mais admiráveis e piedosos do Velho Testamento. Apesar disso, teve um problema atrás do outro

- Foi desprezado e criticado pro seus irmãos
- Foi jogado numa cova, e vendido como escravo
- Foi tentado pela esposa de seu senhor
- Foi preso por causa de uma acusação falsa e inventada
- Foi esquecido pela pessoa a quem ele havia ajudado na prisão e que havia prometido que o ajudaria na sua libertação

Por causa de seus muitos problemas, José tinha todas as razões para se tornar amargurado, desiludido e infeliz

Em vez disso, sabemos que mesmo em meio a tantos problemas, tinha uma aparência tão calma, tão serena, tão doce, e tão pacífica - e quando apareceu oportunidade para a vingança - Ele se apresentou tão perdoador.

Qual é a explicação?

O próprio José nos dá a resposta:

Genesis 45:5 - "Deus me enviou"
Genesis 45:7 - "Deus me enviou adiante de vós"
Genesis 45:8 - "não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus"
Genesis 50:20 - "Vós, na verdade intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida"

José tinha o conceito e a compreensão exata dos propósitos de Deus para a vida dele - E conhecia a Deus como Ele é de verdade

José entendeu que Deus é o soberano, no controle de tudo e todos. Agora tinha seus olhos voltados para Deus. Não nas circunstâncias, não nos problemas, não nas pessoas que o haviam magoado, mas no próprio Deus - no Deus soberano e totalmente sábio

E o resultado foi - paz e contentamento

José aprendeu uma das maiores verdades teológicas que alguém pode aprender. Tudo que nos acontece tem uma das explicações:

1 - Deus enviou - da mesma maneira que Ele enviou a tempestade e o peixe para lidar com Jonas desobediente (Jonas capitulo 1)

2 - Deus permitiu - da mesma maneira que Ele permitiu que Satanás atacasse seu fiel servo Jó ( Jó capitulo 1 e 2)

Se existisse uma terceira explicação - Deus não seria soberano e não estaria no controle

Com a mesma verdade em mente, o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 8:28 - E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Ao entendermos estas verdades, como José entendeu, nos tornamos melhores - e não amargurados com o que acontece em nossa vida

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

APRENDENDO COM JESUS


A SUBLIME MISSÃO DO CRISTÃO

“Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações”  (Marcos 13.10)

Os cristãos possuem apenas uma mensagem e apenas uma missão; a única mensagem é o Evangelho e única missão é fazer conhecido em todas as nações este evangelho. Simples assim.

Jesus foi muito claro e direto ao delegar essa tarefa aos discípulos; ele disse: 

“Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15)

Note que a única missão é pregar o evangelho; porém, alguns têm se empenhado de corpo e alma em fazer outros negócios que não os compete:

A missão não é mudar o mundo.

Não podemos impedir que o mundo se corrompa; na verdade, o mundo vai se corromper de tal forma que será impossível para um cristão viver piamente nele; por isso os cristãos serão tirados um dia. 

Porém, durante o tempo em que for determinado aos cristãos permanecerem por aqui, cabe a eles refletir a luz de Cristo através de um viver pacífico, piedoso e reto; sendo, em tudo, exemplo de moralidade, honestidade, bondade, benignidade, ética, honra, sensatez e tantos outros atributos valorosos ensinados a eles pela Palavra. 

Para que as pessoas que vivem suas vidas na corrupção e nas vaidades do mundo ouçam a mensagem, vejam o exemplo dos cristãos e julguem por si mesmas o que é melhor para suas vidas.

Cabe aqui ressaltar que o discurso e o exemplo devem sempre ser um só, ou seja, falar algo e não demonstrar com a própria vida jamais deve acontecer. 

O que o cristão prega é o mesmo que ele pratica.

A missão não é mudar as pessoas.

A humanidade sempre viveu, vive e viverá por aquilo que julga e entende ser o correto; todas as pessoas agem dessa forma; Jamais o cristão deve tentar obrigar não-cristãos a viver pela sua filosofia de vida, não deve tentar impor às pessoas algo que elas não querem, sob pena de perderem completamente a oportunidade de mostrarem O Caminho, e, com isso acabar fazendo inimizades com aqueles que deveriam amar e ajudar a serem salvos.

Devem, sim, dizer, mostrar e ensinar que existe uma opção melhor na vida; uma opção melhor que a dor, melhor que o sofrimento, melhor que a frustração, melhor que os dogmas. Devem mostrar que esta opção é o evangelho; a única mensagem.

A missão é falar das boas notícias para todas as pessoas de todas as nações da forma como Jesus determinou:

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” Mateus 28.19-20

Alguns ouvirão a mensagem, entenderão e aceitarão; outros ouvirão, mas não entenderão e ou não aceitarão, por isso Jesus disse: “quem crer será salvo e quem não crer será condenado” - Marcos 16.16

Ou seja, algumas pessoas simplesmente não crerão, mas a missão não é obrigá-los a crer, ou julgá-las por não crer; o que importa é que todos ouçam o evangelho como declara o versículo que destaquei no início deste capítulo: 

“Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações”  - Marcos 13.10

Essa é a a única missão; pregar o evangelho para toda criatura acreditando que elas crerão na mensagem. Essa é a única e sublime missão.

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APRENDENDO COM FILIPE (PARTE 1)

APRENDENDO COM FILIPE

Ele foi um homem comum, que não hesitou em colocar sua ignorância espiritual diante do Senhor Jesus

Entre os apóstolos, não vemos a Bíblia citar tanto o nome de Filipe assim como os de Pedro e João, por exemplo. No entanto, podemos aprender bastante com ele, principalmente porque é a expressão de muitos recém-convertidos.
Filipe era da mesma cidade de André e Pedro, Betsaida. Um dia Jesus foi para a Galileia, onde o encontrou. No mesmo instante, o Senhor disse:“Segue-me.” (João 1.43) Sem titubear, sem questionar ou duvidar, Filipe passou a seguir a Cristo a partir daquele momento. Então, como um novo convertido, ele começou a evangelizar e a falar categoricamente de Jesus (leia João 1.43-46).
Assim também acontece no começo da fé, quando estamos no primeiro amor. Assim que recebemos o chamado de Cristo, a primeira coisa que fazemos é chamar outras pessoas para compartilhar da mesma fé.
Contudo, por ainda não ter recebido o Espírito Santo, Filipe era um homem comum, que mesmo estando ao lado do Senhor Jesus não conseguia perceber que Ele era o Filho de Deus. Foi então que, ao pedir a Jesus para que lhe mostrasse o Pai, provocou a Sua revolta: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não Me tens conhecido? Quem Me vê a Mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (...) Crede-Me que estou no Pai, e o Pai, em Mim; crede ao menos por causa das Minhas obras.” João 14.9;11
Sinceridade
Apesar da repreensão, Filipe não receou em mostrar sua ignorância espiritual a Jesus. Assim como a pessoa que passa a conhecer a Deus e, como criança, revela sua pureza espiritual, Filipe foi sincero em assumir o que pensava e ao colocar sua pequenez diante dEle.
Portanto, devido a essa sinceridade, mesmo sendo repreendido, o apóstolo foi recompensado pelo Senhor Jesus: “E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei.” João 14.13,14
O que aprendemos com esse apóstolo é que antes de ter um encontro com Deus, Filipe foi comum, assim como acontece conosco quando recebemos o chamado da conversão. Tal qual ele, somos pessoas comuns, naturais, que demoramos a enxergar a manifestação de Jesus, principalmente quando a fé não está sendo usada.
Quem nunca pediu a Deus para que se mostrasse, como fez Filipe? “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.” João 14.8
No entanto, sem ele perceber, e talvez nós mesmos, Jesus sempre esteve (e está) ao nosso lado. O que Jesus queria é que a fé fosse manifestada, mesmo que fosse por causa das obras que realizava.
Talvez, o que falte para uma mudança de vida seja a manifestação da fé. Se o Pai está ao nosso lado constantemente, o que falta para O enxergarmos?
Se a nossa fé estiver viva, não apenas o veremos ao nosso lado, na nossa vida e nas nossas obras, como também tudo o que pedirmos em Seu nome Ele nos concederá.

APRENDENDO COM PILATOS


Quem foi Pôncio Pilatos?

Jesus nunca se envolveu com politica e religião, mas foi vítima destes 02 sistemas corruptos


Quem foi Pôncio Pilatos? Foi ALGUÉM Que reconheceu a INOCÊNCIA de JESUS, mas, não fez nada de bom, para amenizar o sofrimento dele

ZOMBADOR e cético, Pilatos é uma figura histórica que desafia a nossa imaginação. Para alguns, ele é um santo; para outros, a personificação da fraqueza humana, o típico político disposto a sacrificar um homem pela causa da estabilidade.” — Pontius Pilate (Pôncio Pilatos), de Ann Wroe. 

Quer você concorde com essas opiniões, quer não, o fato é que Pilatos celebrizou seu nome devido ao modo como lidou com Jesus Cristo. Quem foi Pôncio Pilatos? O que se sabe a seu respeito? Saber um pouco mais sobre o cargo que ocupava aumentará nossa compreensão dos eventos mais importantes já ocorridos na Terra.

Cargo, responsabilidades e poderes

O imperador romano Tibério nomeou Pilatos como governador da província da Judéia, em 26 EC. Tais magistrados pertenciam à Ordem de Cavalaria — a baixa nobreza, diferente dos aristocratas com status de senadores. Pilatos provavelmente se alistou no exército como tribuno militar, ou comandante júnior; adquiriu patentes em sucessivas campanhas e foi nomeado governador com menos de 30 anos de idade.

Acredita-se que o uniforme de Pilatos consistia em uma túnica de couro e um peitoral de metal. Ao apresentar-se ao público em geral, vestia uma toga branca, de orla púrpura. Provavelmente, seus cabelos eram curtos e não usava barba. Embora alguns achem que ele tenha vindo da Espanha, seu nome sugere que pertencia à tribo dos Pontii — nobres samnitas do sul da Itália.

Os magistrados do mesmo posto de Pilatos normalmente eram enviados a territórios bárbaros e, para os romanos, a Judéia se enquadrava nisso. Além de manter a ordem, Pilatos supervisionava o recolhimento dos impostos indiretos e do imposto por cabeça. 

Os tribunais judaicos administravam a justiça no dia-a-dia, mas casos que exigiam a pena de morte evidentemente eram submetidos ao governador, que era a autoridade judicial suprema.

Pilatos e sua esposa viviam na cidade portuária de Cesaréia, com um pequeno séqüito de escribas, consortes e mensageiros. Ele comandava cinco coortes (tropas) de infantaria de 500 a 1.000 homens cada uma, bem como um regimento de possivelmente 500 cavaleiros. 

Uma prática costumeira de seus soldados era executar infratores da lei. Em tempos de paz, as execuções eram feitas logo após breves audiências, mas, em casos de levantes, os rebeldes eram mortos no ato e em massa. Por exemplo, os romanos executaram 6.000 escravos para esmagar uma revolta liderada por Espártaco. 

Se surgissem agitações na Judéia, o governador normalmente poderia pedir auxílio ao legado imperial na Síria, que possuía legiões sob seu comando. Entretanto, durante boa parte do mandato de Pilatos, o legado estava ausente, de modo que Pilatos tinha que acabar depressa com os tumultos.

Os governadores comunicavam-se regularmente com o imperador. Assuntos que envolviam a dignidade deste, ou qualquer ameaça à autoridade de Roma, deviam ser relatados e resultavam em ordens imperiais. 

O governador talvez se apressasse em apresentar sua própria versão dos acontecimentos na sua província, antes que outros se queixassem. Com problemas fervilhando na Judéia, Pilatos tinha bons motivos para se preocupar.

À parte dos relatos nos Evangelhos, os historiadores Flávio Josefo e Filo são as principais fontes de informações sobre Pilatos. Também, o historiador romano Tácito menciona que Pilatos executou Christus (Cristo), de quem os cristãos adotaram seu nome.

Insulto aos judeus

O historiador Josefo diz que os governadores romanos, por causa da aversão dos judeus ao uso de imagens, evitavam entrar em Jerusalém com estandartes que exibiam efígies do imperador. 

Visto que Pilatos desconsiderava isso, os judeus, sentindo-se insultados, foram rapidamente a Cesaréia fazer um protesto. Por cinco dias, Pilatos não fez nada. No sexto dia, mandou seus soldados cercar os revoltosos e ameaçá-los de morte, caso não se dispersassem. Quando os judeus disseram que preferiam morrer a transgredir a Lei, Pilatos cedeu e ordenou que as imagens fossem removidas.

Pilatos fazia uso da força, quando julgava necessário. Num incidente registrado por Josefo, ele iniciou a construção de um aqueduto para levar água a Jerusalém, usando recursos do tesouro do templo para financiar o projeto. Pilatos evitou simplesmente se apoderar do dinheiro, pois sabia que saquear o templo seria um sacrilégio, o que faria com que judeus irados pedissem a Tibério que o destituísse do cargo. 

Pelo visto, Pilatos tinha o apoio das autoridades do templo. Bens dedicados ao templo, chamados de “corbã”, podiam ser usados legalmente em obras públicas em benefício da cidade. Mesmo assim, milhares de judeus reuniram-se para expressar sua indignação contra ele.

Pilatos infiltrou soldados na multidão, com ordens de não usar a espada, mas bater nos manifestantes com porretes. Aparentemente, ele queria controlar a turba sem provocar um massacre. Parece que deu certo, embora alguns tenham morrido. Certas pessoas que disseram a Jesus que Pilatos havia misturado o sangue de galileus com os sacrifícios deles talvez estivessem se referindo a esse incidente. — Lucas 13:1.

“Que é verdade?”

A má fama de Pilatos se deve à maneira como investigou as acusações feitas pelos principais sacerdotes e anciãos judeus, de que Jesus se apresentava como Rei. Ao saber da missão de Jesus, de dar testemunho da verdade, 
Pilatos achou que o prisioneiro não representava nenhuma ameaça a Roma.

 “Que é verdade?”, perguntou, evidentemente achando que a verdade era um conceito vago demais para merecer muita atenção. Qual foi a sua conclusão? “Não acho crime neste homem.” — João 18:37, 38; Lucas 23:4.

Isso deveria ter sido o fim do julgamento de Jesus, mas os judeus insistiam em dizer que ele estava subvertendo a nação. O motivo da denúncia dos principais sacerdotes contra Jesus era a inveja, e Pilatos sabia disso. Ele sabia também que livrar Jesus traria problemas, e queria evitar isso. 

Problemas não lhe faltavam, pois Barrabás e outros estavam presos sob acusações de sedição e assassinato. (Marcos 15:7, 10; Lucas 23:2

Além disso, disputas anteriores com os judeus haviam manchado a reputação de Pilatos perante Tibério, conhecido por lidar severamente com maus governadores. Por outro lado, ceder aos judeus seria um sinal de fraqueza. Assim, Pilatos se confrontava com um dilema.

Ao saber da origem de Jesus, Pilatos tentou transferir o caso para Herodes Ântipas, que governava o distrito da Galiléia. Não tendo dado certo, Pilatos tentou induzir a multidão do lado de fora do palácio a pedir a absolvição de Jesus, segundo o costume de libertar um prisioneiro na Páscoa. Mas a multidão clamou pela soltura de Barrabás. — Lucas 23:5-19.

Pilatos pode até ter desejado fazer o que era direito, mas queria também defender seu cargo e agradar a multidão. Acabou colocando sua carreira à frente de sua consciência e da justiça. Pediu que lhe trouxessem água, lavou as mãos e alegou inocência na sentença de morte que estava 
aprovando.

* Embora acreditasse que Jesus era inocente, Pilatos mandou que fosse chicoteado e permitiu que soldados zombassem dele, batessem e cuspissem nele. — Mateus 27:24-31.

Pilatos ainda fez uma última tentativa de absolver Jesus, mas a multidão aos gritos disse que, se fizesse isso, não seria amigo de César. (João 19:12) Foi então que Pilatos cedeu. Certo erudito disse a respeito da decisão de Pilatos: “A solução era simples: executar o homem. Tudo o que se tinha a perder era a vida de um judeu aparentemente insignificante; seria tolice permitir que problemas aumentassem só por causa dele.”

O que aconteceu com Pilatos?

O último evento registrado da carreira de Pilatos foi outro conflito. Josefo diz que uma multidão de samaritanos armados se reuniu no monte Gerizim, na esperança de achar os tesouros que Moisés supostamente havia enterrado ali. 

Pilatos interveio, e seus soldados mataram muitas pessoas. Os samaritanos se queixaram ao superior de Pilatos, Lúcio Vitélio, governador da Síria. Não se diz se Vitélio achou que Pilatos havia ido longe demais. Seja como for, ele ordenou que Pilatos fosse a Roma explicar suas ações ao imperador. Antes de chegar lá, porém, Tibério faleceu.

“Nesse ponto”, diz certa fonte, “Pilatos passa da história para as lendas”. Mas muitos têm tentado fornecer os detalhes que faltam. Tem-se dito que Pilatos tornou-se cristão. “Cristãos” etíopes fizeram dele um “santo”. Eusébio, escritor de fins do terceiro século e início do quarto, foi o primeiro, dentre muitos, a dizer que Pilatos, assim como Judas Iscariotes, cometeu suicídio. 

No entanto, tudo a respeito do que por fim aconteceu com Pilatos é especulação.

Pilatos pode ter sido obstinado, leviano e autoritário. Mas ficou no cargo por dez anos, ao passo que a maioria dos governadores da Judéia ficava bem menos do que isso. Portanto, do ponto de vista dos romanos, Pilatos era competente. Muitos o consideram um covarde, que recriminadamente mandou torturar e matar Jesus só para salvar sua carreira. 

Outros argumentam que o dever de Pilatos não era tanto fazer justiça, mas sim promover a paz e os interesses de Roma.

Pilatos viveu numa época bem diferente da nossa. Ainda assim, nenhum juiz poderia, em sã consciência, condenar um homem que julgasse ser inocente. 

Se não fosse pelo seu encontro com Jesus, Pôncio Pilatos seria apenas mais um nome nos livros de História.

Nota: Lavar as mãos era uma maneira judaica, não romana, de expressar a não-participação em derramamento de sangue. — Deuteronômio 21:6, 7.

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