segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 3)


 
 
A PERSEGUIÇÃO E O TRIUNFO

 

Davi foi escolhido por DEUS para suceder o primeiro rei de Israel: Saul, mas para isso tinha que passar no teste em que Saul foi reprovado: “Amar e respeitar o SENHOR”

 

Jesus nos ensina este princípio: Aquele que vos ouve a mim me ouve; e quem vos rejeita a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou ( Lucas 10: 16 ).

 

 

Saul havia feito muitas coisas erradas e Deus já estava pensando em levantar outro rei segundo seu coração. Deus havia colocado no coração do profeta Samuel que este deveria encontrar outro rei para Israel.

 

Samuel começa sua missão. Vai até Belém e entra na casa de Jessé. Lá encontra Davi, o filho caçula de Jessé, que imediatamente é ungido rei na presença do pai e dos irmãos, (1 Samuel 16).

 

A partir daquele momento o Espírito do Senhor estava sobre Davi.

 

Para Deus Davi seria o novo rei de Israel. Porem, este ainda não havia tomado posse como rei, pois Saul ainda estava no poder.

 

Com isso, a cisão entre Saul e Samuel se tornou irreparável. Com o tempo, Saul começou a ficar mais deprimido e foi perdendo o controle da situação. No meio desse “descontrole emocional”, Saul encontrou Davi.

 

Os súditos do rei propuseram que este pudesse ouvir musica para melhorar seu espírito abatido. Eles falaram de um certo Davi, um jovem pastor de Belém, com uma bela voz, tocador de harpa. Saul mandou buscar Davi.

 

 

Ao ver a quantidade de dons e talentos de Davi, o rei se encantou e o acolheu com todas as honrarias, convidando-o a morar no palácio real (1 Samuel 16,18-23). Saul se apegou demais a Davi, fez dele um fiel escudeiro, levando-o para a corte e tratando-o como a um filho.

 

Davi e Jônatas, o filho mais velho de Saul e futuro sucessor do reino, logo se tornaram muito amigos e permaneceram fieis um ao outro por toda a vida. O rei voltou a sorrir e a depressão havia desaparecido.

 

Porem, mal sabia o rei Saul que ele havia trazido para a sua casa o seu sucessor. Mesmo Davi, sabendo da sua unção pelo profeta Samuel jamais tentou destronar Saul ou a usurpar do trono. Pelo contrario, ficou quieto esperando o “tempo de Deus” .

 

Aparece um enorme guerreiro na história. Os Filisteus queriam atacar Israel, eram representados por Golias, verdadeiramente um exagero de soldado: forte, destemido que impunha medo e respeito. Golias provocou Israel pedindo um representante para enfrentá-lo e quem vencesse a luta (corpo a corpo) ficaria com o total domínio de um povo sobre o outro.

 

Saul ouviu a provocação e ficou com medo. Ninguém se habilitou a enfrentar esse destemido Golias. Davi que estava pastoreando o rebanho do seu pai Jessé ficou sabendo da provocação de Golias e que ninguém tinha coragem de enfrentá-lo.

 

Diante dessa eminente ameaça, o próprio Davi se apresentou diante do Rei Saul dizendo que ele iria enfrentar o gigante. O rei resistiu mas Davi o convenceu dizendo que Deus estava com ele e que o Senhor haveria de dar esta vitoria a Israel.

 

O rei então consentiu e Davi, armado apenas com cinco pedras e um estilingue (funda) foi ao encontro de Golias. O gigante riu de Davi e de todo povo de Israel pela escolha do seu oponente.

 

A luta teve inicio e quando Golias foi tirar sua espada para aniquilar a vida de Davi, este pega a funda com as pedras, faz um boleio no ar e acerta a testa do gigante. Golias cai por terra e imediatamente Davi corta-lhe a cabeça.

 

Com esta vitoria a fama de Davi cresceu. A cidade inteira não comentava outra coisa. Davi era o herói. Entre o povo se dizia: “Saul matou mil e Davi matou dez mil” (1 Samuel 18, 7) para dizer a superioridade de Davi em relação a Saul.

 

O rei Saul começou a ficar irritado com tanta manifestação de afeto, carinho e elogios que Davi começou a receber. O rei sentiu ciúmes de Davi porque o povo o considerava herói em Israel.

Por todas as esquinas e praças o nome de Davi era falado, cantado e honrado. O ego de Saul não podia suportar aquilo. Sua vaidade endureceu seu coração. Ele não podia suportar aquela situação.  

 

Aos poucos aquela admiração que ele sentia em relação a Davi, se transformou num ódio violento e mortal. Ele não conseguiu conviver com o brilho e a fama de outra pessoa, morando no palácio e sendo reconhecido pelo povo.

 

Nessa altura Saul já era um homem velho, sem espiritualidade, repetitivo nos seus discursos, abusava do poder que lhe foi entregue, não media as conseqüências dos seus atos, era inconsequente.

 

Com este quadro acima, o rei perdendo a fama, já não era mais o centro das atenções, todos falavam e comentavam o nome de Davi.

 

Todos queriam Davi, gostavam de ouvir Davi que era gentil, simpático, sabia acolher as pessoas, era sensível, era honesto, transparente, exalava espiritualidade por onde passava, quando falava tocava o coração das pessoas, partilhava seus dons e talentos, as pessoas gostavam de visitar o palácio para ver Davi que a todos recebia com um sorriso e alegria.

 

Ninguém mais queria saber de Saul, que ficou obsoleto, porem, abusava do seu poder de rei. A unção estava com Davi. O povo percebia isso.

 

A fama de Davi crescia por aquilo que ele era. Jamais quis diminuir a autoridade do Rei, pelo contrario, sempre o respeitou e o honrou porque este ainda era o rei, apesar de saber que os olhos do Senhor já não estavam mais sobre ele. Mas ainda era o rei e, como tal, merecia todo o respeito.

 

A fama de Davi definitivamente incomodou o rei e sua corte. Não havia outra escolha a não ser tirar Davi do Palácio, eliminar a sua fama, aniquilar o seu nome, matar a sua pessoa. A sentença já estava decretada.

 

O carrossel do mal começou a andar. Os acordos e as conspirações internas eram visíveis. Enquanto Davi defendia o palácio e o Reino de Israel, enquanto Davi trabalhava pela expansão e boa fama do Reino...  O rei e seus súditos armavam as ciladas e armadilhas para tirar Davi do convívio entre eles.

 

E para isso, certamente, não mediram esforços. Muita mentira, muita traição, muito engodo, muita maldade...

 

Esse era o contexto da corte do rei. A sentença já estava decretada: morte a Davi. Todos, no palácio, (creio que nem todos) olhavam para Davi com desprezo, com antipatia. Mas mesmo assim, Davi continuou tratando a todos com respeito, porque ele era assim.

 

Mesmo vendo a ação do mal, ele jamais mudou seu comportamento em relação as pessoas que moravam e trabalhavam com ele. Talvez isso fazia com que a raiva aumentasse ainda mais nos seus rivais.

 

Davi que só fazia o bem, não lhe restou outra saída: teve que deixar o palácio. O rei ainda não sabia que a unção estava com Davi. E Davi teve que sair daquela situação para salvar sua própria vida.

 

Saul não se cansava de armar ciladas e armadilhas para destruir Davi. Este saiu do palácio. Mas a perseguição continuou. Saul tentou convencer ate mesmo o próprio filho Jônatas a matar Davi.

 

Porém, no palácio havia gente boa e Jônatas jamais ergueu sua mão para ferir ou atacar seu amigo. Jonatas também preferia dar seu posto de rei para Davi.

 

Davi se escondeu por varias vezes pois Saul estava obcecado em matar o “ futuro Rei” .Davi poderia ter se vingado por várias vezes, mas não o fez.

 

Davi também conhecia a vida do Rei e onde residia seus pecados do passado. Mas este nunca foi o método utilizado por Davi, nunca quis pagar o mal com o mal.

 

Mas Deus sempre esteve ao lado os perseguidos e aos poucos um a um do palácio do Rei foi sendo aniquilado. Todos foram morrendo ou foram mortos, inclusive o próprio Rei Saul que cometeu suicídio.

 

Infelizmente nesta trágica saga, muitas pessoas boas foram mortas, inclusive Jônatas, amigo fiel de Davi.

 

Diante de uma guerra de vaidades e ciúmes, de inveja e calunias, muitos ficam feridos e acabam morrendo. O mal não seleciona suas vítimas.

 

Essa é a historia de Saul e Davi.

 

Apesar da saída de Davi do Palácio, mais tarde ele voltou ainda mais forte. Ele voltou com REI de ISRAEL e seus oponentes tiveram seus nomes riscados da face da Terra.

 

Que ninguém ouse sabotar, aniquilar, caluniar, difamar, destruir a FAMA dos HOMENS DE DEUS. Deus vem ao encontro para Defender!

 

As histórias da Bíblia muito nos orientam. É de impressionar que, apesar de muitos e muitos anos se passarem, a Ciência e a Tecnologia avançarem de maneira espantosa, o comportamento humano continua o mesmo.


A saga de Saul e Davi abre nossos olhos a muitos aspectos: todos nós nascemos com dons e talentos. Usá-los a favor de Deus é prosperar. Ter em mente que acima de Deus ninguém está é a chave do sucesso eterno.


Davi e Saul vivem nos dias atuais. O caráter de cada um deles se torna evidente quando a eles são delegados cargos de liderança em organizações empresariais e sociais.

 

Saul 'é capaz de tudo' para atingir sua meta, custe o que custar. Davi por sua vez, faz uso de sua condição de líder para servir, orientar, promover a paz e harmonizar ambientes.

 

Ele respeita hierarquias e espera o momento de sua promoção.


A Bíblia nos ensina através da históra de Saul e Davi que o poder é dado a quem merece, a quem se propõe a promover o bem comum, a solidariedade, o amor ao próximo e que o poder usado para o mal não prospera. Saul morre e Davi se eterniza.


Nos dias atuais temos diversos exemplos de pessoas que se imortalizaram, por terem se espelhado em Davi e usado seus dons e talentos para fazer a vontade de Deus

 

Triste pensar como a inveja pode destruir até mesmo um Rei escolhido por Deus. Saul perdeu seu reinado por suas próprias mãos. Se Deus um dia o escolheu para ser Rei é porque tinha atributos para tal.

 

Esta história nos faz pensar que todo aquele que tem a missão de evangelizar, ser portador da palavra de Deus, devem estar em constante oração para que as vaidades humanas não os desviem desta sublime missão.

sábado, 7 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM SAUL (PARTE 2)


 

Saul e Davi foram ambos Ungidos pelo mesmo profeta, receberam o mesmo ESPÍRITO SANTO do mesmo DEUS de Israel, mas seus destinos foram completamente diferentes.

 

Saul será para sempre lembrado como aquele que amou mais o poder e seu trono do que seu DEUS.

 

Ele persegue Davi por inveja, era o líder que recebeu o Espírito Santo e o entristeceu e, então, passou a receber um espírito imundo. É uma história triste, mas é real e bíblica.

 

Saul morre pela sua própria espada, e leva também à morte seus filhos e sua posteridade. Além do trono perde também sua glória e torna-se uma vergonha.

 

Assim é o destino daqueles que não obedecem completamente  a Deus, e a única coisa que se aproveita de sua vida é um exemplo a não ser seguido.

 

Davi foi ungido à semelhança de Saul, mas seguiu um caminho diferente: Preferiu não reagir às perseguições de seu líder, mas submeteu-se a Deus para guardá-lo e julgar sua causa.

 

Davi escolheu a porta estreita e o caminho mais difícil da submissão e esperou em Deus. Deus entregou Saul nas mãos de Davi, mas, mesmo assim, ele não o atacou e preferiu dizer: “Deus me guarde de estender a mão contra o Ungido de Deus (1 Samuel 24:6).

 

 

De todos os personagens na Bíblia, Saul é certamente um dos mais trágicos. Alguém cuja destruição é o resultado de um defeito de caráter que poderia ter sido superado se tivesse sido percebido e confrontado.

 

 

O defeito de Saul foi sua arrogância e sua obsessão com a glória e o poder. Ele nunca compreendeu que Deus o havia escolhido a despeito de sua fraqueza, não porque ele era alguém superior.

 

Simplesmente era o homem certo para assumir a liderança em um momento de grande transição em Israel, mas não era alguém completamente à altura da tarefa.

APRENDENDO COM LUCIFER

 


E DE REPENTE A PERFEIÇÃO FALHOU...

Lúcifer é de longe o personagem mais odiado dos leitores da Bíblia Sagrada.

O que aconteceu com Lucífer?   O que entrou no seu coração que fez com que ele desejasse ser igual a Deus?

Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura...Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.    (Ezequiel 28:12-15)

O rei de Tiro é um símbolo de Lúcifer, era a perfeita figura de Satanás. Lúcifer foi criado perfeito até que entrou iniquidade nele.

Como um anjo criado perfeito poderia se tornar pecador em um lugar perfeito? Simples, Ele também tinha livre -arbítrio, ele também tinha poder de decisão.

Seja o que for que a Bíblia queira dizer quando diz que Lúcifer era "perfeito" em seus caminhos, não significa que o potencial para o mal não existia.

Qualquer que seja o significado de "perfeito" obviamente não excluía a possibilidade de se fazer o mal.

Explicar o pecado não é dar desculpas. Deus é um Deus de amor (leia 1 João 4:8 e 16) e amor não pode ser forçado. Não se força ninguém a amar. Nem mesmo Deus sendo o próprio AMOR pode forçar as pessoas a amarem e O obedecerem.

SE DEUS FORÇASSE O AMOR, NÃO SERIA MAIS AMOR. O AMOR DEVE SER LIVRE PARA SER AMOR DE VERDADE.

Deus não força obediência nem aos anjos, nem aos homens

Deus criou Lúcifer livre para amar ou deixar de amar. Lúcifer estava livre para não amar a Deus também e o orgulho entrou no coração dele e ele sentiu-se superior as demais criaturas de Deus e quis ser alguém importante.

Estar no poder, dirigir as coisas, ter controle sobre tudo. Lucifer almejou tudo isso. Só que Lúcifer não é criador, Lucifer é criatura. Uma criatura não cria nada, apenas copia o que foi criado ou distorce a verdade existente.

Lúcifer é o pai da mentira, fato comprovado por Jesus, com suas próprias palavras ele disse as pessoas pecadores e hipócritas de seu tempo:

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

(João 8:44) 


Isto prova que Deus não força obediência e que as pessoas tem livre escolha para seguir a verdade ou viver na mentira. Deus continua não forçando obediência aqui na terra. Jesus nunca forçou alguém a segui-lo.

O que esta liberdade significa para nós hoje? O que Lucifer pode fazer de mal ainda hoje?

Que tanto Lucifer como os humanos continua agindo, decidindo e escolhendo, existindo e tendo também oportunidades de agir livremente e até Ele se submete a Deus, porque quando alguém Lhe obedece Lucífer não tem como agir. 

Os princípios de Deus são imutáveis, as leis de causa e efeito são perfeitas, tudo que o homem plantar também ceifará. Se planta mentiras colherá mentiras e Lúcifer agradece e faz a festa, reina. Se o homem planta verdades e vive por elas, é protegido por Deus e o maligno não os toca 

Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. (1 João 5:18)
Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará, e guardará do maligno. (2 Tessalonicenses 3:3)

Até certo ponto Satanás tem que pedir permissão para fazer algo. Sem permissão dos homens e De Deus, Lúcifer não pode fazer nada .

Em todo caso, tudo está no controle de Deus e de seus propósitos.   

De que lado você está?       Não deis lugar ao diabo. (Efésios 4:27)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM DÉBORA




Débora era esposa, conselheira, juíza e heroína de guerra. A Bíblia não nos revela muito sobre Débora, mas sabemos que ela era estimada pelo seu povo.

Numa cultura estritamente masculina e patriarcal dos tempos antigos no Oriente Médio, Débora fez a diferença.

E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.   (Juízes 4:4)

O segredo do sucesso de Débora era sua boa reputação com Deus.

Na época dos juízes, uma mulher se torna líder de Israel. Pelos nossos padrões, ela também era uma candidata improvável para essa tarefa tão relevante. 

A Bíblia fala pouco sobre suas credenciais, a não ser que era esposa e mãe (Juizes 4.4; Juizes 5.7), o que não a qualificava para dirigir um país. 

Porém, Débora tinha a mesma vantagem que o famoso rei Davi: ela tinha fé em Deus.

Numa época em que Israel andava aos tropeços e cada homem fazia aquilo que parecia certo aos seus próprios olhos (veja Juizes 17.6; Juizes 21.25).

Deus escolheu uma mulher de grande fé que estava disposta a segui-lO em obediência.

Uma das conversas mais interessantes em todo Antigo Testamento aparece nesta história (Juízes 4:8). 

A história começa sob o controle de um país estrangeiro, por causa dos pecados de Israel.

O povo de Israel clama ao Senhor por libertação. Falando pelo Senhor, Débora ordena a Baraque, um general do exército israelita: 

leve dez mil homens e lute contra o inimigo. Débora promete que o Senhor lhe dará a vitória sobre o exército de Sísera (Juízes 4:6-7).

Mas Baraque concorda em avançar sob uma condição: a própria Débora deveria ir com ele à batalha.

Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.   (Juízes 4:8)

Débora havia dito a Baraque que o Senhor Deus prometeu a vitória. Mas Baraque ainda recusa lutar se Débora não for com ele.

Por quê esta insistência? 

Porque a fé de Débora em Deus e seu relacionamento íntimo com Ele eram bem conhecidos e todos reconheciam que ela era usada por Deus. 

Nem mesmo um exército, com todas as armas, bem equipado, estava disposto a avançar sem ele.

Era a própria pessoa de Deus que Débora simbolizava, que Baraque queria ter consigo. Baraque pensava que, se essa mulher de Deus estivesse lá, na batalha eles nunca perderiam.

A história não termina com a derrota do exército inimigo e de Sísera. 

Mesmo antes da batalha começar Débora profetiza e disse a Baraque que Sísera seria morto “às mãos de uma mulher” (Juízes 4:9).

E tudo aconteceu conforme ela disse, uma morte trágica para o inimigo:

Porém Sísera fugiu a pé à tenda de Jael, E Jael saiu ao encontro de Sísera, e disse-lhe: Entra, senhor meu, entra aqui, não temas. Ele entrou na sua tenda, e ela o cobriu com uma coberta. Então ele lhe disse: Dá-me, peço-te, de beber um pouco de água, porque tenho sede. Então ela abriu um odre de leite, e deu-lhe de beber, e o cobriu.E ele lhe disse: Põe-te à porta da tenda; e há de ser que se alguém vier e te perguntar: Há aqui alguém? Responderás então: Não. Então Jael, mulher de Héber, tomou uma estaca da tenda, e lançou mão de um martelo, e chegou-se mansamente a ele, e lhe cravou a estaca na fonte, de sorte que penetrou na terra, estando ele, porém, num profundo sono, e já muito cansado; e assim morreu. E eis que, seguindo Baraque a Sísera, Jael lhe saiu ao encontro, e disse-lhe: Vem, e mostrar-te-ei o homem que buscas. E foi a ela, e eis que Sísera jazia morto, com a estaca na fonte. (Juízes 4:17-22

Deus dá habilidades e aptidão para qualquer pessoa seja ela do sexo masculino ou feminino, para trabalhar para Ele, basta estar disposto a obedecer.

Deus queria usar as mulheres de um modo especial para dar vitória a Israel. 

Deus também queria que os homens soubessem que Ele estaria usando as mulheres para cumprir seus propósitos ontem, hoje e sempre.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM ISAQUE





A BENÇÃO DE ISAQUE

"Depois [Isaque] subiu dali a Berseba. Apareceu-lhe o Senhor naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, pois eu sou contigo; abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, meu servo. Então edificou ali um altar, e invocou o nome do Senhor. Armou ali a sua tenda, e os seus servos cavaram um poço" (Genesis 26.23-25).

Este é o diário de Isaque. Registra o que ele fez num único dia, pois, após ter acampado no vale de Gerar, abriu os poços cavados por Abraão, seu pai, e que haviam sido entulhados pelos filisteus, povos inimigos.

Desta vez Isaque estava em paz, os poços estavam sendo desentulhados e ele começava a prosperar, Deus estava no negócio e tudo vira benção.

Nesse ponto, vai a Berseba, onde recebe a bênção de Deus, e, ao surgir do novo dia, erige um altar, arma uma tenda e abre um poço, tão indispensável à vida.  

Isaque segue o exemplo de seu pai Abraão em tudo que faz, a partir do momento que é abençoado, ergue um altar e adora a Deus

Nestas três palavras, há implicações profundas para a vida de qualquer família.

Isaque trabalha honestamente, recebe a provisão, a direção e proteção de Deus.

Extraímos algumas lições com as atitudes de Isaque: O poço é a representação do trabalho. Na cultura dos pastores de Israel, o poço era essencialíssimo à existência.

Aliás, não é preciso ir longe: onde não há água encanada, nas áreas rurais, poços,  são imprescindíveis. Do poço viria a água para ABASTECER homens e gado: sem água, a vida perece.

Em toda a Bíblia, a água é símbolo de satisfação de sede profunda: "Tu visitas a terra, e a refrescas; tua enriqueces grandemente. O rio de Deus está cheio de água, para dar cereal ao povo, pois assim a tens preparado" (SALMOS 65.9).

E, ainda, "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas"  (Salmosl 23)

E como Deus dá os poços para as necessidades físicas, biológicas, também dá água viva para satisfazer as demandas espirituais (Isaias 55) (João 4:10-14).

O poço representa uma circunstância em nossa vida: o trabalho, que na Escritura Sagrada significa a rotina pela qual nós ganhamos o pão nosso de cada dia.

"Armou ali a sua tenda" (A TENDA)

É a vida familiar, a vida comum, as relações domésticas. A tenda representa deveres, lealdades, afeições, e está sob a proteção da comunhão com Deus.

· A alegria das pequenas vitórias diárias; · O agradecer voltar para casa ao fim do dia; · O crescimento dos filhos; · O desenvolvimento deles na escola, na vida. De repente são adolescentes, jovens, e não vimos isso acontecer... A tenda é a vida da família.

"... edificou ali um altar" (O ALTAR)

Com o altar, Isaque expressava seu amor e devoção a Deus, assim como fez seu pai Abraão.

Neste quadro do Antigo Testamento, porém, encontramos homens que fizeram da devoção, do culto, da adoração o interesse primário de suas vidas. Essa a razão de o altar ter sido levantado em primeiro lugar. Antes, mesmo, da tenda e do poço.

No altar, você ora pelos filhos; por sua vida profissional, conjugal, emocional e espiritual. Ore ao Deus que ama as famílias, porque Ele é o mesmo que salva as famílias.  

O altar é uma expressão da bênção de Deus sobre o poço e a tenda, o trabalho e a vida familiar, e essa bênção se expressa em comunhão e conforto espiritual.

Isaque nos ensina sobre todas estas prioridades importantes

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM SANSÃO (PARTE 1)



UM HOMEM DE DEUS QUE FICOU CEGO 


Sansão foi um cara especial no sentido que foi mencionado na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11.


Deus escolheu Sansão mesmo antes de seu nascimento, para fazer cumprir seus propósitos.


Deus escolheu a mãe de Sansão e disse: Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus. (Juízes 13:5)


Sansão estava designado para se tornar um grande líder para Deus, mas acabou sendo um escravo cego do povo que deveria derrotar. Foi enganado por uma mulher astuta e foi humilhado e zombado por seus inimigos


Os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um moinho no cárcere.
(Juízes 16:21)


Sansão falhou em cumprir a promessa de que devia libertar Israel do jugo dos inimigos filisteus. Sansão brincou quando devia estar alerta e vigiando em todo tempo


Sansão, ao invés de agir em sua função de herói, acha-se “cego em Gaza” e inferior a um escravo.


Sansão não alcançou a grandeza que Deus tinha planejado para ele. Sansão brincou com o pecado e se feriu gravemente.


Deus pode ter grandes planos para nós. Mas, desobedecendo a Deus e brincando com o pecado, podemos impedir aqueles planos de se cumprirem.


A história de Sansão ensina que Deus fará coisas maravilhosas por nós quando O deixarmos trabalhar em nós “tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a vontade Dele (Filipenses 2:13)


Todos nós precisamos ser muitos cautelosos e cuidadosos. Deus pode nos ajudar a alcançar o melhor de nossas habilidades só até onde Lhe permitirmos


Sansão falhou em sua missão, porque brincou com o pecado, brincou de ser um cristão poderoso e perdeu a unção.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 2)


 

 

A  DISCIPLINA DOS FILHOS
 
A questão da disciplina dentro da família encontra-se bem tratada na Palavra de Deus:
“Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”.


OS FILHOS PRECISAM DA DISCIPLINA DOS PAIS: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? (Hebreus 12:5-11)

Esse simples texto da Bíblia que lida com a questão da repreensão e castigo resume muito bem a essência da disciplina.
O texto inteiro foi baseado no seguinte versículo de Provérbios: “Meu filho, não despreze a disciplina do SENHOR nem se magoe com a sua repreensão.” (Provérbios 3:11) escrito por Salomão

Não há livro em toda a Bíblia que contenha mais orientação sobre disciplina de filhos do que Provérbios.

APRENDENDO COM OS PROVÉRBIOS

O que Deus fala aos pais através de Provérbios todos estes escritos por Salomão, o mestre da sabedoria:

Nas muitas orientações que escreveu sobre correção de filhos, Salomão não foi influenciado por costumes de sua família nem pela cultura ao seu redor. Ele estava sem condições de escrever com base na própria experiência, pois ele e seus irmãos não sabiam o que era receber disciplina do pai, o Rei Davi.

Foi a inspiração direta de Deus que o levou a sustentar a posição não de seu pai nem de sua cultura nem de seu próprio coração, mas de Deus na questão da disciplina física.

A sabedoria de Deus o capacitou a entender e ver o que mesmo seu pai e Samuel não viam. Deus, através da sabedoria de Salomão em Provérbios, ensina:

“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios 13:24)

“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.”
(Provérbios 20:30)

“É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem.” (Provérbios 22:15)

“Todas as crianças são sem juízo, mas correção firme as fará mudar”. (Provérbios 22:15)

“Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte”. (Provérbios 23:13-14)

“É bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha”. (Provérbios 29:15)

“Umas palmadas surra e um aviso produzem sabedoria, mas uma criança sem disciplina envergonha sua mãe”. (Provérbios 29:15)

Contudo, embora favoreça surras com vara, a Palavra de Deus não apoia o excesso e a violência: “Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas nunca com violência”. (Provérbios 19:18)

“Discipline seus filhos enquanto você ainda tem a chance; ceder aos desejos deles os destrói”. (Provérbios 19:18)

Portanto, a Palavra de Deus não aceita nenhum tipo de excesso — nem falta de disciplina, nem surras violentas que colocam a vida da criança em risco.

A Palavra de Deus pode não ter sido escrita por especialistas em psicologia, mas uma Mente Sábia está por traz de sua orientações. Trocar essas orientações por conselhos e leis da moda podem trazer alívio e acomodação no presente, mas também o espectro de um futuro incerto e sombrio, pois não há indivíduo ou sociedade que tenha experimentado sucesso rejeitando as orientações da Palavra de Deus.

A disciplina e os castigos fazem parte da família espiritual e humana - Assim como Deus disciplina seus próprios filhos espirituais, ele também quer que os pais aqui na terra disciplinem seus próprios filhos.

Embora as medidas de Deus contra a teimosia, rebelião e desobediência de seu povo sejam extremamente enérgicas e duras, ele limitou as ações enérgicas dos pais à utilização da vara em casos de necessidade.

No Novo Testamento, o Senhor Jesus se utiliza de repreensões e castigos para lidar com a desobediência de algumas igrejas. Uma das igrejas recebeu a censura do Senhor - (Apocalipse 2:20-23 NVI)

Deus cuida de sua família espiritual, educando-a, treinando-a e castigando-a, e ele nos deixou o Livro de Provérbios a fim de que também eduquemos, treinemos e castiguemos de maneira adequada nossos filhos. A educação de crianças de Provérbios pode ser resumida num só versículo: “Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele”. (Provérbios 22:6)

Com os conselhos sábios de Provérbios, os pais podem treinar seus filhos a andar no caminho do comportamento bom e certo, e até o fim da vida eles praticarão o que aprenderam e evitarão os maus comportamentos.

Ninguém é mais sábio do que Deus em matéria de criação de filhos. Nenhum livro da Bíblia fala tanto de sabedoria quanto Provérbios.

E ninguém na terra foi mais sábio do que Salomão, pois sua sabedoria vinha de Deus.
Assim, a sabedoria de Deus juntamente com a sabedoria de seu servo Salomão produziram os conselhos mais sábios que os pais precisam para desempenhar a responsabilidade de treinar seus filhos no bom caminho.

“O tolo pensa que sempre está certo, mas os sábios aceitam conselhos.” (Provérbios 12:15)

“Quem anda com os sábios será sábio, mas quem anda com os tolos acabará mal.” (Provérbios 13:20)

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