quarta-feira, 6 de novembro de 2019

APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 17)




DINHEIRO E RIQUEZA NO LIVRO DE ECLESIASTES 

Versículos selecionados para o estudo : Eclesiastes Capítulo 2 á partir do versículo 4, escrito pelo Rei Salomão


- Obras e conquistas do autor somente possíveis pelo dinheiro.
- O autor amontoou ouro, prata e tesouros.
- Apesar de se enriquecer, Salomão manteve sua sabedoria.
- O ganho a ser deixado para outra pessoa.

- É bom que o homem coma, beba e goze do trabalho de suas mãos. O homem precisa de dinheiro que lhe seja   suficiente para isso. Não mais, nem menos.
- Desfrutar do bem do trabalho. Precisamos do dinheiro na quantidade em que nos seja possível desfrutar dele.
- Um homem sem família, mas que não pára de ajuntar riquezas. Para quê, se não usufrui delas?

- Melhor é a pobreza com sabedoria. Observe que a sabedoria pode não trazer riqueza (vide 9.11,15).
- A opressão sobre o pobre. O roubo.  O rico muitas vezes se torna opressor. Algumas vezes a riqueza é produto   de roubo ou exploração do semelhante.

- Quem ama o dinheiro não se fartará do dinheiro. (vide I Tm.6.10). Nesse caso, não haverá limite para a busca.

Não haverá satisfação com o que se conseguiu.
- Onde aumentam os bens, aumentam os que dali comem.
- A riqueza traz perturbação, preocupação, para o seu possuidor.
- Riquezas guardadas para o dano do rico.

- A perda da riqueza pode ocorrer a qualquer momento, deixando o herdeiro na pobreza.
- A alguns Deus deu riquezas e capacidade para usufruir delas.
- A outros Deus deu riquezas, mas não a condição de usá-las.
- Coisas que só aumentam a vaidade. Seria o caso da riqueza que não é usufruída pelo dono.

- A sabedoria é boa como a herança.
- A sabedoria protege como o dinheiro. Podemos dizer que a sabedoria é uma riqueza espiritual, ou interior.  A sabedoria dá vida ao seu possuidor.
-
 Não é dos prudentes a riqueza.
- O dinheiro atende a tudo, ou, por tudo responde.
- Lança o teu pão sobre as águas. 

A lição de repartir até mesmo o próprio sustento. Isso é um investimento de     valor espiritual. 

O que podemos aprender com SALOMÃO


- O dinheiro é necessário - (na vida e obra do autor por exemplo)
   O dinheiro não é bom nem mau. Depende de como é usado.
- Dinheiro com sabedoria - o ideal.
- Dinheiro sem sabedoria - pode ser um desastre.

- Origem da riqueza  a) de Deus (trabalho ou herança)
                                     com capacidade para usufruto.
                                     b) de Deus - sem capacidade de usufruto.
                                     c) por roubo ou exploração (riquezas injustas).

- Riscos da riqueza : soberba, opressão sobre o pobre, perturbação,
     a perda  ("o risco de ficar pobre").

- Qual é a quantidade de dinheiro ou bens que precisamos ?
   o suficiente para comer, beber e alegrar, ou seja, tanto quanto pudermos usar.
  (Ex. Para quê se ter 20 casas ? )
- todo excedente será deixado para outra pessoa. Para um filho ou para um estranho.

- A riqueza não é ensinada pelo Eclesiastes como um objetivo na vida.
- A lição de repartir - contrária à soberba - condizente com o amor.





terça-feira, 5 de novembro de 2019

APRENDENDO COM JESUS


APRENDENDO COM JESUS  
Por que devo perdoar?
 
Não é tão fácil muitas vezes, mas é necessário, pois perdoar é como nos livrar e limpar de toda maldade que nos fizeram.

Hoje em dia, por causa do esfriamento do amor, há necessidade de restringir até mesmo a quantidade de amigos e pessoas que depositamos alguma confiança, pois as decepções podem causar derrota espiritual.

Por isso confie primeiramente em Jesus, depois em seu conjugue, diga a seu conjugue de sua confiança nele. Não coloque confiança desse nível sobre mais ninguém. Ame e perdoe a todos, mas seja manso como a pomba, mas prudente como a serpente.

Não enverede pela estrada da traição; seja vigilante.

Disse Jesus: Mateus 5.29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno.

Há pessoas (também lugares onde moramos, trabalhamos ou freqüentamos) que para nós são tão importes quanto um olho ou braço, contudo se estas pessoas (também lugares onde moramos, trabalhamos ou freqüentamos) nos fazem pecar, ainda que seja dolorido deixá-los, devemos nos livrar deles para não mais tropeçar.

Amai-vos e tolerai-vos, perdoai uns aos outros e vivam em paz, se possível com todos. 

Não deixe que o mau que alguém te tenha feito apague tudo de bom que há dentro de você.

Levanta logo, sacode a poeira e segue em frente, por que ao Senhor pertence a vingança.

Hebreus 10.30 Pois conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.

Se há dor no seu coração ore a Deus agora e deixe o Espírito Santo limpar e curar a ferida aberta. Chega de sofrer por causa dos outros. Deus conhece o teu coração e vai cuidar de você. Não guarde mais mágoa ou rancor de ninguém.

Libere o perdão agora e livre-se do mau que isso causou ao seu coração. Vença o diabo, perdoe e todo o esforço que o mau fez para te parar cairá por terra. Talvez você não tenha se dado contas do grande mal que te faz não perdoando.

AJUDA PARA ORAR:

(LEIA ESSE SALMO EM ORAÇÃO PARA TE AJUDAR A PERDOAR)

SALMOS 7
1 Senhor, Deus meu, confio, salva-me de todo o que me persegue, e livra-me;
2 para que ele não me arrebate, qual leão, despedaçando-me, sem que haja quem acuda.
3 Senhor, Deus meu, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,
4 se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo, ou se despojei o meu inimigo sem causa.
5 persiga-me o inimigo e alcance-me; calque aos pés a minha vida no chão, e deite no pó a minha glória.
6 Ergue-te, Senhor, na tua ira; levanta-te contra o furor dos meus inimigos; desperta-te, meu Deus, pois tens ordenado o juízo.
7 Reúna-se ao redor de ti a assembléia dos povos, e por cima dela remonta-te ao alto.
8 O Senhor julga os povos; julga-me, Senhor, de acordo com a minha justiça e conforme a integridade que há em mim.
9 Cesse a maldade dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o coração e os rins.
10 O meu escudo está em Deus, que salva os retos de coração.
11 Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias.
12 Se o homem não se arrepender, Deus afiará a sua espada; armado e teso está o seu arco;
13 já preparou armas mortíferas, fazendo suas setas inflamadas.
14 Eis que o mau está com dores de perversidade; concedeu a malvadez, e dará à luz a falsidade.
15 Abre uma cova, aprofundando-a, e cai na cova que fez.
16 A sua malvadez recairá sobre a sua cabeça, e a sua violência descerá sobre o seu crânio.
17 Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor, o Altíssimo.

DIGA ISSO: EM NOME DE JESUS EU LIBERO PERDÃO PARA (DIGA O NOME DA PESSOA E O MAU QUE ELA TE FEZ) QUE NÃO HAJA MAIS DOR PELO QUE ME FEZ E TORNO SEM EFEITO EM NOME DE JESUS. 

(REPITA ISSO TANTAS VEZES QUANTO FOREM AS PESSOAS A SEREM PERDOADAS.

NO FINAL DIGA: EU SOU LIVRE EM NOME DE JESUS

JESUS QUER ENCONTRAR-SE CONTIGO
 
Muitos vivem a vida, muitas vezes, sem saber o que procuram e o que vão ter no final, pensam apenas no amanhã, se torturam com o ontem e esquecem de viver o agora. Você pode encontrar Jesus em suas palavras ou da forma que Deus te conceder.

Tantos vivem uma vida de procura. Tantos têm sua almas cheias de amarguras e sofrimentos que se tornam insensíveis a Deus. Vivem chorando.

Tantos traumas e dores e o grande causador de tudo isso é o pecado. Muitos problemas psicológicos que hoje assolam a humanidade teriam solução se estes tivessem o perdão verdadeiro.
Jesus quer falar contigo que seus pecados ele perdoou e toda lista foi cravada na cruz. O diabo tem muita raiva e mente dizendo que para nós não há solução, mas Jesus diz que somos mais que vencedores.

DEIXA O ESPÍRITO SANTO TE FAZER NASCER DE NOVO, NASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO SANTO. EU GARANTO QUE HÁ UMA PORCENTAGEM GRANDE DE CRISTÃOS QUE AINDA NÃO SENTIRAM O PODER DE DEUS, POIS ENCARAM SUA FÉ COMO UMA MERA RELIGIÃO, MAS NÃO É.

SOU TESTEMUNHA DE MILAGRES DE DEUS.
SOU TESTEMUNHA DE VISÕES LINDAS.
SOU TESTEMUNHA DO PODER DO ESPÍRITO SANTO.
SOU TESTEMUNHA DO AMOR DE DEUS.

VOCÊ É UM MILAGRE!

DEIXA JESUS APAGAR QUALQUER PASSADO TRISTE DO TEU CORAÇÃO. JESUS PODE MUDAR SUA VIDA. DE UMA VIDA VAZIA E SEM SENTIDO PARA UMA VIDA CHEIA DE VIDA E ESPERANÇA, QUE MESMO EM MEIO AO SOFRIMENTO, HÁ VISÃO NO PORVIR DE VITÓRIA.

DEIXA JESUS ENXUGAR AS SUAS LÁGRIMAS, AS QUE NÃO FOREM ENXUGADAS AQUI SERÃO NA GLÓRIA DO PAI, POIS O SENHOR GARANTE QUE VAI ENXUGAR TODA LÁGRIMA. POR ISSO NÃO RESISTA E PODE CHORAR NA PRESENÇA DE DEUS.
ORE A DEUS E PEÇA O QUE QUERES, MAS PEÇA BEM E ELE TE DARÁ.

APRENDENDO COM ELI

ELI E SEUS FILHOS

Eli era sacerdote e juiz em Israel. Ocupava as posições mais elevadas e de maior responsabilidade que havia entre o povo de Deus. 

 Como homem divinamente escolhido para os sagrados deveres do sacerdócio, e posto no país como a autoridade judiciária mais elevada, era ele olhado como um exemplo, e exercia grande influência sobre as tribos de Israel. Mas, embora tivesse sido designado para governar o povo, não governava a sua própria casa. 

Eli era um pai transigente. Amando a paz e a comodidade, não exercia a sua autoridade para corrigir os maus hábitos e paixões de seus filhos. Em vez de contender com eles ou castigá-los, submetia-se à sua vontade e os deixava seguir seu próprio caminho.

 Em vez de considerar a educação de seus filhos como uma das mais importantes de suas responsabilidades, tratou desta questão como se fosse de pequena relevância. O sacerdote e juiz de Israel não foi deixado em trevas quanto ao dever de restringir e governar os filhos que Deus dera aos seus cuidados. 

Mas Eli recuou deste dever, porque o mesmo implicava contrariar a vontade de seus filhos, e tornaria necessário puni-los e repudiá-los.

 Sem pesar as terríveis conseqüências que se seguiriam à sua conduta, condescendeu com seus filhos no que quer que desejassem, e negligenciou a obra de os habilitar para o serviço de Deus e para os deveres da vida.

De Abraão disse Deus: "Eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para obrarem com justiça e juízo." Gên. 18:19. Eli, porém, permitiu que seus filhos o governassem. 

O pai se tornou sujeito aos seus filhos. A maldição da transgressão foi visível nas corrupções e males que assinalaram a conduta de seus filhos. Estes não tinham a devida apreciação do caráter de Deus nem da santidade de Sua lei. Para eles o Seu serviço era uma coisa comum. Desde a infância se haviam acostumado ao santuário e aos seus serviços; mas em vez de se tornarem mais reverentes perderam toda a intuição da santidade e significação do mesmo. 

O pai não lhes corrigira a falta de reverência para com a sua autoridade; não impedira ao desrespeito deles pelos serviços solenes do santuário; e, quando chegaram à maioridade, estavam cheios dos frutos mortíferos do ceticismo e da rebelião.

Se bem que totalmente incapazes para o ofício, foram postos como sacerdotes no santuário para ministrarem perante Deus. 

O Senhor dera as instruções mais específicas com relação à oferta de sacrifícios; mas estes homens ímpios levaram ao serviço de Deus o seu desrespeito à autoridade, e não deram atenção à lei das ofertas, que deveriam ser feitas da maneira mais solene. 

Os sacrifícios, que apontavam à morte de Cristo, no futuro, estavam destinados a conservar no coração do povo a fé no Redentor vindouro; daí o ser da máxima importância que as determinações do Senhor com relação aos mesmos fossem estritamente atendidas. As ofertas pacíficas eram especialmente uma expressão de ações de graças a Deus. 

Nestas ofertas apenas a gordura devia ser queimada no altar; certa porção especificada era reservada aos sacerdotes, mas a maior parte era devolvida ao ofertante, para ser por ele e seus amigos comida em uma festa sacrifical. Assim todos os corações deveriam ser com gratidão e fé encaminhados ao grande Sacrifício que deveria tirar o pecado do mundo.

Os filhos de Eli, em vez de se compenetrarem da solenidade deste serviço simbólico, apenas pensavam como poderiam dele fazer o meio para a satisfação própria. 

Não contentes com a parte que lhes tocava das ofertas pacíficas, exigiam uma porção adicional; e o grande número desses sacrifícios apresentados nas festas anuais dava aos sacerdotes oportunidade de se enriquecerem, à custa do povo. 

Não somente reclamavam mais daquilo a que tinham direito, mas recusavam-se mesmo a esperar até que a gordura estivesse queimada como oferta a Deus. Persistiam em reclamar qualquer porção que lhes agradasse, e, sendo-lhes negada, ameaçavam tomá-la pela violência.

A irreverência por parte dos sacerdotes logo despojou o serviço de sua significação santa e solene, e o povo "desprezava a oferta do Senhor". I Sam. 2:12-36. O grande sacrifício antitípico para o qual deveriam olhar em antecipação, não mais era reconhecido. "Era pois muito grande o pecado destes mancebos perante o Senhor."

Esses sacerdotes infiéis também transgrediam a lei de Deus e desonravam o ofício sagrado pelas suas práticas vis e degradantes; todavia, continuavam a poluir com sua presença o tabernáculo de Deus. Muitos dentre o povo, cheios de indignação ante o corrupto procedimento de Hofni e Finéias, deixaram de subir ao lugar designado para o culto.

 Assim o serviço que Deus ordenara era desprezado e negligenciado porque se achava ligado com os pecados de homens ímpios, ao mesmo tempo em que aqueles cujo coração era inclinado ao mal se tornavam audazes no pecado. A impiedade, a dissolução, e mesmo a idolatria, prevaleciam em terrível extensão.

Eli tinha errado grandemente em permitir que seus filhos ministrassem no ofício santo. Desculpando a sua conduta, sob um pretexto ou outro, tornou-se cego aos seus pecados; mas chegaram afinal a um ponto em que não mais ele podia cerrar os olhos aos crimes dos filhos. 

O povo se queixava das suas ações violentas, e o sumo sacerdote ficou pesaroso e angustiado. Não ousou permanecer em silêncio por mais tempo. Mas seus filhos haviam crescido sem a idéia de consideração para com qualquer pessoa a não ser para consigo mesmos; e agora não se preocupavam com quem quer que fosse. Viam a mágoa do pai, mas seus duros corações não se comoviam. 

Ouviam-lhe as brandas admoestações, mas não se impressionavam, tampouco modificavam sua má conduta, embora advertidos das conseqüências de seu pecado. 

Se Eli houvesse tratado com justiça seus ímpios filhos, teriam sido rejeitados do ofício sacerdotal, e punidos de morte. Temendo assim trazer a ignomínia e a condenação pública a seus filhos, manteve-os nos mais sagrados cargos de confiança. Permitiu também que misturassem sua corrupção com o santo serviço de Deus, e infligissem à causa da verdade um dano que os anos não poderiam apagar. 

 Quando, porém, o juiz de Israel negligenciou sua obra, Deus tomou a questão em Suas mãos.

"Veio um homem de Deus a Eli, e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não Me manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, na casa de Faraó? E Eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para oferecer sobre o Meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante Mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. Por que dais coices contra o sacrifício e contra a Minha oferta de manjares, que ordenei na Minha morada, e honras a teus filhos mais do que a Mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do Meu povo de Israel? Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha dito Eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de Mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de Mim tal coisa, porque aos que Me honram honrarei, porém os que Me desprezam serão envilecidos. … E Eu suscitarei para Mim um sacerdote fiel que obrará segundo o Meu coração e a Minha alma, e Eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do Meu ungido." I Sam. 2:27-30 e 35.

Deus acusou Eli de honrar seus filhos mais do que ao Senhor. Eli permitira que a oferta designada por Deus como uma bênção a Israel se tornasse coisa desprezível, e isto em vez de levar seus filhos a envergonhar-se por suas práticas ímpias e abomináveis. 

Aqueles que seguem suas próprias inclinações, com uma afeição cega para com seus filhos, condescendendo com eles na satisfação de seus desejos egoístas, e não fazem uso da autoridade de Deus para repreender o pecado e corrigir o mal, tornam manifesto que estão honrado seus ímpios filhos mais do que a Deus. Estão mais ansiosos por defender a reputação deles do que glorificar a Deus; mais desejosos de agradar a seus filhos do que comprazer ao Senhor e guardar o Seu serviço de toda a aparência do mal.

Deus responsabilizou Eli, como sacerdote e juiz de Israel, pela condição moral e religiosa de Seu povo, e, em sentido especial, pelo caráter de seus filhos. Ele devia a princípio ter tentado restringir o mal por meio de medidas brandas; mas, se estas não dessem resultado, devê-lo-ia ter subjugado pelos meios mais severos. Incorreu no desagrado do Senhor por não reprovar o pecado e executar a justiça no pecador. 

Não se pôde contar com ele para que Israel fosse conservado puro. Aqueles que têm muito pouca coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de Deus, são responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao dever.

 Somos precisamente tão responsáveis pelos males que poderíamos ter impedido nos outros pelo exercício da autoridade paterna ou pastoral, como se esses atos tivessem sido nossos.

Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. 

O extremoso pai deixou de tomar em consideração as faltas e pecados dos filhos, em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências. 

 Muitos estão hoje a cometer erro semelhante. Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos do que aquele que Deus deu em Sua Palavra. Alimentam neles más tendências, insistindo nesta desculpa: "São muito novos para serem castigados. 

Esperemos que fiquem mais velhos, e possamos entender-nos com eles." Assim os maus hábitos são deixados a se fortalecerem até que se tornam uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros.

Não há maior desgraça para os lares do que permitir que os jovens sigam o seu próprio caminho. Quando os pais tomam em consideração todo desejo dos filhos, e com estes condescendem no que sabem não ser para o seu bem, os filhos logo perdem todo o respeito para com os pais, toda a consideração pela autoridade de Deus e do homem e são levados cativos à vontade de Satanás. A influência de uma família mal dirigida é dilatada, e desastrosa a toda a sociedade. Acumula uma onda de males que afeta famílias, comunidades e governos.

Por causa da posição de Eli, sua influência era mais vasta do que se ele fora homem comum. Sua vida familiar era imitada em todo o Israel. 

Os funestos resultados de seu proceder negligente e amante da comodidade, eram vistos em milhares de lares que se modelaram pelo seu exemplo. Se se condescende com os filhos em práticas ruins, ao mesmo tempo em que os pais fazem profissão de religião, a verdade de Deus é levada ao opróbrio. 

A melhor prova de cristianismo de uma casa é o tipo de caráter gerado pela sua influência. As ações falam mais alto do que a mais positiva profissão de piedade. Se os que professam a religião, em vez de aplicarem esforços ardorosos, persistentes e diligentes para manter um lar bem dirigido em testemunho dos benefícios da fé em Deus, forem frouxos em seu governo, e condescendentes com os maus desejos de seus filhos, estarão a fazer como Eli, e trarão injúria à causa de Cristo e ruína sobre si e suas casas.

 Mas, por maiores que sejam os males da infidelidade paterna sob qualquer circunstância, são eles dez vezes maiores quando existentes nas famílias daqueles que são designados para ensinadores do povo. Quando estes deixam de governar sua casa, estão, pelo seu mau exemplo, transviando a muitos. Sua culpa é tanto maior do que a dos outros quanto sua posição é de maior responsabilidade.

Fora feita a promessa de que a casa de Arão andaria diante de Deus para sempre; mas esta promessa fora dada sob a condição de que se dedicassem eles à obra do santuário com singeleza de coração, e honrassem a Deus em todos os seus caminhos, não servindo ao eu, nem seguindo suas próprias inclinações perversas. Eli e seus filhos tinham sido provados, e o Senhor os encontrara inteiramente indignos da exaltada posição de sacerdotes ao Seu serviço. E Deus declarou: "Longe de Mim." I Sam. 2:30. Ele não pôde cumprir o bem que tencionara fazer-lhes, porque deixaram de desempenhar a sua parte.

O exemplo dos que administram em coisas santas deve ser de maneira que incuta no povo a reverência para com Deus, e o receio de O ofender. Quando os homens, servindo de embaixadores "da parte de Cristo" (II Cor. 5:20) para falar ao povo acerca da mensagem de misericórdia e reconciliação, enviada por Deus, fazem uso de sua vocação sagrada qual manto para encobrir a satisfação egoísta ou sensual, constituem-se eles os agentes mais eficazes de Satanás. 

Como Hofni e Finéias, fazem com que os homens desdenhem a oferta do Senhor. Podem prosseguir com sua má conduta, em segredo, por algum tempo; mas, quando finalmente é apresentado seu verdadeiro caráter, a fé do povo recebe um abalo de que muitas vezes resulta a destruição de sua confiança na religião. Fica na mente uma desconfiança contra todos os que professam ensinar a Palavra de Deus. 

A mensagem do verdadeiro servo de Cristo é recebida com dúvida. Surge constantemente a pergunta: "Não se mostrará este homem ser como aquele que julgávamos tão santo, e achamos tão corrupto?" Assim a Palavra de Deus perde o seu poder sobre a alma dos homens.
Na reprovação de Eli a seus filhos acham-se palavras de uma significação solene e terrível – palavras que todos os que ministram em coisas sagradas bem fariam em ponderar: 

"Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele?" I Sam. 2:25. 

Houvessem seus crimes lesado unicamente seus semelhantes, e poderia o juiz ter feito a reconciliação, indicando uma pena, e exigindo a devida restituição; e assim os transgressores poderiam ter sido perdoados. 

Ou, se não tivessem eles sido culpados de um pecado de presunção, uma oferta para o pecado poderia ter sido apresentada por eles. Mas seus pecados estavam de tal maneira entretecidos com seu ministério de, na qualidade de sacerdotes do Altíssimo, oferecerem sacrifício pelo pecado, e a obra de Deus foi de tal maneira profanada e desonrada perante o povo, que nenhuma expiação por eles poderia ser aceita. Seu próprio pai, embora fosse sumo sacerdote, não ousou interceder em favor deles; não os podia defender da ira de um Deus santo. 

De todos os pecadores, são os mais culpados os que lançam o desdém aos meios que o Céu proveu para a redenção do homem – pecadores estes que "de novo crucificam o Filho de Deus, e O expõem ao vitupério". Hebreus 6:6.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

APRENDENDO COM JESUS





O PECADO IMPERDOÁVEL


Há um versículo na Bíblia Sagrada que está entre os mais difíceis de compreender. O próprio Jesus disse:

Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem; Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo 
(Marcos 3:28-29)

Considerando o que Jesus foi e o que ele fez a fim de perdoar nossos pecados, a idéia de um pecado que nem mesmo a cruz perdoa deve nos fazer tremer

Assassinato, incesto, estupro, orgulho, adultério, roubo, idolatria, mentiras a até palavras proferidas contra Jesus podem ser perdoadas

Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha. Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. (Mateus 12:30-32)

Nas palavras do próprio Cristo: "Aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão"

Isto é incrível! A pergunta lógica é: Qual é o assim chamado PECADO IMPERDOÁVEL?

Toda a idéia de um pecado que não pode ser perdoado parece muito contrária a tudo que conhecemos sobre o Deus que tanto fez justamente para perdoar todos os pecados

Todos nós precisamos estar cientes daquilo que, mais do que qualquer outra coisa, nos deixa em perigo de pecado eterno "sem perdão"

As palavras fortes de Jesus não foram ditas sem motivo. Elas foram pronunciadas em resposta a uma declaração de certos fariseus que, depois de testemunharem uma cura operada por Jesus, disseram: "Ele expele demônios" por Belzebu, o chefe, o maioral dos demônios.

Essa atitude foi assumida diante da evidência inegável de seu poder divino: A santidade de sua vida, que eles não podiam deixar de reconhecer e que mais tarde admitiram por causa de tantas evidências (Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? * João 8:46). Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças. Mateus 8:17E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam. Marcos 1:34E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar.E entregou-o à sua mãe. E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo. E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha. Lucas 7:14-17  

Recusando admitir a divindade de Cristo e opondo-se ativamente a Ele, esses homens que discutiram com Jesus, se colocaram em posição em que foram forçados a explicar as obras de Cristo em alguma base que não admitisse sua divindade e , consequentemente, atribuíram a Satanás a obra de Deus - isto é BLASFÊMIA.

O chamado pecado imperdoável se chama: BLASFÊMIA - Quem usa de blasfêmia, comete o pecado imperdoável, assim, fecha a mente à evidência do Espirito Santo.

O Espírito Santo traz impressões sobre a verdade na mente e no coração do homem - O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. (João 14:17). Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. (João 16:13)

O Espírito Santo é quem convence o homem do pecado: E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. (João 16:8-12)

Deus não deseja que ninguém pereça, ninguém fique sem conhecimento da verdade, Ele é paciente e misericordioso. Se a verdade for persistentemente resistida e recusada, os apelos do Espírito Santo de Deus, deixam de ser ouvidos e o coração duro do homem que não crê é deixado em terrível escuridão

Certas pessoas tem a mente cauterizada e não crêem no poder de Deus, crêem na Religião, na tradição familiar que passaram certas crenças, crêem em superstições, benzedeiros, cartas de tarô, adivinhos, médiuns, mas no poder de Deus que pode curar e fazer grandes milagres hoje, ficam na dúvida e procuram outros meios de se livrar de seus males

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; (1 Timóteo 4:1-2)

Para a pessoa culpada do pecado contra o Espírito Santo, mesmo conhecendo a verdade, fechou-se a oportunidade  e para ela "não resta sacrifícios pelos pecados". Já era, não há mais perdão:

Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. (Hebreus 10:26-27)

O pecado imperdoável é a rejeição constante do Espirito Santo. Quem não acredita que Deus opera hoje e sempre e busca outras alternativas, está fadado ao engano mortal

Este pecado é fatal para nossa existência. Mas, Deus se alegra em perdoar todos os outros tipos de pecado. 

Não precisamos perecer - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; (Romanos 3:23)

O único pecado que resulta em morte eterna é mesmo o imperdoável - Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? (Romanos 2:4)

Cuidado com o pecado imperdoável, esta rejeição cega os olhos espirituais e endurece o coração, não aceita a sugestão de Deus. O ato de colocar-se além do alcance do poder do Espírito Santo é imperdoável porque a pessoa não pode sequer se arrepender sem a ajuda do Espírito Santo de Deus

Deus não pode fazer nada pela pessoa a menos que a force, e isso Ele não fará. Deus não força ninguém a confiar e obedecer Nele. 

Somos livres, Deus não criou ninguém como robô em série, por nossas escolhas, decisões, palavras e ações determinamos nosso fim, QUALQUER pessoa aceita ou se coloca fora do alcance da salvação - A escolha é sempre nossa - CUIDADO COM O PECADO IMPERDOÁVEL!

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APRENDENDO COM PAULO (PARTE 38)



APRENDENDO COM O MESTRE JESUS ATRAVÉS DO APÓSTOLO PAULO

Paulo, em Romanos 15, nos diz que o que um conselheiro cristão precisa é estar em comunhão com Cristo, nos versos de 1 a 13 ele mostra o que Cristo fez por nós e no 14, como consequência disso diz: "E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros." Deixando claro que o que precisamos para sermos bons conselheiros é sermos salvos.
Podemos ver na atitude de Paulo que ele dava grande ênfase ao aconselhamento. Paulo aprendeu de Jesus e ensinava a todos.
Em Atos 20:31 ele nos mostra a intensidade com a qual ele realizava este serviço dizendo que o fazia dia e noite, e o fazia até o ponto de chorar por eles.
Em Colossences 1:28 ele nos mostra a amplitude desta obra quando diz que anunciou a todo homem. Por último devemos notar que o propósito do aconselhamento bíblico não é o bem-estar do homem mas a glória de Deus.
Numa época em que a felicidade do homem esta acima de tudo, devemos notar que, ao contrário do que faz a psicologia, que se preocupa em como o homem pode alcançar o bem-estar, o aconselhamento tem o propósito de glorificar a Deus.
Paulo nos Adverte quanto a isso em Colossences 1:28,29 dizendo: O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim. 

Podemos notar aqui o propósito de suas admoestações era "apresentar todo homem perfeito em Cristo" e não que todo homem alcance felicidade aqui na terra, isto poderia até acontecer, mas é apenas a consequência de uma vida vivida dentro dos padrões que agradam a Deus.


Aconselhar tem haver com admoestar (Atos 20:31; Romanos 15:14; I Corintios 4:14; I Tessalonicenses 5:12,14), aconselhar (Colossences 3:16) e advertir (Colossences 1:28; II Tessalonicences 3:15) e sempre da a idéia de mostrar ao irmão o seu erro através da Palavra de Deus e auxilia-lo na correção deste. Chamar alguém ao lado (Atos 28:20). O segundo da a idéia de convidar ( Lucas 8:41; Atos 8:31; 13:42; 28:20).  Requerer, apelar para, rogar (Mateus 8:31,34; Lucas 7:4; Romanos 12:1; I Co 15:16). Confortar, encorajar, incentivar (Lucas 16:25; Atos 16:40; II Corintios 1:4; Colossences 2:2). Falar de maneira amigável (Mateus 5:4; Lucas 15:28; I Corintios 4:13; 14:31; Efésios 6:22).

Baseados nestes usos podemos dizer que o verdadeiro aconselhamento cristão envolve ensinar ao irmão a viver de maneira a agradar a Deus aqui na terra, confortando-o em suas dificuldades, incentivando-o a permanecer firme em Cristo, visando o pleno desenvolvimento do irmão e a glória de Deus através deste.


A Palavra inspirada de Deus, inerrante em seu conteúdo, a revelação da vontade de Deus para o homem. Conclui-se que, como fonte de nosso aconselhamento devemos recorrer a ela para sabermos como fazer a vontade de Deus, que é o propósito do aconselhamento.
E que podemos Ter a certeza de que encontraremos nela tudo o que precisamos para um aconselhamento eficaz. Devemos Ter em mente que nosso aconselhamento deve levar o homem a conhecer e se relacionar de forma harmônica com este Deus.
A única solução possível para o mal do homem se encontra na pessoa e obra do nosso Senhor Jesus Cristo e não em nada de bom que o homem possa fazer.

O Espirito Santo, vemos que é ele quem convence o mundo do pecado, que é o real problema da humanidade, inferimos daí que não se não estivermos na dependência do Espirito Santo nada do nosso esforço terá resultado.

Enquanto a psicologia vê o homem como inerentemente bom, que só precisa de bons estímulos, e de que o mal da sociedade que o cerca seja afastado para não influenciar seu comportamento. A Bíblia o descreve como um ser inteiramente corrompido, que só busca o que é mal aos olhos de Deus e incapaz de fazer o bem.
Partindo de uma perspectiva correta, uma vez que é dada por Deus, ela pode ajudar melhor o homem e não torna-lo cada vez mais desesperado, como podemos ver no príncipe do existencialismo, Jean Paul Sartre: " O homem está condenado a liberdade".
A Bíblia oferece a solução para o homem sim, mas não para um "homem bom" mas para um homem totalmente depravado. Para a psicologia o problema do homem está em sua falta de auto-afirmação, ou no meio ambiente corrompido em que ele habita. 

A Bíblia apresenta o pecado como problema maior do homem e isto é que gera sua falta de auto-afirmação e um meio ambiente pervertido pelo próprio homem.
A Bíblia nos fala de uma transformação radical que não pode ser feita pelo próprio homem, mas tem que ser operada por Deus, onde ele vai se despojar do velho homem e se revestir de um novo homem, uma transformação total, não uma mera correção de atitudes mas uma transformação de essência.

O homem não precisa de um pequeno retoque para se tornar aceitável diante de Deus, ele precisa ser totalmente transformado, precisa que o seu coração de pedra seja arrancado e seja colocado um coração de carne.
A tarefa de transformar vidas de homens não é algo fácil que o próprio homem pode conseguir, nem mesmo os melhores métodos de transformação já desenvolvidos pelo homem pode levá-lo a transformação que ele precisa, nem a maior força de vontade que já foi vista sobre a terra é útil na restauração que o homem precisa sofrer.
Jeremias nos mostra a grandeza de tal tarefa quando afirma: "Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal."
Esta é a situação do homem, totalmente acostumado a fazer o mal, com o seu coração totalmente corrompido de forma que não pode mais escolher entre o bem e o mal.

Mas no meio de todo este quadro há uma esperança para o homem, uma transformação tão radical quanto a que ele precisa, uma transformação que vai mudar toda a sua essência, que vai trocar todos os seus valores.
Cristo descreve esta transformação em João 3, quando fala de um novo nascimento, nada dessa velha vida serve para ser reaproveitado então o homem tem que nascer de novo. 

O processo de mudança também é bem explicado pelo apóstolo Paulo, dizendo: ...no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.

Podemos ver descrito aqui o que cremos ser o processo correto para a transformação na vida daquele que tocado por Deus. Podemos ver que ele tem que abandonar as velhas práticas que antes faziam parte de seu viver diário, o que nós podemos chamar, usando a terminologia bíblica, de despojar.
E uma vez despojado, ou seja, retirado tudo aquilo que estava contaminado no homem, toda a sua velha natureza, ele pode agora ser revestido de uma nova natureza, uma natureza agora capaz de novo de se relacionar com Deus, e auxiliada pelo Espirito Santo a poder de novo escolher a fazer o bem.

Assim o homem consegue esta transformação, primeiro sendo transformado pelo Espirito Santo, dando a ele nova vida e depois agindo em cooperação com Espirito Santo buscando uma vida de santificação, ou seja, sendo de novo restaurado a imagem de Cristo, como fora criado.
A melhor definição de santificação dada é a do apóstolo Paulo, quando ele afirma: "E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito." 

Podemos notar aqui todos os passos da transformação. Primeiro nosso rosto foi desvendado, foi restaurada a nossa visão, ocorreu a nossa regeneração. E em seguida nós somos auxiliados pelo Espirito Santo a nos tornarmos a imagem de Cristo de forma gradual.
A fonte de revelação geral é o que Deus colocou a disposição de todos os homens de todas as épocas e lugares para que eles possam saber como viver uma vida que agrada a Deus, mesmo sem conhecer a este Deus. 

Como agentes dessa revelação nós temos a natureza, o salmista nos mostra todas as pessoas da terra tem acesso a este conhecimento:  
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor.
Deus se revelou a todos os homens para que todos pudessem ter O direito de conhece-Lo, mas o homem não valorizou este conhecimento trocando-o por várias outras fontes de sabedoria mundana, o apóstolo Paulo nos mostra o que o homem fez com esta revelação de Deus:
A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;
Aqui o apóstolo deixa claro que Deus deixou ao homem a verdadeira fonte de conhecimento mas ele perverteu esta fonte com a sua injustiça, e por isso eles não tem desculpas a apresentar diante de Deus, como se não conhecessem a verdade, porque foram eles que apagaram a verdade divina de suas vidas.
Paulo descreve assim seu valor: Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.
Neste texto podemos ver seu alto valor para o aconselhamento bíblico, ela é útil para: ensinar, repreender, corrigir e educar. E ainda tem o mesmo propósito do aconselhamento bíblico que é o de levar todo homem a maturidade em Cristo visando a glória de Deus.
A Bíblia diz que devemos nos colocar aos pés de Jesus para seguí-lo (Lucas 9:23). Também é utilizada a sede do homem de buscar significado para a vida e a Bíblia nos ensina que o significado da vida esta em temer a Deus (Eclesiastes 12:13). 

O homem também busca, a todo custo, evitar a dor e conseguir prazer, mas o ensino bíblico é que passaremos por problemas enquanto estivermos aqui na terra, mas temos a certeza de que um dia não mais veremos a dor e o sofrimento (Apocalipse 22:1-5).
Logo, torna-se evidente que a motivação humana, por mais atraente que possa parecer aos nossos olhos, não é eficaz e nem pode ser alcançada enquanto nós vivermos aqui nesta terra, cabe, portanto, ao conselheiro bíblico desviar a visão do aconselhado do supostos benefícios que ele pode conseguir enquanto estiver aqui na terra para levá-lo a contemplar as recompensas dadas por Deus para aqueles que crêem Nele.


MARCOS EMANOEL P. DE ALMEIDA

APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...